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  • Psicologia histórica é um termo estreitamente relacionado aos historiadores dos Annales, onde muitas vezes foi comparado a outras denominações. Este artigo recupera aspectos históricos do termo psicologia histórica no ambiente dos Annales; em seguida apresenta as primeiras menções à psicologia histórica de que se tem conhecimento até o momento, mostrando que desde 1833 o termo tem sido ininterruptamente mencionado por vários autores e de diferentes maneiras; o uso do termo por autores como Quevedo y Zubieta, Circé-Côté, Sforza, Fletcher, Van den Berg, Barbu, Schneider, Pelckmans, por sua vez, demonstra que seu uso ultrapassa o ambiente dos Annales e que a história da psicologia histórica não se restringe ao ambiente francês. Isto tem ocorrido porque historiadores, historiadores da psicologia e pesquisadores da psicologia histórica de Ignace Meyerson não consideraram a própria historicidade da psicologia histórica em suas pesquisas.

  • Costuma-se afirmar que Henri Berr foi o primeiro autor que usou o termo psicologia histórica, em 1899. Desde então, citações a ela têm sido recorrentes na literatura acadêmica mundial. No Brasil, porém, a primeira menção até agora localizada data de 1877. Entre esta citação e o reaparecimento do termo, em 1978, surgiram vários títulos estrangeiros -alguns dos quais traduzidos para o português. A partir da década de 1980, psicologia histórica foi tema de artigos e figurou como disciplina em cursos de psicologia, em nível de graduação e pós, tema de dissertações e de apresentações em congressos. O objetivo do artigo é traçar os primórdios da psicologia histórica tal como comumente aceita e apresentar dados sobre sua história no Brasil, mencionando alguns de seus autores e pesquisadores.

Última atualização da base de dados: 09/03/2025 19:32 (UTC)

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