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  • Este artigo tem por objetivo evidenciar e debater a noção de socius, conceito chave dentro da Esquizoanálise para pensar sua teoria da produção e reprodução social, utilizando-se do filme Matrix como um intercessor, incluindo suas diversas produções multimídias. Tomando como fio condutor, dentro do universo do longa-metragem, a estória da construção e desenvolvimento do software denominado matrix e sua relação com a humanidade, problematizamos o modo de funcionamento do sistema capitalista no contemporâneo, utilizando-nos do conceito das três sínteses, presente n’O Anti-Édipo. Mostramos de que modo a produção e reprodução dos vários socius não se encontram aprioristicamente determinados, como se fossem estruturas imutáveis e universais, mas, sim, estão em constante construção e reconstrução. Faz-se mister também destacar que a crítica pós-estruturalista da noção de estrutura não pode ser tomada erroneamente como se esta última tivesse desaparecido completamente e o sujeito fosse lançado em um campo puramente empírico.  Cabe a nós, sujeitos históricos e também em incessante constituição e reconstituição, pensar os embates sociais de nosso tempo, problematizando as estratégias de enfrentamento ao capitalismo assumindo o aspecto trágico do processo de produção maquínico da realidade.

Última atualização da base de dados: 21/11/2024 18:57 (UTC)

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