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Relações profundas entre o ser humano e Deus são lidas aqui em chave filosófica, enfocando a experiência da presença da Alteridade pessoal. A mística é tomada, por um lado, como investigação epistemológica (Pode-se falar de “experiência”? Um tal “experienciar” é conhecimento? Com que linguagem é possível exprimi-la? Que tipo de “presença” é aquela que se manifesta?). Por outro lado, é tomada como análise fenomenológica, evidenciando as vivências subjacentes àquela experiência, indicando o movimento intencional da consciência, no rigor do método essencial, legitimando uma fundamentação filosófico-ontológica da alteridade pessoal. É proposta uma leitura da questão filosófico-antropológica do sujeito como re-atualização da “vida interior” que Agostinho expressa como “Intima scientia est qua nos vivere scimus" e "In interiore homine habitat veritas”. A investigação agostiniana é confrontada com testemunhos de experiência mística carmelita e com análises filosófico-fenomenológicas de Edith Stein sobre empatia e alma. Explora-se o estatuto epistemológico da linguagem religiosa e mística.
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O trabalho descreve o desenvolvimento da fenomenologia na Bélgica e Holanda delineando os principais centros de investigação, seus importantes intelectuais atuantes e as temáticas ali pesquisadas. No que diz respeito à Bélgica, descreve a fundação do Husserl-Archief em Lovaina, suas edições críticas da obra husserliana, apontando diretores e especialistas responsáveis pelo trabalho. Relata a atividade do Centre de Recherches phénoménologiques, junto à Facultés Universitaires Saint Louis de Bruxelas. Quanto à Holanda, o ponto de partida para os estudos fenomenológicos foram as conferências proferidas em 1928 por Edmund Husserl sobre a psicologia fenomenológica. Além do debate entre psicologia e fenomenologia - um dos grandes pólos de interesse da Escola de Utrecht - a segunda ocupa, naquela região, um papel de destaque em diversas áreas do saber como, por exemplo, na pedagogia.
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O presente artigo considera, inicialmente, o desenvolvimento da fenomenologia nos Estados Unidos da América a partir de William James e da transferência de importantes filósofos europeus para aquele país devido a Segunda Guerra Mundial. Em seguida apresenta a contribuição de Erwin Straus para a antropologia e para a psiquiatria fenomenológica, bem como a formação do World Institute for Advanced Phenomenological Research and Learning com Tymieniecka e outros. Periódicos como Philosophy and Phenomenological Research, Analecta Husserliana, Journal of Phenomenological Psychology, e The Journal of the Society for Existential Analysis, dentre tantos outros, são apresentado com seus programas interdisciplinares, interculturais e internacionais.
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O artigo descreve desenvolvimentos da fenomenologia na Itália no domínio da psicopatologia, em termos de uma releitura das questões fundamentais da ciência médica psiquiátrica e de uma reformulação da relação do psiquiatra com o sintoma e com a pessoa humana que o expressa, levando a uma mudança radical na maneira de exercer a prática psiquiátrica. Consideram-se fundamentais para esta transformação as obras de K. Jaspers. No que diz respeito ao período contemporâneo, assinala-se a contribuição de psiquiatras italianos como E. Borgna e L. Calvi. Um destaque especial é reservado a Bruno Callieri e à sua proposta de psicopatologia clínica. Finalmente, aborda-se a questão da reforma psiquiátrica na Itália (Basaglia) traçando um breve histórico da mesma e da formação do psiquiatra, atualmente moldada por uma maior consciência crítica desta função. Com efeito, a abordagem fenomenológica não dispensa as categorias diagnósticas nem o ato clínico mas aponta a ineficácia destes quanto à pretensão de definir a pessoa de modo totalizante em sua realidade existencial.
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Nel titolo di questo omaggio alla professoressa Ales Bello sono indicati i temi di maggior interesse, che esprimono il messaggio teoretico fondamentale che si ricava dalla lettura delle innumerevoli opere della studiosa, interprete originale e propositiva della fenomenologia husserliana in Italia. I contributi spaziano dalla metafisica, alla filosofia della religione, alla teologia e mistica, dall'antropologia filosofica, all'etica, al diritto, alla psicologia e psicopatologia fenomenologica.
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