A sua pesquisa
Resultados 7 recursos
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Este artigo persegue o conceito de consciência na obra de Vigotski, o principal problema de sua psicologia. Resume a importância do contexto sociopolítico da União Soviética para o desenvolvimento de sua teoria, que se iniciou com influências da reflexologia e do pavlovismo, integrando progressivamente os amplos conhecimentos do autor (nas artes, na filosofia clássica e marxista) até a neuropsicologia e a psicologia experimental. Através da leitura de trabalhos produzidos de 1924 a 1934, este artigo revisa as ocorrências semânticas da palavra consciência, identificando seus fundamentos monistas e materialistas, extraindo seus sentidos principais e incluindo o conceito no enfoque histórico-cultural. O conceito é desmembrado em suas três acepções basilares (processo de tomada de consciência da realidade externa e interna; atributo de conteúdos e processos psicológicos; sistema psicológico) que se articulam, produzindo um dos fundamentos da psicologia geral vigotskiana e articulando neuropsicologia, ética e ontologia.
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Discutir o contexto histórico de produção científica é tarefa para uma historiografica crítica das ciências que tem sido levada a cabo em relação à psicologia soviética. Assim, teve-se como objetivo discutir o conceito de Círculo de Vigotski (cunhado por Anton Yasnitsky) em oposição à ideia de Escola contida em trabalhos brasileiros, evidenciando as consequências disso no país. Procurou-se apreender as configurações deste Círculo no contexto histórico da URSS. Como método, resulta de uma pesquisa bibliográfica acerca do Círculo de Vigotski na obra de Anton Yasnitsky e sobre o contexto histórico da URSS, além de uma revisão bibliográfica em artigos e livros disponíveis no Google Acadêmico em língua portuguesa. Os resultados salientam que o conceito de Círculo de Vigotski evidenciaria uma dimensão dialógica e polifônica da pesquisa científica na psicologia soviética em oposição à ideia de “Escola de Vigotski” e a percepção de que a pesquisa era feita de forma centralizada e hierarquizada.
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This book introduces the most significant studies and practices developed by scholars and researchers in school psychology in Brazil. The chapters discuss a critical, historical and cultural perspective of how psychology as a science and psychologists as professionals are able to contribute with schooling and education. Its goal is to provide an overview about the main discussions of school psychology in Brazil for an international audience, without losing the necessary depth to present delicate and important topics. Models of psychology based on natural sciences and traditional practices are criticised for concealing a wide array of causes for school failure, related to poverty, educational culture, class oppression and low budget for public education. Marxist perspectives, Foucaultian analysis and psychoanalysis help to provide psychologists with theoretical bases for practices of school psychology in different contexts. Experiences of criticism of public policies, as well as an understanding of the psychologist as part of social movements and policy making are briefly addressed. These features become ""Psychology, Society and Critical Perspectives in Brazil, a unique publication in its gender. From the point of view of teaching and researching in the fields of psychology, education and social sciences, this volume stands out by presenting theoretical and methodological contributions to qualitative approaches. This book will also be useful to international scholars and researchers interested in expanding knowledge of Brazilian society through education.
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Vinculada ao Projeto “Medicalização em Goiás: investigações críticas na história e contemporaneidade de práticas e discursos biopsicossociais”, o presente artigo relata pesquisa referente ao drama da psiquiatrização docente na relação professor-aluno da rede municipal de Goiânia. O absenteísmo-doença de professores da educação básica, por razões médicas codificadas com o índice F do CID-10, mostra um contexto de precarização e de alienação do trabalho no capitalismo, com impactos na relação social entre docentes e estudantes. Discutimos as características apontadas dessa (e nessa) interação que desvelam a complexidade dialética do drama do adoecimento psíquico e das condições materiais da vivência laboral, com a análise qualitativa de fichas-síntese elaboradas a partir de prontuários de licenças médicas disponibilizados pela Junta Médica Municipal de Goiânia. Nosso referencial foi a Psicologia Histórico-Cultural tal como interpretada pela Clínica da Atividade de Yves Clot. Consideramos 35 fichas - de 109 analisadas - que se referem à relação professor-aluno no decorrer do processo de psiquiatrização docente. Em seguida, criamos categorias, rotuladas como queixas e desdobramentos, que revelam processos comuns no sofrimento desses docentes. Observamos que a presença de psicopatologias laborais se relaciona à precarização e à desapropriação do real da atividade pelo trabalhador. Consideramos que a doença é um processo socialmente constituído no âmago de um contexto histórico-social dialético, finalizando nossa pesquisa com destaque para a intervenção coletiva como recurso de enfrentamento à psiquiatrização, bem como subsidiando políticas públicas que visem a enfrentar a precarização laboral.
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Tipo de recurso
- Artigo de periódico (3)
- Livro (1)
- Seção de livro (3)
Ano de publicação
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Entre 2000 e 2024
(7)
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Entre 2000 e 2009
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- 2006 (1)
- Entre 2010 e 2019 (3)
- Entre 2020 e 2024 (3)
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Entre 2000 e 2009
(1)