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O artigo discute contribuições psicanalíticas para uma clínica da violência, a partir da experiência do projeto de extensão Supervisão clínico-institucional para a equipe do Serviço de Atenção às Pessoas em Situação de Violência de Vitória (SASVV). O projeto, orientado à luz da psicanálise, propõe três eixos de trabalho: político-institucional, teórico-crítico e prático-clínico. Descrevemos a metodologia utilizada, inspirada nas conversações psicanalíticas (MILLER, 2005) e em outras propostas de psicanálise em situações sociais críticas (BROIDE; BROIDE, 2016). Discorremos também acerca de contribuições psicanalíticas para tratar da complexidade envolvida nas situações de violência, como as noções de ancoragens (BROIDE; BROIDE, 2016) e alçamento (GUERRA; MOREIRA, 2020), para pensar estratégias clínicas de trabalho em rede e com os pacientes; e a noção de prática entre vários (DI CIACCIA, 2005), para lidar com a multiplicidade de saberes envolvidos na abordagem clínica da violência.
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As biografias têm ganhado espaço na História das Ciências, no geral e, em específico, na História da Psicologia. Elas têm permitido compreender a atuação de personagens relevantes na história da Psicologia, em diversos locais e, entre eles, no Brasil. Este artigo se constitui como uma biografia de Reinier Johannes Antonius Rozestraten (1924-2008). A partir de fontes textuais (e.g., memoriais, relatórios, etc.) e orais (entrevista com ex-colegas e ex-alunos), apresentamos cidades pelas quais o biografado passou e parte de suas atividades vinculadas ao campo científico-profissional da Psicologia. As fontes foram analisadas a partir de seu conteúdo. Vemos um ator interessado em uma Psicologia científica, capaz de se envolver em questões aplicadas, do que a de uma personagem vinculada a uma teoria, em especial. Ademais, observamos uma atuação que concorreu à criação e desenvolvimento de Sociedades científico-profissionais. Assim, sua trajetória nos permite compreender os caminhos da Psicologia, no geral, e da Psicologia do Trânsito, em específico, no Brasil.
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A pandemia da COVID-19 afetou os cursos de graduação da área da Saúde, que se viram diante de um dilema sobre como conciliar a responsabilidade social de participar da atenção à saúde da população no município e no estado com as demandas de biossegurança impostas pela pandemia. Na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), há 14 cursos da área da Saúde que compartilham do mesmo espaço, dos mesmos recursos e das mesmas políticas acadêmicas. Pensar juntos sobre os desafios vivenciados foi um movimento de solidariedade, integração e coesão. O objetivo deste artigo é relatar essa experiência. São descritos o contexto antes da pandemia, a atuação diante de portarias ministeriais, a elaboração de diretrizes para o ensino remoto emergencial e a situação dos estágios curriculares. Destaca- se a importância da construção coletiva no enfrentamento das dificuldades para garantir a segurança, a equidade e a qualidade na formação de profissionais da saúde na UFMG.
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