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Resultados 52 recursos
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A inclusão de pessoas com deficiência nas escolas regulares tem sido constantemente tematizada em eventos internacionais e também na legislação brasileira desde a década de 1990. Para que essa inclusão se dê de forma satisfatória, é imprescindível a participação ativa e bem informada dos professores. Uma série de estudos desenvolvidos nos últimos anos coloca em evidência como os professores têm pensado e agido com relação à educação especial, na perspectiva da educação inclusiva. Este artigo apresenta o relato de uma experiência na capacitação de professoras para a educação inclusiva e para a educação especial, enfocando as estratégias adotadas por essas profissionais para ensinar, nas classes regulares, alunos com deficiências. Foram identificadas três grandes categorias nas quais essas estratégias podem ser localizadas: busca de informações em fontes diversas, como internet, livros e cursos; busca de apoio nos serviços de Atendimento Educacional Especializados, oferecidos pelas prefeituras municipais; e apresentação de um olhar diferenciado para o aluno com deficiência, na tentativa de entender suas potencialidades e limitações. Nesta última categoria, ressaltou-se como esse olhar está sujeito ao atravessamento dos laudos, que nomeiam a(s) causa(s) da(s) dificuldades apresentadas por esses alunos. Além dessas categorias, percebeu-se que as professoras estão constantemente avaliando sua própria atuação e enfatizam as dificuldades encontradas na educação dos alunos com deficiências, atribuindo-as, sobretudo, à falta de preparação para atuar na educação inclusiva e na educação especial.
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Este livro é uma excelente introdução à Série Cadernos da Diversidade. Érika Lourenço produz, com uma linguagem atraente, concisa, simples – sem, em nenhum momento, confundir essa simplicidade com simplismo ou superficialidade –, uma obra que expõe conceitos de forma clara e objetiva, tornando-os compreensíveis para leitores de todos os níveis. O livro mantém também excelente coerência interna, seguindo em ordem crescente de complexidade, com exemplos e questões sempre pertinentes ao que já foi visto pelo leitor. Os capítulos são bem organizados, com resumo, objetivos, síntese, orientações aos professores, além de haver sempre um quadro com o que a autora denomina Curiosidade, como forma de auxiliar a memorização de determinados pontos. Este é um livro com conteúdo extremamente atual e que é valioso para todos os que se interessam pelos temas da diversidade e da inclusão social.
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Entramos no seculo XXI, empunhando a bandeira dos Direitos Humanos, em uma luta que foi deflagrada no seculo passado, por muitos e diferentes movimentos sociais e políticos. Essa bandeira se fez visível na Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) e em pactos internacionais, dos quais o Brasil e signatário, como, dentre outros, as Convenções para a eliminação de todas as formas de discriminação racial ( 1966), para a eliminação de todas as formas de discriminação contra a mulher ( 1979) e contra a tortura e outros tratamentos e penas cruéis, desumanos ou degradantes ( 1984). Embora o direito a educação seja reconhecido e garantido pela lei, a escola ainda reflete as profundas desigualdades econômicas, sociais e culturais do contexto brasileiro e, se há de haver um projeto social para o fortalecimento e a expansão desse direito, ele só poderá se realizar através de uma forte articulação entre educação e cidadania. E por isso que argumentamos que a escola tem um papel extremamente importante na construção de uma cultura de promoção e garantia dos direitos humanos. Para compreender essa questão propomos iniciar por uma diferenciar;ao entre os direitos humanos e os direitos de cidadania para, em seguida, traçar uma ponte entre eles e a escola. Assim, o presente livro cumpre integralmente a promessa de seu título.
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Esta pesquisa teve como objetivo investigar os saberes psicológicos que circularam na Escola Normal de Ouro Preto entre 1890 e 1930. Para o trabalho utilizamos o referencial teórico da história da Psicologia e a análise documental. Os documentos consultados foram localizados em três acervos: no Arquivo Público Mineiro; em arquivo referente à Escola Normal de Ouro Preto, que atualmente se encontra na Escola Estadual Dom Veloso em Ouro Preto; e na biblioteca da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais. O principal objeto de análise foram as avaliações dos alunos e os resultados mostraram que desde a década de 1880, com a inclusão de matérias de cunho pedagógico no currículo da Escola Normal de Ouro Preto, havia a circulação de diferentes saberes psicológicos, tais como memória e faculdades intelectuais, que auxiliaram na formação de professores e que a Psicologia como área específica de conhecimento também já fazia parte desta formação.
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Editorial 36
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Helena Antipoff was one of the pioneers in the constitution of the fields of knowledge of educational psychology and special education in Brazil. Born in Russia, Antipoff received her education in Paris and Geneva. Researches in the history of education and of psychology have revealed the innovative character of Antipoff’s work as a researcher, as a professor and as a founder of different educational institutions in Brazil, with a focus on educational and psychological care for children with disabilities or at social risk. Her career is characterized by a sound scientific approach combined with a deep commitment to the right of children and youth to education and care. These directions can be associated with her scientific training in the sciences of education in a time of social turbulence and school reform, when many women became professionals in the field of education, trying to combine family, work and militant activity.
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