A sua pesquisa
Resultados 165 recursos
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O objetivo dessa investigação foi identificar, em publicações direcionadas aos praticantes de artes marciais, como têm sido veiculados conteúdos relativos às características de lutadores profissionais que possuem destaque no universo das lutas. Para tal, submetemos à análise lexical realizada pelo software ALCESTE 40 perfis de lutadores profissionais publicados pelas revistas Tatame e Gracie, entre 1996 e 2009. Revista Tatame: foram identificados dois conjuntos de classes. O primeiro é composto pelas classes “o corpo na luta” e “desafio e provocação”. No segundo, temos “as artes”, “os melhores” e “família”. Revista Gracie: foram identificados um conjunto de classes e uma classe independente. O conjunto articula as classes “estratégias do vencedor”, “no ringue” e “reverência aos mestres”. A classe independente é composta por um vocabulário relativo ao “Surf”. No conjunto, apesar das especificidades encontradas, as duas publicações reiteram características do padrão hegemônico de masculinidade, associando virilidade, competição e violência ao “ser homem”.
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A História da Psicologia é considerada um campo de pesquisas, discussões, ensino e formação profissional, que tem se propagado e circulado, no Brasil e em outros países, a partir de várias manifestações culturais acadêmicas. Este artigo descreve e analisa produções brasileiras em História da Psicologia, segundo uma análise bibliométrica de artigos publicados de 1996 a 2019. Obtivemos 112 textos em que os dados foram categorizados em três grandes grupos: perfil dos autores; características da produção; e aspectos dos estudos. Os resultados indicam preponderância de autor principal feminino e, independentemente do gênero, há prevalência de doutores como primeiro autor, com predominante filiação institucional do Sudeste. As produções versam, principalmente, sobre temas como Educação, História dos Saberes Psicológicos e Política. Por fim, os resultados sugerem um uso pouco uniforme do termo “história da psicologia”, que vem ligado tanto a trabalhos propriamente historiográficos quanto a estudos que fazem “históricos” ou “introdução/conceitualização” de temáticas, bem como a ocorrência de títulos, resumos e palavras-chave pouco precisos.
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Partindo da ideia de que as práticas dão-se numa constelação de atores dentro do sistema prisional, trazemos neste artigo a realidade cotidiana dos agentes penitenciários por meio de um trabalho realizado com estes profissionais no Complexo Penitenciário de Viana (ES) e na Escola Penitenciária, em Vitória (ES). Nosso objetivo foi conhecer a percepção dos agentes penitenciários em relação à sua função dentro do Sistema Prisional, as relações que estabelecem, as lutas que travam no seu dia a dia, como pensam a ressocialização, o trabalho, o interno, o presídio, dentre outras. Nos encontros pudemos afirmar a potência das lutas coletivas entendendo o grupo como lugar das multiplicidades, das trocas, das intensidades, da experimentação. Apesar de observarmos com freqüência questões que expressavam a aparente imutabilidade do Sistema, percebemos também ações, falas, gestos, indagações, inquietações, sentimentos que expressam outra forma de ser agente penitenciário, de fazer sistema prisional.
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A noção de indivíduo é historicamente constituída. O objetivo deste estudo é mostrar quais foram as condições históricas que possibilitaram o surgimento do indivíduo e sua tomada como valor mais precioso na sociedade moderna, e como a invenção do indivíduo ocupa um lugar relevante na história do surgimento da psicologia. Atravessaremos a Antigüidade, a constituição dos Estados Modernos e a proliferação das técnicas disciplinares para construir uma história da noção de indivíduo. A experiência de individualização a que chegamos marca toda a prática psicológica, a qual oscila entre a busca de autonomia e de controle dos seus sujeitos. Sem essa dicotomia moderna – indivíduo autônomo x controlado – talvez nem houvesse psicologia, pois uma vez que o indivíduo fosse pensado unicamente como autônomo não poderíamos tomá-lo como objeto de estudo; ao passo que se houvesse apenas determinações, cairíamos no fatalismo e não seria necessária nenhuma intervenção psicológica.
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A finales de la década de los ochenta se comenzaron a estudiar algunas características de las publicaciones en psicología acerca de la presencia disímil de género, raza y otras minorías, mostrando que muchas autorías y participantes de los estudios eran de raza blanca, de clase media y hombres. Por esto, consideramos relevante investigar la posición que ocupó la mujer en la historia de la Revista Puertorriqueña de Psicología. Para ello realizamos un estudio mixto de base sociobibliométrica de la producción escrita de la revista. Analizamos y procesamos los datos en programas informáticos especializados en el ámbito de la bibliometría, el análisis de redes sociales y conceptuales. En los resultados se visibilizó el lugar de preponderancia y liderazgo que ocuparon las mujeres como productoras de textos y de redes de colaboración. Observamos en las principales temáticas de los textos una incipiente orientación a temas de género, que se consolidó con el transcurrir de los volúmenes, con temáticas que incluyeron a las mujeres y la diversidad sexual.
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As biografias têm ganhado espaço na História das Ciências, no geral e, em específico, na História da Psicologia. Elas têm permitido compreender a atuação de personagens relevantes na história da Psicologia, em diversos locais e, entre eles, no Brasil. Este artigo se constitui como uma biografia de Reinier Johannes Antonius Rozestraten (1924-2008). A partir de fontes textuais (e.g., memoriais, relatórios, etc.) e orais (entrevista com ex-colegas e ex-alunos), apresentamos cidades pelas quais o biografado passou e parte de suas atividades vinculadas ao campo científico-profissional da Psicologia. As fontes foram analisadas a partir de seu conteúdo. Vemos um ator interessado em uma Psicologia científica, capaz de se envolver em questões aplicadas, do que a de uma personagem vinculada a uma teoria, em especial. Ademais, observamos uma atuação que concorreu à criação e desenvolvimento de Sociedades científico-profissionais. Assim, sua trajetória nos permite compreender os caminhos da Psicologia, no geral, e da Psicologia do Trânsito, em específico, no Brasil.
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Tipo de recurso
- Artigo de periódico (68)
- Livro (9)
- Seção de livro (54)
- Tese (34)
Ano de publicação
- Entre 1900 e 1999 (3)
- Entre 2000 e 2024 (161)
- Desconhecido (1)