A sua pesquisa
Resultados 3 recursos
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Este artigo buscou trazer à tona alguns dos embates vividos no processo de uma pesquisa de doutorado, em que se teve como temática acompanhar o funcionamento e as implicações das lan houses nas favelas de Acari e Santa Marta, cidade do Rio de Janeiro (RJ). Na confecção deste texto fizemos um recorte na pesquisa para discutir e compartilhar alguns aspectos que permearam a composição dos lugares do pesquisador e do objeto de pesquisa neste processo e os conflitos da pesquisadora no que tange a tal lugar e ao que se denomina pesquisar. Para tanto, nos aliamos às ferramentas da Análise Institucional Francesa, mais especificamente ao que René Lourau designa como análise de implicações.
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A partir da relação entre os movimentos da Reforma Sanitária e da Reforma Psiquiátrica brasileiras propomos uma relação entre clínica e política. Dessa relação fazemos o resgate histórico da aproximação entre os movimentos, apontando para o necessário enfrentamento aos modelos medicocêntrico e hospitalocêntrico, proposto pelas Reformas e que se faz presente hoje enquanto força pelo modo como o sistema de saúde se organiza. Pensar o problema da gestão em saúde pública se coloca como uma via de enfrentamento possível para a garantia de direitos quando, através dele, podemos problematizar modos de privatizar serviços públicos. Trazemos, por fim, a privatização não como bloco, mas como linhas que atravessam modos de cuidar/gerir.
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A psicologia enquanto atividade de conhecimento parece não incluir a questão da alteridade, pois, supostamente, quando conhecemos, não conhecemos um outrem, mas um objeto. Na história da psicologia teórica e experimental podemos destacar um problema, o qual portaria a questão da alteridade, e que nos serviria para reler a história da relação pesquisador e participante, a saber: o fenômeno das falsas lembranças. A psicologia experimental, ao considerar a falsa lembrança como uma falha do sistema de memória, estabelece uma relação sujeito-objeto característica da ciência natural, a qual não envolve a alteridade. Por sua vez, no tribunal torna-se importante poder distinguir o “perjúrio” de uma “falsa lembrança”. Ambas esferas colocam em cena um operador – o júri, o juiz, que julga o caráter de verdade ou falsidade dos comportamentos. Na história da psicologia esse ponto de vista sempre se estabeleceu como uma razão a posteriori, como, por exemplo, no behaviorismo e no gestaltismo.
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Tipo de recurso
Ano de publicação
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Entre 2000 e 2024
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Entre 2000 e 2009
(1)
- 2006 (1)
- Entre 2010 e 2019 (2)
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Entre 2000 e 2009
(1)