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Discutem-se as definições de “experiência” da história da cultura ocidental que influenciaram a constituição dos saberes psicológicos: desde Aristóteles até Wundt e James. Originariamente entendida segundo dimensões diversificadas, experiência se referia seja ao conhecimento sensorial e prático das coisas, seja à verificação e à prova, seja ao conhecimento interior. Analisam-se nessa tradição as contribuições de Agostinho, Roger Bacon, Tomás de Aquino e seus interpretes jesuítas em âmbito luso-brasileiro. A partir da Idade Moderna, pela influência das filosofias empiristas, experiência foi reduzida à dimensão de conhecimento sensorial testado e comprovado conforme os critérios do método científico; a ‘prática das coisas’ foi definida como senso comum tendo acepção negativa; e o conhecimento interno foi restrito ao âmbito determinado pelos parâmetros do conhecimento externo. Separavam-se assim dimensões da experiência anteriormente concebidas de modo unitário. Este conceito de experiência foi utilizado no século XIX no estabelecimento de domínio, métodos e objetos da nova Psicologia científica.
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Evidenciam-se contribuições da Fenomenologia à discussão sobre o conceito de experiência na Psicologia contemporânea. Negação da experiência enquanto categoria gnosiológica leva a fragmentação do vivido, redução a representação ou a reações, negação do sujeito. Husserl aponta as raízes: objetivação do sujeito questiona fundamentos da cultura ocidental. Duas posições decisivas na formulação daquele conceito e constituição da Psicologia: (1) experiência subentende juízo; (2) experiência como sensação. Esta fundamenta a Psicologia moderna. Tal redução do conceito leva à crise da Psicologia científica: a inviabiliza como ciência da pessoa. A Fenomenologia (Husserl e Stein) repropõe a centralidade da experiência distinguindo vivência de experiência; síntese passiva de síntese ativa; a atitude própria das Ciências Naturais daquela das Ciências do Espírito. Experiência tem como centro a pessoa: eu-no-mundo; agente por ter experiência determinada e ordenada do mundo, podendo habitá-lo; tem experiência privilegiada do corpo próprio.
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Este estudo apresenta o arcabouço de idéias humanísticas desenvolvido por Miguel Rolando Covian no âmbito da universidade: como cientista que foi, através de artigos científicos e de várias iniciativas concretas buscou enfrentar o problema da atual crise no campo das ciências modernas e na formação humanística do estudante universitário. No pensamento de Covian verifica-se a particular contribuição de três autores contemporâneos, muito lidos e comentados por ele, representantes de três diferentes áreas do conhecimento – Teilhard de Chardin, José Ortega y Gasset e Thomas Merton. A relevância teórica e testemunhal destes autores para o pensamento de Covian evidencia-se na estreita relação de idéias entre eles e nas citações feitas em seus artigos aos autores. O estudo desta relação nos permitiu aprofundar a concepção de humanismo em Covian e identificar as suas principais matrizes teóricas.
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Este livro nasceu a partir do encontro inesperado de um manuscrito setecentista na Biblioteca de uma pequena cidade histórica do centro da Itália, Urbania (antiga Castel Durante), ocorrido há alguns anos. Tratava-se de uma fonte manuscrita elaborada no Brasil, no Seminário de Cachoeira de Belém e no Colégio de Salvador, que trazia uma coletânea de exercícios escolares realizados por docentes e alunos dessas instituições. O manuscrito, em perfeito estado de conservação, atraiu a nossa curiosidade de pesquisadores: queríamos entender o seu conteúdo e também desvendar o percurso histórico que o levou à Itália.Além de uma transcrição do manuscrito, realizada por Felipe de Medeiros Guarnieri, e da tradução de algumas partes dele, realizada por Brunno V. G. Vieira, o livro contém um conjunto de ensaios a respeito do mesmo.
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História das ideias psicanalíticas, organizado por Marina Massimi e Daniela Leal, reúne vários autores/pesquisadores da Psicanálise e seus dissidentes. Seu objetivo é percorrer a trajetória histórica da Psicanálise no mundo, descrevendo a biografia e os principais conceitos formulados inicialmente pelo “Grupo das Quartas-feiras” de Freud, para logo em seguida apresentar as teorias que se originaram da Psicanálise de Freud e a chegada das ideias psicanalíticas no Brasil.
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O livro pretende mostrar que, pelo contrário, a disponibilidade do homem em se deixar provocar pela realidade em seu fascínio, mistério, alteridade, aceitando envolver-se na aventura de seu conhecimento, é a mola de toda verdadeira ciência, ontem como hoje. Esperamos que, sua leitura proponha aos leitores a conveniência e o valor humano desta aventura.
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Autor
Tipo de recurso
- Artigo de periódico (205)
- Livro (40)
- Seção de livro (125)
- Tese (36)
Ano de publicação
- Entre 1900 e 1999 (65)
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Entre 2000 e 2025
(341)
- Entre 2000 e 2009 (165)
- Entre 2010 e 2019 (142)
- Entre 2020 e 2025 (34)