A sua pesquisa
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Analisando um tipo específico de correspondência jesuítica - as Litterae Indipetae -, evidenciou-se um dinamismo de elaboração da experiência revelador de um modo de vida baseado no que comumente chamamos psicologia filosófica aristotélico-tomista. É a este vivido descrito nas cartas e a este modo de viver específico (com suas devidas implicações fundamentais) que se dedica este artigo, buscando responder à pergunta: em que medida o conhecimento de si expresso a partir de lugares comuns próprios do gênero de correspondência que são e da forma de pensar dos jesuítas (num âmbito histórico-cultural-institucional peculiar) pode interessar à psicologia moderna? Resulta desta investigação, que a elaboração do conhecimento de si, neste âmbito preciso, parte do pressuposto de que o homem é uma unidade (corpo e alma, razão e fé, sensação e intelecção) e de que, vivendo ordenado (em si mesmo e no mundo que o circunda), realiza-se o seu ser por analogia ao Ser Divino.
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L’Accademia di san Carlo, ideata da papa Giovanni XXIII e fondata dal cardinale Giovanni Battista Montini nel 1963, ottenne il suo primo statuto nel 1976 dal cardinale Giovanni Colombo e un nuovo statuto dal cardinale Carlo Maria Martini il 26 settembre 1994. Dopo una lunga progettazione il 20 marzo 2008, il cardinale Dionigi Tettamanzi ha fondato la nuova Accademia Ambrosiana, destinata a raccogliere l’eredità scientifica delle sue preesistenti Accademie attive presso l’Ambrosiana (l’Accademia di san Carlo e quella di sant’Ambrogio), ma destinata altresì ad allargarsi ad altri ambiti della cultura, come l’orientalistica, la slavistica, l’italianistica, gli studi greci e latini e l’africanistica. La collana, che mantiene inalterato il suo titolo latino, si trasforma nella tribuna ufficiale della Classe di Studi Borromaici dell’Accademia Ambrosiana: resta immutata la vocazione della testata a raccogliere – come dice il sottotitolo – saggi e documenti di storia religiosa e civile della prima età moderna, ma tutto ciò si proietta in una dimensione più ampia, in un contesto ‘accademico’ che impone sì la specializzazione di ciascuna classe, ma anche il dialogo, il confronto, l’interdisciplinarietà.
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A renovação da historiografia intelectual sobre a antiga Companhia de Jesus (1540-1773) tem enfocado suas subestimadas, porém complexas, relações com os saberes renascentistas. Objetiva-se, com este estudo, analisar o uso da analogia da medicina da alma em algumas obras de influentes jesuítas dos séculos XVI e XVII, atuantes no contexto europeu e nas missões portuguesas. O exame do uso desta antiga analogia permite repensar os fundamentos, as relações com outros saberes do período e a operacionalidade de um sistema de convenções que nomeava atividades em concordância com a longa tradição médica do humoralismo e com a concepção de alma aristotélico-tomista. Foi realizado um levantamento de obras em que ocorre a analogia da medicina da alma em acervos brasileiros, franceses, italianos e portugueses que incluem fontes de medicina, teologia, pedagogia e manuais de retórica dos séculos XVI e XVII. Esta pesquisa resultou na localização de regras, diretórios, manuais e tratados práticos, além de cartas e sermões de jesuítas que se utilizam do termo medicina da alma. São textos fundamentais como os do fundador da Companhia, Inácio de Loyola; de seu grande colaborador, Juan Polanco; do cardeal Roberto Bellarmino; do retórico francês, Louis Richeome; do teólogo de Louvain, Léonard Lessius; do superior da ordem, Claudio Acquaviva; do procurador geral das Índias, Estevão Castro, e de missionários no Brasil, como José de Anchieta, Manuel da Nóbrega e o célebre sermonistaAntônio Vieira. Em síntese, os diferentes empregos que estes autores fizeram da analogia da medicina da alma apresentam significações distintas que se superpõem e se complementam. O uso desta analogia evidencia, por um lado, a posição jesuítica nos debates do período acerca da natureza da alma que, sem contradizer a premissa de imaterialidade e de imortalidade de sua substância, fundamenta uma explicação coerente dos complexos processos da .. vida humana. Por outro lado, o múltiplo e complementar uso da analogia produz significações que permitem defender e legitimar práticas modificadoras de funções e movimentos atribuídos à alma. A analogia da medicina da alma confere a autoridade e a atualidade convenientes às diversificadas ações jesuíticas do período, que incluíam uma incipiente atenção à natureza e ao desejo individuais, cuidados com a alimentação, a observância da ordem nos corpos ou o eventual tratamento de enfermidades, indisposições e atribulações; abrangiam a administração de imagens persuasivas, consolatórias, pedagógicas, e, sobretudo, asseveravam o uso da palavra e de seus efeitos transformadores.
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O percurso deste livro põe em foco autores protagonistas da criação e do desenvolvimento da história da psicologia fenomenológica. Sua primeira parte aborda a história de F. Brentano, E. Husserl, E. Stein, M. Heidegger, M. Merleau-Ponty e J. P. Sartre, ao passo que a segunda reconstrói a história da psicologia fenomenológica a partir da psicopatologia fenomenológica de K. Jaspers, a constituição dos fundamentos antropológicos da psicoterapia por L. Binswanger e a criação da psicopatologia fenômeno-estrutural por E. Minkowski. Em seguida, delineiam-se as influências da fenomenologia na psicologia clínica e as perspectivas contemporâneas nos campos da psicoterapia e da psicologia experimental, além dos estudos na interface entre fenomenologia das religiões e psicologia.
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Tipo de recurso
- Artigo de periódico (205)
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- Tese (36)
Ano de publicação
- Entre 1900 e 1999 (62)
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Entre 2000 e 2024
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