A sua pesquisa
Resultados 5 recursos
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Pessoas estão chegando aos cem anos desfrutando de saúde física e mental. Esta pesquisa, a partir de uma abordagem qualitativa, buscou compreender os significados dados à velhice avançada por centenários. Participaram do estudo 12 idosos (as), viúvos (as), com idade entre 96 e 104 anos (oito mulheres e quatro homens). Os dados foram coletados por meio de um questionário biosociodemográfico e um roteiro de entrevistas, que continha três perguntas disparadoras: A que atribui ter vivido tanto? Como descreve os vários momentos de sua vida? O que guarda de mais significativo em sua vida? As entrevistas foram analisadas utilizando a Análise de conteúdo descrita por Minayo. Da análise temática das narrativas destacaram-se as categorias: longevidade, experiências de vida e memórias significativas. Concluiu que, ao lado da diminuição das capacidades sensoriais e motoras, há uma continuidade do sentimento de si que, conjuntamente com a espiritualidade/religiosidade dos entrevistados, aponta para a presença de gerotranscendência como um processo de enfrentamento das contingências associadas à velhice tardia.
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Este artigo tem por objetivo apresentar vivências e significados de tatuagens a partir de narrativas de sujeitos adultos e idosos, com base em uma abordagem interdisciplinar. Questionamos: do culto ao corpo jovem, da exigência do labor do corpo adulto e da hipervigilância do corpo envelhecido, qual a significação do corpo tatuado em idades tão díspares? Realizamos uma descrição das narrativas de adultos e idosos com corpos tatuados a partir de um desenho de pesquisa qualitativa. Participaram da pesquisa 15 adultos com idades entre 22 e 67 anos em duas capitais brasileiras, Salvador e São Paulo. Entre as ideias conclusivas estão, de um lado, a tatuagem como metamorfose, liberdade e afirmação de si e, de outro, significações que ressaltam a tatuagem como desejo de memória em completude, uma forma de fazer do corpo lugar de arquivo ou o próprio corpo como arquivo de memória completa.
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Este artigo é uma reflexão sobre uma investigação que toma em foco os eventos subjacentes à escrita de uma narrativa focalizando a história da vinda de uma família israelita, em 1904, da Rússia à Colônia Philippson localizada no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil, dentro do programa de colonização denominado Jewish Colonization Association para trabalhar na terra. A primeira autora descende desta família. Considerações sobre história, tempo, acontecimento e identidade do pesquisador conduzem à noção de que a passagem pelos limites temporais é uma busca em direção à própria identidade. Este processo é ilustrado por quatro acontecimentos em que o tempo passado se torna presente no caminho para a realização do estudo. O texto finaliza reconhecendo a metáfora da peregrinação como forma expressiva da experiência de narrativa autobiográfica e biográfica da história familiar, colocando este percurso em um terreno cultural mais amplo e de possível alcance universal.
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Este estudo tem por objetivo apontar alguns dos processos de formação e sustentação de uma comunidade. Para atingir tal objetivo, descreve um recorte específico de uma comunidade afro-descendente, localizada no litoral baiano, durante seu processo de reconhecimento como Remanescente de Quiolombo. Relata a entrevista com membros de uma família realizada pela pesquisadora e por uma lider local, ao mesmo temp em que percorrem os espaços onde outrora havia um terreiro de Candomblé. Nesse percorrer, tempo e espaço se entrecruzam criando pontos em comum a partir de onde se pode ler os acontecimentos atuais e passados, com vistas a um futuro desejado.
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Autor
Tipo de recurso
- Artigo de periódico (4)
- Seção de livro (1)
Ano de publicação
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Entre 2000 e 2025
(5)
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Entre 2000 e 2009
(1)
- 2008 (1)
- Entre 2010 e 2019 (2)
- Entre 2020 e 2025 (2)
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Entre 2000 e 2009
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