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  • Esta análise refere-se ao inciso 'a' do Art. 12 da Proposta de Diretrizes Curriculares para os Cursos de Graduação em Psicologia, enviadas ao Conselho Nacional de Educação pela Comissão de Especialista de Ensino em Psicologia do MEC/SESu, no mês de outubro de 1999.0 inciso requer que a formação desenvolva nos estudantes a capacidade para avaliar criticamente diferentes teorias e metodologias em psicologia. O presente estudo sugere como uma fenomenologia reflexiva, empírica e descritiva pode contribuir para o desenvolvimento de uma crítica epistemológica ética. Para tanto, recorre aos tropos de linguagem para elucidar estruturas representativas atribuídas a relações entre objetos e conceitos, em diferentes possibilidades contextuais. A análise apresentada ressalta que o exercício crítico deve ser movido por uma ética para a descoberta e não de uma ética para afirmativa dos próprios vieses.

  • A verificação de resultados de tratamentos psicoterapêuticos tem se mostrado tarefa tão desafiadora quanto a explicação de como tais resultados ocorrem, quando constatados. Sabe-se que o principal fator para a efetividade é a qualidade da relação entre terapeuta e paciente. Descrever essa relação como um ato comunicativo é uma alternativa para abordar o fenômeno tanto em suas manifestações comportamentais quanto reflexivas. Nesse sentido, este trabalho apresenta uma revisão sobre a relação terapêutica em suas propriedades dialógicas e semióticas. Conclui-se que a psicoterapia pode ser compreendida como um processo no qual o diálogo (inter e intrapessoal) se articula diretamente com os resultados dos tratamentos, a partir da modificação de significados de narrativas e de histórias de vida. Na primeira parte, realiza-se uma exposição crítica do modelo dialógico do self. Na segunda parte, analisa-se a relação entre dialogicidade e psicoterapia em dois contextos: o modelo da autoconfrontação e a crítica dialógico-semiótica das terapias tradicionais. Por fim, apresenta-se uma proposta dialógico-semiótica de psicoterapia centrada na comunicação, a qual resgata as qualidades dialógicas, narrativas e semióticas do self como fatores decisivos para a efetividade da relação terapêutica.

Última atualização da base de dados: 03/02/2025 13:43 (UTC)

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