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  • Num marco de 60 anos da regulamentação da psicologia, em momento de aguçamento da crise estrutural do capital, analisamos em que sentido a crítica na/da/à psicologia se desenvolve, como ela influi no recente desenvolvimento da profissão e suas implicações. Trata-se de um trabalho teórico em que dialogamos com exercícios analíticos críticos na psicologia brasileira desde o marxismo. Por um lado, verificamos a crítica na/da/à psicologia não apenas se desenvolvendo, como influindo no desenvolvimento dessa área no Brasil em direção a análises e explicações mais condizentes com a realidade, bem como a práticas mais comprometidas ética e politicamente, superando lacunas históricas. Por outro, constatamos inflexões e abrandamentos na crítica atrelados à conjuntura, sua institucionalização na academia (em termos da produção de conhecimento) e políticas sociais (referente ao trabalho profissional), formando uma crise na práxis da psicologia crítica: o aguçamento da crise estrutural do capital se expressando nas propostas críticas à/da/na psicologia. Como caminhos para a continuidade da crítica como motor do desenvolvimento da psicologia, sinalizamos: a) explicitação da dimensão ontológica na/da crítica e seus projetos ético-políticos de psicologia e sociedade; b) análises totalizantes, em vez de fragmentações da realidade; c) práxis como critério de verdade, superando a noção da crítica como algo em si ou mero exercício teórico descolado da realidade; d) emancipação humana como horizonte; e) resgate da radicalidade; e f) ir além das fronteiras da psicologia, em direção às lutas e movimentos sociais.

Última atualização da base de dados: 21/11/2024 18:57 (UTC)

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