A sua pesquisa
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L'ouvrage enquête sur les cinq visites de Michel Foucault au Brésil, entre 1965 et 1976. Le philosophe visita alors São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife et Belém. Michel Foucault a laissé une trace profonde dans le Brésil de la dictature militaire. Les objectifs de cette recherche comprennent une audiographie de la présence du Foucault-corps au Brésil, ainsi qu'une analyse critique de la primauté conférée à quelques procédures, catégories, problématiques et concepts foucaldiens par les intellectuels et militants brésiliens.
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Os artigos que compõem este livro, anteriormente dispersos por periódicos e coletâneas voltados a problemáticas variadas, foram aqui reunidos no intuito de promover intercessões ― e não interseções, frise-se ― entre a genealogia foucaultiana, a Análise Institucional e a história oral. Autores-ferramenta como Michel Foucault, Gilles Deleuze, Felix Guattari, René Lourau, Georges Lapassade, Cornelius Castoriadis, Bruno Latour, François Tosquelles, Alessandro Portelli, Alistair Thomson, Paul Thompson, Cecília Coimbra, René Schérer, Guy Hocquenghem, Gregório Baremblitt, Regina Benevides, Robert Castel, Franco Basaglia, Bernardo Kucinski, Margareth Rago, Marcelo Hoffman, Mathieu Lindon, Giovanni Levi, Pierre Bourdieu, Jorge Larrosa, Valentin Galván, Gabriel Tarde, Michel de Certeau, Michael Pollak, Roger Chartier etc. entram aqui em diálogo, nem sempre harmonioso, mas sempre apto a construir um equipamento ético-político-conceitual com vistas à pesquisa ― pesquisa-intolerância, melhor dizendo ― e à intervenção ― que, ao contrário do sentido hegemônico adquirido em nosso país, é o que "vem entre" as instituições, ampliando a gama de ação possível, e não de cima para baixo, limitando o movimento de corpos e vidas. O livro conta ainda com um belo prefácio de Adriana Rosa e uma pequena apresentação da autora.
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A relevância adquirida pelo pensamento de Michel Foucault no Brasil contemporâneo é circunstância bem conhecida. A despeito disso, poucos têm se dedicado a investigar suas cinco visitas a nosso país, datadas de 1965, 1973, 1974, 1975 e 1976. Sendo assim, a autora desenvolveu a pesquisa “Michel Foucault no Brasil: presença, efeitos e ressonâncias”, cujos objetivos incluem o estabelecimento de uma “audiografia” da presença do Foucault-corpo no Brasil – análise do modo como ele aqui ocupou os espaços de fala –, bem como de uma “geo-epistemologia” – busca das condições geopolíticas de produção do saber – e de uma “cronobibliografia” das ideias de Foucault entre nós – exame analítico-crítico das temporalidades associadas à primazia conferida a determinados procedimentos, categorias, problemáticas e conceitos pelos intelectuais e militantes brasileiros. Para tanto, foram utilizados documentos escritos e fonográficos relativos às visitas, artigos, coletâneas e livros brasileiros voltados à discussão das perspectivas de Foucault, e narrativas orais tanto dos que com ele conviveram nas passagens por São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Belém como daqueles que, atualmente, exibem efeitos e ressonâncias de seu pensamento nos âmbitos acadêmico, profissional e político. Os ensaios que compõem este livro já haviam sido publicados aqui e ali, e foram apenas ligeiramente modificados – evitando repetições excessivas, mas mantendo alguma reiteração, para que possam ser apreciados em qualquer ordem, ou mesmo selecionados conforme os interesses específicos dos leitores.
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Situado no prolongamento de pesquisas anteriores dedicadas a Michel Foucault no Brasil, o presente artigo, baseado em projeto de investigação em andamento, volta-se para dois aspectos do pensamento do filósofo diagnosticados como insuficientemente explorados pelos estudiosos brasileiros e internacionais: (1) o “caminho feito ao andar”, como sugere o poema de Antonio Machado, ou seja, as considerações metodológicas sempre presentes (e sempre mutantes) nos livros e cursos de Foucault datados das décadas de 1970 e 1980; (2) as relações existentes entre as inflexões experimentadas, no mesmo período, pelas análises foucaultianas dos saberes, poderes e modos de subjetivação, e a diversidade das práticas militantes em que o filósofo esteve então envolvido — relativas à medicina moderna, à psiquiatria, às prisões, à sexualidade, aos imigrantes e exilados, aos direitos dos governados, aos movimentos de libertação em diferentes países etc. Como resultado da investigação proposta, exemplificada no artigo mediante um exercício-piloto, divisamos uma apreciação do pensamento de Michel Foucault que não separe teoria e método, tampouco filosofia e vida, e que, nesse sentido, contribua para que tal pensamento se constitua efetivamente em um equipamento ético-político para ações de caráter libertário no presente.
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O artigo retoma a caixa de ferramentas forjada quando da dissertação de mestrado da autora, na qual o modo foucaultiano de fazer história – a genealogia – é posto em correlação e, principalmente, em contraste com outras formas de historicização (História Positivista, Filosofia da História e Nova História). Tal caixa de ferramentas possui conexões com os procedimentos desnaturalizadores, micropolíticos e desdisciplinarizadores subjacentes à prática da pesquisa-intervenção (ou intervenção institucional); pois tanto na genealogia como na pesquisa-intervenção, a força ético-política do intempestivo – o que estamos em vias de nos tornar – incide sobre o presente e faz com que ele se separe de si mesmo, tornando-se permeável à invenção de modos de vida singulares.
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Tipo de recurso
- Artigo de periódico (113)
- Livro (31)
- Seção de livro (202)
- Tese (45)
Ano de publicação
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Entre 1900 e 1999
(54)
- Entre 1970 e 1979 (2)
- Entre 1980 e 1989 (3)
- Entre 1990 e 1999 (49)
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Entre 2000 e 2024
(336)
- Entre 2000 e 2009 (173)
- Entre 2010 e 2019 (113)
- Entre 2020 e 2024 (50)
- Desconhecido (1)