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O futebol chegou ao Brasil como esporte das elites e começou a se popularizar durante o governo de Getúlio Vargas, que o utilizou, juntamente com o samba, para a afirmação da identidade nacional. Neste processo, profissionalizou-se e conferiu novo status ao jogador: o de trabalhador. Esta transformação possibilitou que a Psicologia começasse a atuar junto ao esporte, com técnicas de recrutamento e seleção profissional, bem como realizando psicodiagnóstico. Um importante personagem nesta trajetória foi Athayde Ribeiro da Silva, indicado para trabalhar com a seleção brasileira de futebol em 1962 e 1966. Embora com uma vasta atuação acadêmica e profissional, Ribeiro da Silva permanece incógnito para a história da Psicologia do Esporte. O intuito deste artigo é, portanto, apresentar sua trajetória, demonstrar sua relevância para o campo e contribuir, assim, com novos dados para os profissionais da área.
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Este artigo pretende analisar as interfaces da produção científica feminina no início do século XX com a constituição do espaço psi no Brasil, utilizando para tanto um artigo do periódico católico "A Ordem" e uma tese da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Para sermos mais precisos, nosso recorte temporal situa-se nos primeiros 40 anos do século XX, uma vez que datam desse período os primeiros trabalhos de caráter psicológico escritos por mulheres encontrados por nós, dentre as teses de Medicina e as edições da revista "A Ordem" consultadas. As produções da Medicina e da Igreja Católica foram eleitas como fontes privilegiadas a partir de constatações de uma pesquisa mais ampla, que demonstrou a grande importância que esses discursos – o médico e o religioso – tiveram na construção do campo da psicologia no Brasil.
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Este trabalho procura analisar historicamente o conceito de infância no Brasil e como a representação infantil passou de um papel secundário no sistema colonial a foco das preocupações no século XIX, através da atuação dos médicos higienistas. A partir da análise das teses de doutoramento da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro que discorrem sobre a criança, produzidas no período de 1832 a 1930, procuramos investigar de que maneira a construção e disciplina do corpo infantil se refletem no desenvolvimento de uma ciência psicológica. Neste percurso, deparamo-nos com discussões sobre temas que englobam não apenas o corpo, mas também a compreensão da alma infantil, sob a influência do paradigma científico e das teorias evolucionistas vigentes à época. Além disso, associada à imagem infantil, também encontramos a importância da mulher - enquanto mãe e ama - como mantenedora da família, constituindo uma nova moldagem também da figura feminina.
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Sabendo-se que a Psiquiatria no Brasil constituiu-se a partir da Medicina Legal, o artigo analisa as teses de Medicina Legal da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, defendidas nos anos de 1832-1930. Durante esse período as teses eram obrigatórias para a obtenção do título de Doutor em Medicina, isto é, para a conclusão do curso médico. Apresentam-se as principais idéias psiquiátricas européias – notadamente Pinel, Morel e Lombroso – e seu desdobramento nas teses. Acrescenta-se também o pensamento nelas presente acerca do papel social dos médicos. O início do Manicômio Judiciário no Brasil é apresentado rapidamente, indicando-se em seguida a gênese do campo da Psicologia Jurídica, vista então como forma instrumental de auxílio ao psiquiatra na determinação das características não só do réu ou criminoso, mas também da criança e do doente.
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Tipo de recurso
- Artigo de periódico (4)
- Seção de livro (2)
- Tese (3)
Ano de publicação
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Entre 2000 e 2025
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- Entre 2000 e 2009 (4)
- Entre 2010 e 2019 (5)