A sua pesquisa
Resultados 402 recursos
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Il lavoro si occupa del tema della elezione in alcuni documenti che fanno parte del corpo delle litterae Indipetae, scritte da giovani gesuiti durante il sedicesimo ed il diciassettesimo secolo, per richiedere al Padre Generale della Compagnia di Gesù l’autorizzazione per l’invio nelle missioni ultramarine. Si è cercato di capire attraverso la trascrizione e l’analisi delle lettere, contenute nell’Archivio romano della Compagnia, gli aspetti psicologici riguardanti il processo decisorio che portava alla richiesta ufficiale di invio in missione. Ne risulta che, secondo il punto di vista espresso dagli autori delle lettere, la decisione è frutto di un forte desiderio sperimentato di diventare missionario. A sua volta, tale desiderio si lega al riconoscimento della specifica vocazione religiosa gesuitica e alla considerazione del destino ultimo della vita umana in quanto tale. Il processo motivazionale, che è di natura spirituale, ed è guidato e sostenuto dalla lettura di opere di spiritualità come per esempio quelle di Loyola, il fondatore della Compagnia, si innesta su una dinamica psicologica definita e descritta secondo la prospettiva aristotelico-tomista.
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O trabalho estuda a utilização da “acomodação” - recurso retórico que implica o conhecimento psicológico do outro como base para o estabelecimento de novas relações sociais – como descrita nos relatos acerca das pregações jesuíticas destinadas à população indígena no Brasil do século XVI. Os relatos - cartas e documentos informativos contendo narrativas de pregadores e visitadores - mostram a função e o uso desse recurso para uma comunicação eficaz diante de uma população culturalmente diferente. Mostra-se que a partir da concepção de uso da palavra com função doutrinária e persuasiva ensinada e praticada pelos jesuítas, a pregação era considerada como meio de transmissão de doutrinas, valores e práticas, mediada pela diversidade cultural dos destinatários. Tal mediação permitiria estabelecer uma comunicação persuasiva e o menos coercitiva possível, a coerção não condizendo com a afirmação da liberdade pessoal, doutrina básica da teologia católica reafirmada na Modernidade diante dos abusos em nome de ideologias religiosas praticados pelas políticas coloniais. Nessa perspectiva, a norma retórica da acomodação proposta por Cícero no De Oratore foi utilizada pelos jesuítas como propiciadora da mediação: exemplo histórico da busca de métodos mais humanos de interação em contextos conflituais, baseados na adaptação e atenção à psicologia do outro.
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Festas e brincadeiras são fenômenos culturais presentes em Plataforma, região do Recôncavo da Bahia. Os objetivos do estudo são recuperar a memória histórica relacionada às festas e brincadeiras de origem colonial na referida região e compreender a função formativa dessas práticas através de sua influência sobre o dinamismo psíquico dos participantes. O estudo se pauta na perspectiva dos saberes vigentes no tempo histórico em que tais práticas foram elaboradas e transmitidas. Através de fontes primárias do período colonial, como cartas jesuíticas, bem como de fontes secundárias, o resgate histórico feito proporcionou a obtenção de dados sobre festas e brincadeiras de Plataforma, como a Festa de São João e a corrida de Argolinha. Fica claro que a proposta destas práticas culturais era de comunicação e persuasão e, para tanto, visava atingir as potências psíquicas (sensações, sentidos e entendimentos) dos participantes através de uma construção que articulava retórica, saberes psicológicos e pedagogia.
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O objetivo do trabalho é a análise de um sermão pregado pelo jesuíta Antônio de Sá em Salvador no ano de 1660, na Catedral da Sé, na ocasião da celebração do desagravo pelo ato sacrílego ocorrido naquele local, que destruiu parcialmente a estátua de Nossa Senhora das Maravilhas. O sermão introduz ao significado complexo da imagem sagrada na cultura católica da Idade Moderna, assim como foi sendo elaborado ao longo da tradição atualizada pelas normas do Concílio de Trento. Destacam-se três dimensões fundamentais: os efeitos da imagem no dinamismo anímico; o valor místico da imagem; o valor sacramental da mesma, pelo qual esta torna-se sinal do corpo da comunidade cristã na Bahia.
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O resgate histórico pode ser uma forma eficaz de unir uma comunidade, despertar nela o sentimento de pertencimento ao local que vive, e possibilitar ações futuras. Assim, o estudo teve o objetivo de recuperar a memória histórica acerca da Ermida de Nossa Senhora da Escada, a partir da perspectiva da história dos saberes psicológicos, com foco nos impactos psicossociais para a comunidade do bairro. A Ermida se localiza no bairro da Escada, no Subúrbio Ferroviário de Salvador, e foi fundada no século XVI. O método histórico utilizado na pesquisa consistiu na coleta, organização, interpretação e análise de fontes primárias e secundárias, tendo em vista: a Ermida nas fontes primárias; a Escada nas tradições populares; e o Significado simbólico da Escada. A partir da análise dos dados, tem-se a hipótese que a Ermida carrega significações culturais e proporciona vivências psíquicas ligadas às experiências religiosas, que contribuem para a afirmação da identidade.
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O objetivo desta pesquisa é o estudo da experiência de imigração descrita nas cartas e nas memórias de Claire Lange. Analisamos as vivências por ela narradas, considerando a função psicológica das cartas enquanto vínculo do imigrante com seu passado. Focamos a dinâmica psicológica e as vivências relatadas pela autora à luz do texto “O Estrangeiro” de Alfred Schutz e à luz da fenomenologia de Edmund Husserl e de Edith Stein. Nos relatos de Claire foram encontradas vivências perceptivas, afetivas, de temporalidade e vivências espirituais de fé, concomitante às categorias de análise do texto de Schutz. No que diz respeito a estas categorias, evidenciamos três grupos de vivências: as primeiras vivências do estrangeiro como recém-chegado; a crise; os mecanismos de superação da crise. Conclui-se pela possibilidade de superação da crise através do compartilhamento de vivências com a alteridade presente nas relações sociais representadas pelos destinatários das cartas, e também na dimensão transcendente do divino.
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O objetivo do artigo é evidenciar traços da concepção agostiniana de temporalidade presentes em obras de autores da cultura brasileira colonial. O estudo, desenvolvido na perspectiva da história dos saberes psicológicos, propõe uma resenha à luz do tema agostiniano da temporalidade dos textos dos autores escolhidos para análise: Antônio Vieira, Alexandre de Gusmão e Nuno Marques Pereira. Neles, a análise evidencia a presença das quatro dimensões agostinianas da temporalidade: a diferença entre tempo e eternidade; o tempo psicológico; o tempo moral e o tempo histórico. Evidencia também a relação entre a noção de temporalidade e o dinamismo pessoal. Fica clara, portanto, a presença de aspectos do pensamento de Agostinho na concepção da temporalidade dos referidos autores.
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Analisando um tipo específico de correspondência jesuítica – as Litterae Indipetae –, identificou-se um dinamismo de elaboração da experiência capaz de revelar um modus vivendi, fundado numa concepção do ser humano, à luz da fé cristã, própria dos membros da Companhia de Jesus. É a este vivido descrito nas cartas (com suas devidas implicações fundamentais) e à descrição filosófica do conceito “liberdade” contida no Curso Conimbricense sobre a Ética a Nicômaco, que se dedica este artigo, buscando responder à pergunta: em que medida esta categoria – “liberdade” – expressa a partir de topoi próprios do gênero de correspondência e da forma mentis dos jesuítas (num âmbito histórico cultural institucional peculiar) poderia interessar para a compreensão do dinamismo anímico dos seres humanos? Resulta desta investigação que a elaboração da experiência de “liberdade“, neste âmbito preciso, parte do pressuposto de que o homem é uma unidade (corpo e alma, razão e fé, sensação e intelecção) e de que, vivendo ordenado (em si mesmo e no mundo que o circunda), realiza o seu ser por analogia ao Ser Divino.
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O karate é uma técnica de combate sem armas que, sustentada por uma antiga tradição, tem como seu principal objetivo a formação do caráter do praticante. A compreensão da visão de mundo na qual o karate nasceu e se desenvolveu é debitária de uma dinâmica espiritual e psicológica singular cujo conhecimento é imprescindível para apreendê-la. O objetivo desta pesquisa é analisar o karate por meio de sua espiritualidade, já que, junto aos textos fundamentais de sua tradição recente, ela é tida como a essência presente em todas as dimensões da expressão da arte. Para tanto, vale-se de uma metodologia historiográfica de perspectiva fenomenológica. Karate-do veicula a espiritualidade do esvaziamento como norte de sua filosofia corporal. Temas com linhas fronteiriças tênues entre si são analisados pela perspectiva de tal espiritualidade. A abrangência desta dinâmica corresponde a um combate subtrativo visando uma apreensão fluida e intutitiva da realidade.
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O objetivo desta pesquisa é analisar o papel da coreografia e sua função mobilizadora do dinamismo psíquico de atores e espectadores, em dois relatos de festividade ocorrida em Salvador no século XVIII. Partimos da hipótese de que o caráter aglutinador e integrador da festa pode ser melhor compreendido se levarmos em conta a concepção corporativa da sociabilidade e dos relacionamentos sociais próprios da época. Para tal análise, o objeto escolhido foram dois documentos que descrevem a festa realizada no Brasil, na Bahia, mais especificadamente, em comemoração pelo casamento de Dom Pedro. O primeiro documento foi encontrado na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro e elaborado pelo Padre Manoel Cerqueira Torres em 1760, na Bahia, tendo o título de Narração panegírica das festividades com que a cidade da Bahia solenizou os felicíssimos desposórios da Princesa Nossa Senhora com o Sereníssimo Infante Dom Pedro.
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O karate-do é uma arte marcial de origem japonesa que tem como objetivo principal formar o caráter do praticante. A presente investigação explora percursos históricos, técnicos, conceituais e vivenciais das idéias psicológicas identificadas como inerentes ao karate, visando conhecer seus estratos de base. Para tanto, o estilo shotokan do karate, fundado por Gichin Funakoshi, é analisado pelo prisma de pensamento de seu discípulo Masatoshi Nakayama, um dos responsáveis pela diáspora mundial da arte. A essência do karate é expressa pelo conceito de kime que define formas determinadas de ação em função de exigências materiais e intencionais. O conceito de sun-dome contrapõe-se ao kime, correspondendo a uma necessária contenção da intenção inicial. O equilíbrio de kime e sun-dome resulta no controle de si. Sob tais conceitos emerge zanshin, o espírito de luta, que possibilita o acesso à essência do karate-do.
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A aplicação da fenomenologia como método de análise e estudo das culturas força à via regressiva que conforma uma arqueologia. A proposição de realizar uma busca das origens (arche) das manifestações culturais emprega os fundamentos fenomenológicos primeiramente elaborados por Edmund Husserl e posteriormente revisitados por Angela Ales Bello. A exemplo do método regressivoe subtrativo da descrição das essências, o artigo contextualiza a proposta da arqueologia fenomenológica das culturas, aponta as principais tendências que influenciaram as definições da fenomenologia, a concepção de consciência em sua dimensão noética e a importância do retorno à materialidade na análise da constituição do mundo da vida, ou seja, sua dimensão hilética. Para compreensão das culturas outras é preciso, como constata Ales Bello, haver subtração da concepção egocentrada de consciência que tende a visualizá-la sempre por uma perspectiva intelectual. Chega-se, então, ao primado da corporeidade para a realização de uma subjetividade que só a partir deste estrato sensório-perceptivo inicial pode se formar e se exercer.
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Este estudo compreende o conceito de indiferença, questão analisada a partir das Litterae Indipetae, cartas em que jesuítas dos séculos XVI e XVII pediam à Companhia de Jesus para servirem nas Missões. O documento revela a particularidade de cada relato, principalmente devido às justificativas do desejo de servir no além-mar, configurando sua riqueza do ponto de vista psicológico, religioso e social. A análise do conteúdo foi baseada na contextualização dos documentos, destacando a compreensão da estrutura formal das cartas, da retórica da época, assim como da base filosófica da Ordem e das regras que a caracterizam. O objetivo funda-se no estudo de cartas em que jesuítas declaram-se indiferentes frente à escolha do lugar a servir. Verifica-se então, que a indiferença é um conceito próprio da espiritualidade jesuítica sendo importante para a compreensão da psicologia da época, pois se associa ainda às idéias de coragem, deliberação do desejo e meio-termo.
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Esta coletânea visa apresentar o estado da obra de pesquisas realizadas até o momento no que diz respeito à História da Psicologia no Brasil. É um trabalho que busca colocar algumas pinceladas no grande afresco que ao longo das últimas décadas está sendo realizado pelos historiadores da Psicologia, com o objetivo de recompor o percurso histórico que no contexto sociocultural brasileiro levou à constituição das formas de conhecimento psicológico e da ciência psicológica enquanto tal.
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Os elos entre Direito e Psicologia são antigos, embora sua estruturação em moldes científicos tenha se dado apenas a partir do século XIX, na interface dos estudos dos saberes psicológicos com as doutrinas da lei criminal. Desse liame pontual, a conexão interdisciplinar se desenvolveu em vários outros ramos, sendo hoje vasto o campo de pesquisa. O presente trabalho visa abordar as relações entre os saberes psicológicos suscitados em material produzido na Faculdade de Direito de São Paulo no período crítico do nascimento da psicologia científica no Brasil e sua relação com os conceitos de Direito Natural vigentes à época. A escolha do Direito Natural, é em virtude deste ser mais adequado à análise psicológica, interessando ao estudo o embasamento filosófico/psicológico do Direito e não as leis em específico. O período estudado coincide com a Primeira República no Brasil. Neste momento há alterações significantes no contexto educacional, onde várias reformas promovem a transição do ensino clássico para uma matriz pragmático-científica; e no contexto dos saberes psicológicos, tendo em vista que a psicologia filosófica está em momento de transição de pensamentos da escola sensualista francesa, do empirismo e do ecletismo espiritualista para uma tradição positivista. No contexto jurídico se apresenta a Constituição de 1891, promulgada pela constituinte após breve governo de exceção dos militares, sendo este um período de instabilidade político-jurídica. Foram encontradas como objeto três teses. Duas são de José de Alcântara de Machado D'Oliveira, sendo estas "A embriaguez e a responsabilidade civil" e "Ensaio Médico-Legal sobre o hypnotismo" e a outra de Candido Motta, denominada "Classificação dos criminosos". Os métodos utilizados na análise dos dados foram a Historiografia da Psicologia Científica e a análise conceitual dos documentos através dométodo da História Cultural. Os dados atuais permitem dizer que há apropriação dos principais conceitos de filosofia positivista da época, inclusive a eugenia spenceriana/lombrosiana no caso de Candido Motta, cuja tese visa ser uma manual de consulta na classificação do criminoso. Jose D'Oliveira busca lançar nova luz sobre um problema recorrente da época e relevante ainda hoje - a embriaguez e a responsabilidade civil - e sobre o hipnotismo, com um viés igualmente científico-positivista. As concepções de Direito Natural se apresentam em momento de transição entre uma visão majoritariamente tomista, em que o Direito Natural está em conexão com o divino, para uma concepção antropológico-científica, onde este deriva da vivência dos povos. É possível discutir, com base nos dados coletados e analisados, que há consonância entre as concepções de Direito Natural e os saberes psicológicos utilizados pelos autores. Predomina a transição para modelos positivistas, visando incorporar as descobertas das ciências naturais. Os modelos baseados em concepções mais humanísticas, religiosas e filosóficas, segundo o positivismo de Comte, estariam no estado 'metafísico' da humanidade, sendo necessária adoção das teorias condizentes com o terceiro e último estado, o 'científico'. As concepções que eram predominantemente metafísicas começam a se estruturar como organicistas neste momento, antes de se configurarem como psicologizantes em momento posterior.
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Tipo de recurso
- Artigo de periódico (205)
- Livro (39)
- Seção de livro (122)
- Tese (36)
Ano de publicação
- Entre 1900 e 1999 (62)
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Entre 2000 e 2024
(340)
- Entre 2000 e 2009 (165)
- Entre 2010 e 2019 (141)
- Entre 2020 e 2024 (34)