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  • Este artigo investiga a formação do psicólogo brasileiro, tendo por recorte histórico, o período do final da década de 1970 ao início dos anos 2000, quando tanto a atuação quanto a formação do psicólogo sofreram grande modificação, de um modelo essencialmente clínico liberal privado para um modelo plural de “práticas emergentes”. O enfoque teórico e metodológico da pesquisa é a genealogia de Foucault. O estudo localiza como principal perigo da formação em psicologia, nos anos de 1970, a desconexão de suas práticas da dimensão social. Nos anos mais recentes, o “social” passa a ser pauta importante na sociedade em geral e na psicologia em particular. Um novo perigo se apresenta: a força onipresente do mercado ditando os parâmetros da formação. O artigo adverte contra a sedução da formação tecnicista voltada para o mercado e afirma a importância de referencias ético-políticas para a formação e atuação do psicólogo.

Última atualização da base de dados: 21/11/2024 18:57 (UTC)

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