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  • A partir de tremores consequentes de encontros cotidianos, o presente artigo ensaia uma político-ética da narratividade interessada nas miudezas e delicadezas dos restos, dos rastros de vida ordinária a contradizer memórias e narrativas oficiais. Em agenciamento com a dimensão artística intrínseca a toda forma de produção e atividade humana, inventamos, pela pesquisa e pela escrita, “contidianos”. Nesse texto, desdobramento de pesquisa de mestrado, trazemos um desses contos que tem como mote o costume condenável do uso de drogas, tracejando a história de uma personagem que atualiza a experiência de muitos. A aposta: o cotidiano como território de germinação e afirmação da vida e, assim, de produção de saúde. Entendendo que não há outro mundo, mas outros modos de existir, o caminho foi o de produzir sentidos provisórios e precários, narrar-se para transmutar.

Última atualização da base de dados: 19/11/2024 09:57 (UTC)

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