A sua pesquisa
Resultados 8 recursos
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Este estudio tiene como objetivo llevar a cabo un análisis de las redes de colaboración científica que se organiza a partir del desarrollo de la investigación historiográfica de la psicología en América Latina. Para ello, se toma como corpus empírico la producción académica de los investigadores que son miembros de la Rede Iberoamericana de Pesquisadores em História da Psicología (RIPeHP). Se emplean herramientas bibliométricas para mapear las redes y establecer indicadores de colaboración científica. Específicamente se hace uso del análisis de coautoría para identificar las comunidades académicas visibles y ocultas que se conforman a partir de las dinámicas de investigación historiográfica en la región. La creación de la Red fue en parte posible por la iniciativa de investigadores del grupo de trabajo en historia de la Sociedad Interamericana de Psicología (SIP). Este año la SIP celebra setenta años de historia desde su creación en el año 1951. En el caso particular de este estudio, exponemos información relevante al interior de la investigación historiográfica y se discute el papel de la SIP en fomentar y contribuir al fortalecimiento de la historia de la psicología latinoamericana.
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Este trabalho é fruto de uma investigação histórica sobre as condições da emergência do grupo do Setor de Psicologia Social da Universidade Federal de Minas Gerais, bem como o desenvolvimento de suas atividades. Tomamos como abordagem metodológica a análise documental, além de entrevistas, com foco no período 1964-1994, estando este marcado por uma grande repressão política que, todavia, não silenciou um debate crítico, o que levou o Setor a ter uma grande contribuição para a institucionalização e fortalecimento da Psicologia Social no Brasil. O intuito é examinar a proposição do Setor a partir das disciplinas ofertadas e entender a diversidade de seus temas, o intercâmbio de pesquisadores e alunos com outras universidades, além da internacionalização desse projeto, incluindo grupos franceses, enfatizando a sua contribuição para a disseminação e consolidação da Psicossociologia.
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Este artigo apresenta a emergência e a história dos estudos de gênero na psicologia a partir da consideração sobre a relevância de usar a noção de” gênero” como categoria de análise histórica para pensar o campo disciplinar da psicologia. Isto nos possibilita compreender os efeitos teóricos, metodológicos e epistemológicos na produção de conhecimento. A partir de uma pesquisa bibliográfica realizada na base de dados SciELO, foram analisados 153 artigos de três periódicos da psicologia. Estes, com seus 402 autores(as) e 191 instituições, foram agrupados em 15 categorias temáticas. Uma análise quali-quantitaviva encontrou resultados que apontam para desigualdades de gênero na autoria dos artigos e uma presença marcante das universidades públicas entre as instituições que mais publicam na área. A psicologia, quando debate gênero, o faz por meio de discussões temáticas de campos de conhecimento tradicionais - como saúde, educação e trabalho, típicos da segunda onda do feminismo. As questões identitárias e sobre sexualidades se destacam em produções mais recentes. Da articulação entre gênero e psicologia com foco nas discussões teórico-epistemológicas, constatamos que, embora haja publicações que apontem críticas à psicologia questionando o uso descritivo de gênero, bem como à objetividade do conhecimento e à universalidade do sujeito, ainda se verificam dificuldades em sair do lugar androcêntrico, etnocêntrico e cisheteronormativo que caracteriza a produção psicológica. O estudo aponta a necessidade de maior sensibilização e ampliação de espaços de discussão entre gênero e psicologia para que se possa resistir às invisibilidades ainda tão persistentes nesse campo disciplinar de conhecimento.
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O texto procura traçar, em linhas gerais, os caminhos percorridos pela Psicologia no Brasil do século XIX ao XXI, articulando esses percursos com as condições concretas, econômicas, culturais, políticas, que o país vivia nos diferentes momentos. Procura-se apontar as mudanças no interior da disciplina em termos de perspectivas teóricas e na prática psicológica, salientando o processo de autonomização (de sua anterior inserção principalmente nos campos da Medicina e da Educação) e a regulamentação da profissão, bem como as mudanças no final do século XX e no começo do século XXI. Utiliza-se para isso de diferentes pesquisas e trabalhos já publicados pela autora.