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O artigo aborda algumas etapas do percurso conceitual que levou à elaboração e transmissão do conceito de pessoa e dos métodos para o seu conhecimento ao longo da história da cultura ocidental e da cultura brasileira, desde a antiguidade grega até ao século XIX. Evidencia que o conceito de pessoa é inerente à modalidade própria do homem ocidental conhecer a si mesmo e seus semelhantes e que este saber constituiu-se desde a origem num dinamismo caracterizado por um duplo e paradoxal movimento, cujo foco é simultaneamente voltado para a interioridade e aberto para a alteridade. Conclui que o conceito de pessoa e o seu conhecimento representam ainda hoje um desafio para a psicologia contemporânea.
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O artigo discute a pertinência da fonte autobiográfica como material documentário para a reconstituição histórica dos saberes psicológicos no âmbito da cultura, à luz das propostas de alguns autores contemporâneos a respeito deste tema (Zambrano, Courcelle, Hadot, Gurevič). Nesta perspectiva, relata também algumas etapas importantes da história deste gênero literário, tendo como ponto de partida a contribuição de Agostinho de Hipona, sua influência ao longo da Idade Média e as continuidades e as transformações do gênero na Idade Moderna (Montaigne, Cardano, Vico, Teresa de Ávila, Rousseau).
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O artigo aborda a relação entre psicologia e cultura na perspectiva dos estudos históricos, a partir do pressuposto de que a história dos saberes psicológicos na cultura brasileira pode contribuir na compreensão desta relação, uma vez que, proporciona uma melhor fundamentação cultural e social da psicologia. Pretende-se aprofundar a compreensão das relações entre Processos Psicológicos e Fenômenos Culturais. Para realizar este percurso, será necessário esclarecer o que entendemos por psicologia e por cultura. Para refletir sobre essa relação, analisaremos as posições formuladas por autores da filosofia moderna e contemporânea, as posições de autores da história da psicologia moderna e a de outros que marcam atualmente a formação dos psicólogos no Brasil e no mundo. Se toda cultura é o âmbito dos significados que os homens atribuem à existência e à realidade, então ela contém também os significados da própria vida psíquica: há maneiras de significar os fenômenos psíquicos específicos de uma determinada cultura e que podem ser iguais ou diferentes em outras culturas. Conclui-se afirmando a exigência de uma ampliação do que se entende por conhecimento psicológico, não apenas se incluindo neste domínio o saber psicológico de natureza científica, mas também o saber psicológico inerente à cultura.
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O artigo aborda a discussão ocorrida em instituições educacionais da Companhia de Jesus sobre a função da psicologia no currículo de estudos, nas primeiras décadas do século XX na Europa. O estudo baseia-se num levantamento histórico de fontes inéditas no arquivo geral da Companhia de Jesus em Roma. A análise dos dados levantados evidencia que um dos temas mais debatidos é aquele das relações entre psicologia experimental e psicologia racional. Os resultados apontam que esta discussão é perpassada pela tensão entre tradição e inovação, que caracteriza a posição intelectual da Companhia como um todo; e pelo critério jesuíta da acomodação (acomodatio), ou seja, a necessidade da adequação ao contexto espaço-temporal de atuação. Mostram também que foi grande o interesse pela psicologia experimental no âmbito da Companhia naquele período histórico.
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Negli ultimi decenni le ricerche sulle missioni, e in particolare sulle missioni gesuitiche, si sono moltiplicate non più solo in una prospettiva di taglio istituzionale ma anche guardando appunto alla storia globale, attraverso quelle fonti europee ma anche locali in grado di mettere in luce la storia di quegli insediamenti da una prospettiva extra-europea. Ciò ha consentito di mettere in evidenza luci e - soprattutto - ombre dell'evangelizzazione, connettendo il fenomeno a quello più generale della colonizzazione europea delle quattro parti del mondo, per utilizzare la definizione coniata da Francesco Ingoli, prefetto della Congregazione de Propaganda Fide ai tempi della sua fondazione (1622). Da un lato dunque ricerche che hanno messo al centro le strategie della Santa Sede romana messe in atto per rafforzare la dimensione universalistica del cristianesimo, dall'altra studi che hanno posto l'attenzione sulle conseguenze dell'evangelizzazione su popolazioni del tutto ignare dell'esistenza di una fede cristiana fino all'arrivo di Colombo nel Nuovo Mondo. L'impostazione scelta da questo volume curato da Marina Massimi è ancora diversa e, nel panorama attuale, originale: partire da un contesto territoriale molto ristretto, come è il caso di Fermo, comune piccolo ma dalla storia secolare, per ricostruire, potremmo dire dal basso, un capitolo della storia del fenomeno missionario che ebbe in Italia e in Europa un impatto massiccio sulla società del tempo. Il libro si presenta dunque al tempo stesso come una microstoria, attenta a ricostruire casi di studio e biografie concrete di chi quel fenomeno lo animò in prima persona, e come una storia globale per l'impatto che la scelta missionaria ebbe sulla vita di tanti gesuiti che partendo da un contesto italiano periferico si dovettero confrontare con periferie assai più rispondenti a tale definizione, divise dall'Europa da immensi oceani.
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Para realizar o objetivo de apreender os modos em que era pensado o aparelho psíquico em todas as suas dimensões no Brasil do período colonial, partimos da hipótese de que os processos psíquicos são concebidos no âmbito da cultura como dimensões ou elementos de um espaço que possui algum tipo de organização.A expressão “aparelho psíquico” foi usada por Freud para designar os modelos concebidos para explicar a organização e o funcionamento da mente. Utilizaremos essa expressão para nos referir à elaboração dos esquemas e modelos epistêmicos, por meio dos quais, em determinado momento histórico, o universo da vida psíquica foi observado e tematizado. Dessa forma, buscaremos realizar a reconstrução de saberes e práticas referentes aos fenômenos psíquicos tomados como partes do aparelho psíquico, no universo espaçotemporal escolhido.
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A presente coletânea visa repropor alguns textos que marcam as etapas principais do percurso da pesquisadora no âmbito da historia dos saberes psicológicos e da Psicologia na cultura brasileira.Após uma parte introdutória e descritiva desse percurso e um apanhado dos métodos de pesquisa na área, o livro se estrutura em duas partes: um conjunto de estudos acerca dos saberes psicológicos de século XVI a XVIII abordando as visões de homem, de conhecimento psicológico e as concepções de processos psíquicos específicos; e outro conjunto de estudos acerca da História da Psicologia Brasileira entre século XIX a XX vertentes sobre as definições de Psicologia vigentes na época, o ensino da disciplina em instituições brasileiras, e as discussões sobre o campo e suas interelações com a Educação e a Psiquiatria.
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A Psicologia Contemporânea procura superar, de várias formas, reduções induzidas pela matriz positivista desde o século XIX, quando da sistematização de seu caráter de cientificidade.Para possa tornar-se ciência - no sentido pleno do termo - é necessário que chegue a delimitar um percurso próprio, ainda que mantendo conexões e diálogos com as demais áreas da ciência e com a filosofia.No Brasil - o quarto país do mundo a reconhecer a profissão de Psicólogo (nos anos sessenta do séc. XX), um dos mais quantitativamente fecundos em cursos universitários na área e um dos mais produtivos quanto a pesquisas e aplicações dos conhecimentos psicológicos nos diversos contextos da sociedade - a busca de referenciais inovadores e de alicerces adequados para o enfrentamento de impasses conceituais e metodológicos da psicologia é vivida com interesse e abertura cada vez maiores.Compreende-se, assim, o interesse que a psicologia fenomenológica, vem despertando no contexto da psicologia brasileira; especialmente a difusão das contribuições de Edith Stein para a fundamentação teórica e epistemológica da psicologia através da antropologia filosófica.Em que sentido a abordagem fenomenológica clássica e particularmente a proposta de Edith Stein, parece responder a vários problemas - teóricos e de intervenção - não solucionados da psicologia científica?O presente livro documenta atividades produtivas de diferentes grupos de pesquisa brasileiros, reunindo contribuições de alguns pesquisadores dentre os tantos que participam da história aqui relatada.Na primeira parte, o presente livro aborda a contribuição da fenomenologia steiniana à fundamentação da psicologia.A segunda parte é composta de textos resultantes de pesquisas sobre o conceito de pessoa a partir das contribuições de Stein.A terceira apresenta pesquisas em vários campos da psicologia, desenvolvidas com referencial da fenomenologia de Edith Stein.Os Organizadores e Colaboradores apresentam a toda a comunidade acadêmica uma contribuição a que a fenomenologia de Edith Stein possa continuar a fertilizar o campo da psicologia nos desafios próprios que encontra em solo brasileiro.
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A novela História do Predestinado Peregrino e de seu irmão Precito (1682), do jesuíta Alexandre de Gusmão, apresenta-se ainda hoje aos leitores como texto de grande riqueza e complexidade, podendo ser abordada e interpretada sob diversos enfoques. Dentre outros, a novela apresenta-se como um compêndio dos saberes antropológicos e psicológicos dos jesuítas no Brasil colonial, que, por sua vez, sintetiza toda a tradição clássica e medieval recebida, assimilada, reelaborada sob as óticas humanista e renascentista interpretadas pela Reforma católica. Ao mesmo tempo, a novela apresenta uma forma retórica apropriada para transmitir os referidos saberes a destinatários pertencentes a um universo cultural marcado pela oralidade. Trata-se de uma das mais significativas expressões da cultura brasileira no período colonial.
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Cosa pensava quell'uomo forte, dai tratti nobili e dal passo deciso, di trentasei anni, il cui nome era Manuel da Nóbrega mentre risaliva a piedi le pendici della Serra do Mar? Portoghese e missionario gesuita, era arrivato in Brasile, a Salvador da Bahia, il 29 marzo del 1549, insieme ad altri cinque confratelli, inviati allaTerra de Santa Cruz da Ignazio di Loyola su esplicita richiesta del re del Portogallo Giovanni III. La loro missione era l'evangelizzazione dei popoli nativi e il sostegno dell'educazione e dell'identità cristiana dei coloni portoghesi, identità che veniva gravemente minacciata dalla violenza, dalla cupidigia, dalla menzogna di cui loro stessi si erano resi responsabili. Questo libro racconta l'avventura e la missione di Nóbrega ed i suoi compagni, Juan de Azpilcueta, Leonardo Nunes, Antonio Pires, Diogo Jacomé, Vicente Rodrigues e di tutti gli altri che li seguirono per prodigarsi nello svolgimento delle attività missionarie, specialmente centrate in quelli che erano i ministeri propri dei gesuiti: l'educazione dei bambini, la catechesi, l'amministrazione dei sacramenti. Un racconto avvincente e drammatico, fino al terribile confronto con il potere coloniale, il dramma delle riduzioni, l'espulsione e il ritorno della Compagnia di Gesù in Brasile.
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- Artigo de periódico (172)
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- Tese (31)
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Entre 2000 e 2025
- Entre 2000 e 2009 (165)
- Entre 2010 e 2019 (142)
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