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Analisando um tipo específico de correspondência epistolar jesuítica – as Litterae Indipetae –, evidenciou-se um dinamismo de elaboração da experiência, revelador de um modus vivendi baseado no que comumente vem designado sob o nome de psicologia-filosófica aristotélicotomista. É a este vivido descrito nas cartas e a este modo de viver específico (com suas devidas implicações fundamentais) que se dedica este artigo, buscando responder a uma pergunta: em que medida a experiência (tal como era entendida no âmbito histórico-cultural-institucional próprio da Companhia de Jesus nos séculos XVI e XVII) é fator de conhecimento? E conhecimento de quê? Mostrou-se uma concepção de experiência que parte do pressuposto de que o homem é uma unidade (corpo e alma, razão e fé, sensação e intelecção) e de que, vivendo ordenado (em si mesmo e no mundo que o circunda), realiza-se o seu ser por analogia ao Ser Divino.
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Da análise de algumas cartas Indipetae, chegamos a descrever um dinamismo de elaboração da experiência revelador de um modus vivendi construído sobre as bases da chamada psicologia filosófica aristotélicotomista. Com o presente artigo pretendemos apresentar um aspecto desse vivido e suas influências e implicações, tomando como referência os contextos histórico e institucional de produção do gênero de documentos com o qual trabalhamos – correspondência epistolar jesuítica –, bem como o horizonte retórico dessa produção. O aspecto a que nos dedicamos, presentemente, é à “obediência”: segundo passo de um dinâmica – a que demos o nome de “experiência de liberdade” – composta de três momentos: “conhecimento de si”, “obediência” e “consolação”. Como resultado da investigação, identificamos uma forma de compreensão da obediência somente possível na medida da consideração do Homem Total, na sua unidade biopsíquicosócioespiritual, típica da mentalidade da Antiga Companhia de Jesus.
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Analisando um tipo específico de correspondência jesuítica - as Litterae Indipetae -, evidenciou-se um dinamismo de elaboração da experiência revelador de um modo de vida baseado no que comumente chamamos psicologia filosófica aristotélico-tomista. É a este vivido descrito nas cartas e a este modo de viver específico (com suas devidas implicações fundamentais) que se dedica este artigo, buscando responder à pergunta: em que medida o conhecimento de si expresso a partir de lugares comuns próprios do gênero de correspondência que são e da forma de pensar dos jesuítas (num âmbito histórico-cultural-institucional peculiar) pode interessar à psicologia moderna? Resulta desta investigação, que a elaboração do conhecimento de si, neste âmbito preciso, parte do pressuposto de que o homem é uma unidade (corpo e alma, razão e fé, sensação e intelecção) e de que, vivendo ordenado (em si mesmo e no mundo que o circunda), realiza-se o seu ser por analogia ao Ser Divino.
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Objetivando evidenciar as categorias e as práticas psicológicas, pedagógicas e morais que sustentam a compreensão do conceito “vontade” no tratado De Arte Voluntatis (1631) escrito por J. E. Nieremberg, S.I. (1595-1658), e valendo-nos da chave de leitura emprestada pela Retórica Clássica e pela Psicologia Filosófica Aristotélico-Tomista, que se constituem em fundamentos seguros da obra analisada, chegamos a identificar, nesta primeira etapa da investigação, três conjuntos de tópicas que descrevem o dinamismo de “educação da vontade”: conversionis, animae e moralis. Ao se valer de instrumentos e práticas educativas, típicas de seu contexto sócio-histórico-cultural e institucional, o autor almejava alcançar exatamente aquelas potências da alma racional que poderiam, na medida em que perfeitamente ordenadas ao Bem último, permitir ao homem o acesso à verdadeira Liberdade e, portanto, à verdadeira Felicidade.
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A Psicologia Social no Brasil passou por transformações relacionadas à reflexão crítica de sua produção, à assunção de nova postura acerca do lugar do conhecimento e ao questionamento do papel dos intelectuais frente à realidade latino-americana. A partir do método fenomenológico, resgatou-se a memória dos atores sociais diante da busca pela identidade da Psicologia Social em São Paulo, sobretudo nas décadas de 1960 e 1970. Por meio de entrevistas, recuperaram-se os principais autores e as teorias que influenciaram tais reflexões, ao mesmo tempo em que a narrativa pessoal, introduz-nos ao universo das dificuldades e conquistas experimentadas. Mostrou-se recorrente nos relatos a importância de se reavivar o papel daqueles que assumiram o lugar de bandeirantes desse sentir, pensar e agir que se inaugurava. Ademais, como consequência dos movimentos da memória, apresentou-se uma releitura das práticas do psicólogo social, a partir da contemporaneidade, e dos desafios que se impõe ao fazer acadêmico, hoje.
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Tipo de recurso
- Artigo de periódico (6)
- Seção de livro (2)
- Tese (1)
Ano de publicação
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Entre 2000 e 2024
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- Entre 2000 e 2009 (6)
- Entre 2010 e 2019 (3)