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  • Partindo da conceituação culturalmente corrente de inteligência, das implicações em termos da recente teoria da mente e das decorrências éticas e políticas, visa-se, neste artigo, tracejar o percurso das investigações científicas nesta área. Inicialmente destaca-se a tentativa de avaliar a idade mental e o constructo de QI, na Europa e nos Estados Unidos. Avalia-se, em seguida, o esforço dos fatorialistas para aprofundar o processo intelectual, a partir de seus determinismos. A busca de Spearman de um fator geral, através de um cálculo estatístico - equação tetrádica - e a ampliação desta teoria, bifatorial, para uma concepção hierárquica. A objeção metodológica de Thurstone e a criação do método centróide e da teoria multifatorial. A crítica epistemológica de Guilford ao modelo radicalmente empirista e a descrição antecipada de três dimensões básicas envolvendo cinco categorias de operações, seis de produtos e quatro de conteúdos (no modelo original). A posição anterior de Thorndike e a visão ambientalista multimodal, centrada na aprendizagem. A visão racionalista e universalista da Epistemologia Genética e as decorrências pedagógicas como autonomia radical no desenvolvimento ontogenético. Críticas. A visão social de Vigotzky e a contribuição da psicologia soviética. A aproximação da lingüística e da cognição. A contribuição de Bruner ao longo de quatro etapas. O grande debate inatismo ambientalismo e implicações político-sociais. O advento da metacognição, teoria da teoria e teoria da mente e as pesquisas de diagnóstico e de intervenção psicopedagógica. O papel do desenvolvimento intelectual para uma política igualitária de emancipação.

Última atualização da base de dados: 21/11/2024 18:57 (UTC)

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