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O artigo busca refletir sobre alguns embasamentos acerca das diferentes configurações do psicólogo que atua na área da saúde, em especial no hospital geral, com o objetivo de ampliar o conhecimento sobre o que constitui este ajustamento profissional. Como resultado, indicamos quatro coletivos de pensamento que julgamos serem os mais comuns: Psicologia Hospitalar, Psicologia Médica, Saúde Mental e Psicologia da Saúde. Apontamos algumas das especificidades desses coletivos, destacando a necessidade da realização de pesquisas em que os psicólogos atuantes em instituições hospitalares possam narrar suas histórias de inserção e delimitação da práxis profissional.
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Psicologia Social: Itinerários na América Latinareúne 10 textos que tratam da trajetória da Psicologia Social em diferentes países latino-americanos, quais sejam, Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, México, Paraguai, Peru e Uruguai, além de um texto específico sobre a história da Associação Brasileira de Psicologia Social (Abrapso).É um livro, portanto, que aproxima países com histórias semelhantes, atravessadas por séculos de um processo colonizador exploratório. Por isto é fácil perceber como os itinerários que a Psicologia Social percorreu nestes lugares têm similaridades – embora também tenham diferenças. Assim, encontramos em quase todos estes países a emergência do campo de estudos da Psicologia Social associado a produções intelectuais dos séculos XIX e princípios do XX a respeito do “caráter nacional” de cada país, onde, na maioria das vezes, estava presente a busca de uma justificativa para o “desenvolvimento” inferior (em relação aos países europeus), explicação esta que quase sempre recaiu sobre as características da população.Também encontramos a apropriação de concepções estrangeiras, que ocorreu progressivamente, principalmente no momento de institucionalização universitária da Psicologia Social: quase sempre como uma subdisciplina dentro da Psicologia, em alguns casos como uma disciplina à parte. Ao mostrar estas semelhanças em diferentes histórias locais, o livro se propõe também a propiciar uma aproximação entre pesquisadores, estudiosos e interessados nas questões da América Latina, apontando linhas em comum e visibilizando singularidades históricas.Desta forma, também visando favorecer a compreensão mútua e a integração linguística entre povos tão próximos, o livro apresenta textos em português (3) e em espanhol (6).
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Este artigo tem como objetivo retomar parte da historiografia sobre os psicólogos e estudantes de Psicologia que integraram agrupamentos armados contra o golpe de classe de 1964. Para tal, consideramos que o processo de desenvolvimento da Psicologia, enquanto ciência e profissão, mostra-se interligado nas múltiplas contradições da formação da classe trabalhadora brasileira. Partindo dos pressupostos teórico-metodológicos do materialismo histórico-dialético, recompomos, no plano ideal, parte do movimento real produzido pela ação daqueles sujeitos. Resgatamos as trajetórias das pessoas que participaram da luta armada contra o terrorismo de estado a partir de casos ilustrativos que nos mostram suas presenças em organizações políticas das quais fizeram parte. Para tal, reconstruímos este movimento a partir das publicações existentes. Concluímos que existe um elo entre a vanguarda da luta armada, com a presença de algumas frações da Psicologia, composta majoritariamente por sua juventude, e a construção contraditória dentro da própria profissão no Brasil. Ambos são momentos da totalidade da história da Psicologia, que mostra a maneira pela qual alguns importantes setores posicionaram-se na luta contra a ditadura civil-militar.
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Resumo Os trabalhos de Osório César e de Nise da Silveira costumam se destacar quando se investiga a relação entre expressão artística e saberes psi no Brasil em torno da década de 1950. Porém, outras experiências ocorreram no mesmo período, como as atividades de pintura realizadas na Seção de Praxiterapia da Colônia Juliano Moreira, em Jacarepaguá, no município do Rio de Janeiro. A ausência de pesquisas sobre essa experiência suscitou uma busca por documentos que culminou na análise dos números do Boletim da Colônia Juliano Moreira e demais fontes. Os resultados apontam características peculiares da experiência artística na colônia, como o incentivo à cópia e reprodução de fotografias como método terapêutico, o que a diferencia das outras experiências mencionadas.
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O texto analisa como os intelectuais católicos perceberam e enfrentaram a emergência da psicologia científica no Brasil entre 1920 e 1960. Foi utilizada como fonte a revista "A Ordem", criada em 1921 por componentes desse grupo com vistas a recuperar a hegemonia da Igreja Católica no País. Fez-se o levantamento dos textos publicados nas décadas citadas, por meio de seleção e análise daqueles que pudessem tratar de temas psicológicos. Embora o conteúdo moral esteja constantemente presente, bem como uma defesa da psicologia tomista, há uma mudança de tom entre os anos iniciais, de forte crítica à psicologia científica, e a década de 1960, quando se reconhece a existência de uma ciência que, por sua vez, deve respeitar e não se opor às verdades católicas.
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Autor
Tipo de recurso
- Artigo de periódico (78)
- Livro (35)
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- Tese (49)
Ano de publicação
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Entre 1900 e 1999
(40)
- Entre 1990 e 1999 (40)
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Entre 2000 e 2025
(410)
- Entre 2000 e 2009 (167)
- Entre 2010 e 2019 (134)
- Entre 2020 e 2025 (109)
- Desconhecido (1)