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Resultados 8 recursos
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Este trabajo pretende reflexionar sobre las narrativas decoloniales en historia de la psicología, buscando descripciones locales únicas, alejadas de los modelos narrativos genéricos en la comprensión del despliegue de este conocimiento. Más específicamente, exploraremos el caso del laboratorio de psicología experimental instalado en el Pedagogium bajo la dirección de Manoel Bomfim, en Río de Janeiro. Para ello, además de las herramientas de los estudios de laboratorio, es fundamental comprender la producción de laboratorios desde las redes locales, como lo indica la Teoría del Actor-Red y la Epistemología Política. A partir de esta doble referencia, proponemos diferentes preguntas de la historiografía tradicional sobre el surgimiento de los laboratorios de psicología: es fundamental indagar sobre el relevamiento de sus personajes, sus funciones y su perfil institucional. La discusión se centrará en la insuficiencia de la comprensión tradicional del tema, en las diferencias entre cómo las narrativas coloniales y decoloniales conciben la relación entre el material de archivo y las matrices de inteligibilidad y en las consecuencias historiográficas y metodológicas de esta relación.
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O objetivo do trabalho é propor novos caminhos para a historiografia da psicologia no Brasil. Parte de uma crítica que retoma aos primeiros ensaios e prossegue até mais recentemente, para argumentar que personagens, instituições, modelos e práticas científicas são ordenados por um roteiro que delimita a historiografia e suas possibilidades de narrativa. A partir desta crítica, duas perspectivas historiográficas são propostas: uma que explora controvérsias que ocorreram nas três primeiras décadas do século XX, casos que mobilizaram médicos, jornalistas, a polícia, a Igreja Católica, grupos espíritas e outros setores da sociedade civil. O objetivo é mostrar que uma controvérsia em torno de uma obra, um instituto ou uma certa forma de compreender as perturbações da alma e tratá-las, pode ser vista como constitutiva da própria história. Por outro lado, do conhecimento de grupos que disputaram por outras concepções de ciência e de Homem, conduzir ao limite a identificação das diferenças e se questionar: é possível uma narrativa sem as paisagens que a nós são tão familiares? A segunda perspectiva representa um abandono da própria Psicologia, tal como se conhece, para explorar todo e qualquer vestígio de psicologia na História do Brasil, no mesmo recorte cronológico. A tese analisa outras três, escritas e praticadas por outros psicólogos que, por meio da observação e da experiência pessoal, interrogaram o tempo presente para compreender os brasileiros, a vida cotidiana, personalidades da política ou os problemas do Brasil. Ao trilhar outros caminhos, o trabalho procura ampliar os horizontes da historiografia.
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Este estudo trata de uma discussão no campo da história da psicologia no Brasil sobre a questão da originalidade e da autoria de algumas obras publicadas em território nacional. A partir de uma crítica a uma concepção de que os psicólogos brasileiros historicamente importam modelos estrangeiros, busca-se trabalhar alguns elementos autorais e aspectos nacionais presentes no interior de algumas obras publicadas no início do século XX. As obras aqui analisadas constituem-se de alguns manuais, os Testes ABC de Lourenço Filho e outras publicações fora do escopo médico e pedagógico. Com isto, propomos uma reflexão sobre a historiografia e como ela reproduz uma hierarquia na produção de conhecimento. Finalizamos a discussão com uma leitura a partir da expressão "Ciência Desembarcada" de Henrique Cukierman e algumas noções propostas por Vilém Flusser em sua Fenomenologia do Brasileiro, apontando para a possibilidade de se narrar uma história que não se reduza a aplicações de modelos estrangeiros, mas que de fato possui contornos brasileiros.
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Este artigo pretende estabelecer uma discussão acerca da produção de pioneiros nas narrativas em história da psicologia. Essa discussão historiográfica tem como fio condutor um personagem na história da psicologia no Brasil: o psicólogo polonês Waclaw Radecki (1887- 1953). Por algumas décadas Radecki foi brevemente mencionado nos textos de história da psicologia, mas a partir da década de 1980 foi constituído como um pioneiro da ciência psicológica no Brasil. Desde essa operação histórica, os discursos sobre Radecki passaram a atribuir a este personagem um papel de relevo na história da psicologia. Analisamos o caso de Radecki por meio de outro personagem, Wilhelm Wundt, considerado pela historiografia clássica como “pai” da psicologia experimental. Neste caso, propomos que Radecki tenha sofrido um processo semelhante, na medida em que as narrativas o consideram um pioneiro da psicologia no Brasil. A discussão do texto finaliza problematizando uma historiografia que produz e pavimenta as suas narrativas com os seus respectivos heróis e pioneiros, e que narra um percurso histórico da psicologia em direção a uma suposta autonomia e progresso científico, atentando para a possibilidade de se construir outras histórias que fujam desta narrativa épica.
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Autor
Tipo de recurso
- Artigo de periódico (4)
- Seção de livro (2)
- Tese (2)
Ano de publicação
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Entre 2000 e 2025
(8)
- Entre 2010 e 2019 (3)
- Entre 2020 e 2025 (5)