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Na epistemologia escolástica havia não somente a preocupação de aplicar a doutrina aristotélica da abstração, considerando o funcionamento dos sentidos externos e internos, mas também de garantir a possibilidade do conhecimento direto ou intuitivo, que se daria sem a mediação de representações mentais. Tal possibilidade baseava-se no fato de haver um conhecimento que aconteceria pela força própria do objeto de dar-se a conhecer, que permitiria conhecer algo excedente à experiência sensorial humana, visto que os sentidos somente podem perceber o que é comensurável a eles. O componente interno que permite tal conhecimento intuitivo na tradição agostiniana era o verbum intus prolatum, que seria palavra anterior a toda fala humana e diferente do discurso da racionalidade humana. Na refinada teologia de Vieira no sermão da Madrugada da Ressurreição pregado na Igreja de Nossa Senhora da Graça, em Belém do Pará, aparecem claros elementos da Teologia Negativa, de Mariologia e da doutrina do conhecimento intuitivo.
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O objetivo de um pregador é mudar juízos e atitudes. O instrumento que possibilita o sucesso da pregação é a palavra eficaz. Os jesuítas compartilhavam a concepção da arte retórica clássica e moderna de que o poder da palavra decorre da capacidade de atingir e mobilizar o dinamismo psíquico dos destinatários. Nas psicologias filosóficas formuladas por Aristóteles e Tomás, o mundo anímico estrutura-se em potências sensoriais externas e internas, afetivas, cognitivas e volitivas. A palavra do pregador move tais potências, também conhecidas como sentidos internos, que fornecem os objetos imateriais intimamente relacionados com as coisas no mundo e através dos quais o entendimento pode identificar e separar a natureza das coisas. No Sermão da Oitava da Páscoa de 1656, pregado por Antônio Vieira em Belém, estes elementos convergem para possibilitar o ”˜desengano'. A tristeza pelas minas não encontradas deveria ser mudada em alegria pelo bem maior do Reino Português, as almas.
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Este livro nasceu a partir do encontro inesperado de um manuscrito setecentista na Biblioteca de uma pequena cidade histórica do centro da Itália, Urbania (antiga Castel Durante), ocorrido há alguns anos. Tratava-se de uma fonte manuscrita elaborada no Brasil, no Seminário de Cachoeira de Belém e no Colégio de Salvador, que trazia uma coletânea de exercícios escolares realizados por docentes e alunos dessas instituições. O manuscrito, em perfeito estado de conservação, atraiu a nossa curiosidade de pesquisadores: queríamos entender o seu conteúdo e também desvendar o percurso histórico que o levou à Itália.Além de uma transcrição do manuscrito, realizada por Felipe de Medeiros Guarnieri, e da tradução de algumas partes dele, realizada por Brunno V. G. Vieira, o livro contém um conjunto de ensaios a respeito do mesmo.
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História das ideias psicanalíticas, organizado por Marina Massimi e Daniela Leal, reúne vários autores/pesquisadores da Psicanálise e seus dissidentes. Seu objetivo é percorrer a trajetória histórica da Psicanálise no mundo, descrevendo a biografia e os principais conceitos formulados inicialmente pelo “Grupo das Quartas-feiras” de Freud, para logo em seguida apresentar as teorias que se originaram da Psicanálise de Freud e a chegada das ideias psicanalíticas no Brasil.
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O livro pretende mostrar que, pelo contrário, a disponibilidade do homem em se deixar provocar pela realidade em seu fascínio, mistério, alteridade, aceitando envolver-se na aventura de seu conhecimento, é a mola de toda verdadeira ciência, ontem como hoje. Esperamos que, sua leitura proponha aos leitores a conveniência e o valor humano desta aventura.
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Tipo de recurso
- Artigo de periódico (205)
- Livro (39)
- Seção de livro (122)
- Tese (36)
Ano de publicação
- Entre 1900 e 1999 (62)
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Entre 2000 e 2024
(340)
- Entre 2000 e 2009 (165)
- Entre 2010 e 2019 (141)
- Entre 2020 e 2024 (34)