A sua pesquisa
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O presente artigo decorre de pesquisa cuja temática foi a história do curso de Psicologia de Lorena, no Estado de São Paulo. A narrativa histórica do curso foi construída por meio de fontes documentais e iconográficas, com destaque para as fotografias, recortes de revistas, jornais da época, documentos oficiais e não oficiais, além de entrevistas narrativas com pessoas que fizeram parte da constituição desse curso. O objeto deste artigo é o Laboratório de Psicologia Experimental, visando demonstrar sua importância, em um primeiro momento, para a formação de educadores salesianos e, na década seguinte, para a criação do curso de Psicologia na Faculdade Salesiana. Apresentamos, inicialmente, a história dos salesianos, detendo-nos mais em sua chegada a Lorena, com a fundação do Colégio São Joaquim, e, mais especialmente, do Laboratório de Psicologia Experimental. Conclui-se que os salesianos, em busca de uma formação mais qualificada para seus padres docentes, encontraram, na psicologia experimental e na psicometria, uma forma de garantir a base científica para sua prática pedagógica. Alguns desses padres se interessaram pela psicologia e dedicaram suas vidas a essa ciência, fazendo pesquisas, ensinando, debatendo, formando novos profissionais e prestando serviços à região.Palavras-chave: Psicologia científica. Sistema salesiano de educação. Formação dos profissionais da educação.
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No dia 16 de fevereiro de 2014, completaram-se 50 anos do falecimento de Emilio Mira y López. Como a história – de nosso país, de nossa disciplina – não é precisamente nosso ponto de maior interesse, de modo geral desconhecemos completamente a contribui- ção que este personagem trouxe, não só à psicologia mundial – o reconhecido texto de recenseamento dos principais psicólogos do mundo, de Annin, Boring e Watson, indica Mira y López entre eles (Annin, Boring, & Watson, 1968) –, mas, no caso que aqui nos interessa de perto, à psicologia brasileira. O objetivo deste texto é, pois, compor uma narrativa sobre Emilio Mira, desde sua trajetória na Espanha, seu famoso périplo no exí- lio, até seus últimos anos no Brasil. Para isso, utilizaremos entrevistas, fontes documen- tais e textos já clássicos sobre o personagem e sua obra, como os de Kirchner (1975), Miralles Adel (1979), Pigem Serra (1996), Rosas (1995), Silva e Rosas (1997).
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Aunque la postura socialista de Emilio Mira y López (1896-1964) resulta bastante conocida, no se ha prestado hasta ahora atención a la aportación psicológico-política de este autor. El objetivo del presente trabajo es doble. En primer lugar queremos situar el análisis psicológico de la revolución social llevado a cabo por el psiquiatra catalán en el marco histórico, tanto biográfico y político como científico y cultural, de la época anterior al Franquismo. En segundo lugar examinamos cómo Mira relaciona su psicología con un tema político y, concretamente, en qué medida su trabajo científico sobre la revolución refleja una postura socialista.
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O discurso político dos anos trinta (século XX) somado ao contexto médico-higienista permitiu a valorização da prática educacional como facilitadora da transformação social. O papel do professor era organizar classes homogêneas segundo a capacidade de aprendizagem e desenvolvimento mental das crianças, futuro do país. Neste contexto, a russa Helena Antipoff (1892-1974), convidada pelo governo de Minas Gerais para ensinar Psicologia Educacional na Escola de Aperfeiçoamento de Professores, destaca-se por sua diferente concepção de anormalidade. Através da análise de suasobservações, propõe uma nova abordagem, na qual o desempenho é marcado pelo contexto social, e passa a concentrar seu trabalho nas crianças marginalizadas. Influenciada pelas idéias de Jean-Jacques Rousseau e Johann Heinrich Pestalozzi, funda a Sociedade Pestalozzi (1932) e a Fazenda do Rosário (1940), instituições que trabalharam com estas crianças sob uma ótica multidisciplinar. Criadora do termo “excepcional”, Helena Antipoff ampliou as possibilidades educacionais para todos os brasileiros.
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Contemporaneamente, a instituição do sistema de cotas para estudantes afro-descendentes nas Universidades Públicas e em concursos públicos pode ser analisada como uma das formas pelas quais a questão racial no Brasil se mostra ainda presente. A população em geral tem se manifestado, expressando suas opiniões em relação a essa proposta. A principal justificativa para tal medida reside em pretender ser uma ação afirmativa de inclusão social, que viria a redimir o país da dívida para com os descendentes daqueles que, por mais de trezentos anos, sofreram o peso da escravidão. Dentre os argumentos contrários, encontram-se os que avaliam essa iniciativa como podendo provocar um racismo ao inverso. O debate não se esgota nesse resumo das discussões sobre o tema apresentado, pois elas se têm complexificado. No presente artigo, consideramos pertinente trazer à tona a antiga e complexa questão racial, apontando para sua atualidade e possibilitando colocá-la em análise. Nesse sentido, pretendemos utilizar a proposição das cotas como disparador para estudar a problemática da raça no momento em que essa categoria se configurou como conceito científico justificador das políticas governamentais relativas à população brasileira no final do século XIX. Para tratar esse problema, pensamos que a escolha de um objeto de pesquisa deve ser determinado pelas lutas contemporâneas, pois acreditamos que elas apontam para algum acontecimento histórico que reverbera até hoje, fazendo-nos crer que as coisas sempre foram naturais, quando são efeito de múltiplos embates entre homens, saberes e poderes. Daí, algumas perguntas podem ser feitas: qual é a cor do negro brasileiro?; qual é a cor do brasileiro?
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A Gestalt-Terapia surge nos EUA no ano de 1951 e chega ao Brasil no início da década de 1970. O presente artigo tem como objetivo apresentar a história e o desenvolvimento da Gestalt-Terapia no Brasil. Para tanto, aborda a recepção dessa abordagem psicoterapêutica em nosso país, considerando os elementos históricos que permitiram sua chegada, sobretudo o contexto sócio-político e a situação da psicologia como ciência e profissão na década de 1970. Discorre ainda sobre o desenvolvimento inicial desta abordagem no Brasil, apresentando sua difusão, crescimento e consolidação enquanto teoria e prática psicoterápicas. Por fim, assinala a expansão dos princípios gestálticos para outras áreas da psicologia, o que justifica a designação recente do termo abordagem gestáltica.
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Este livro reúne pesquisas apresentadas no X Encontro Clio-Psyché (2012), organizado pelo Programa de Estudos e Pesquisas em História da Psicologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Os autores são da Argentina, Brasil, Espanha e Portugal, e os estudos se referem às instituições e sua intersecção com a psicologia e com a história, objetivo do Encontro.
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O artigo procura traçar o percurso histórico de construção do cuidado com crianças e adolescentes em sofrimento psíquico no Brasil desde os anos de 1920 até o momento atual. Destacam-se o pensamento higienista e o olhar sobre a criança pobre num primeiro momento até o entendimento atual da criança como sujeitos psíquicos e de direitos. Procurou-se observar como ela é tematizada em documentos fundamentais para esta política, tais como os relatórios das quatro Conferências Nacionais de Saúde Mental (CNSM), a Lei Nacional 10.216/01 e as Portarias 336/02 e 3.088/11, apontando duas ações consideradas prioritárias para dar conta das questões relativas à saúde mental de crianças e adolescentes no Brasil: a implantação dos CAPSi e o desenvolvimento de estratégias para articulação intersetorial.
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Este artigo apresenta a emergência e a história dos estudos de gênero na psicologia a partir da consideração sobre a relevância de usar a noção de” gênero” como categoria de análise histórica para pensar o campo disciplinar da psicologia. Isto nos possibilita compreender os efeitos teóricos, metodológicos e epistemológicos na produção de conhecimento. A partir de uma pesquisa bibliográfica realizada na base de dados SciELO, foram analisados 153 artigos de três periódicos da psicologia. Estes, com seus 402 autores(as) e 191 instituições, foram agrupados em 15 categorias temáticas. Uma análise quali-quantitaviva encontrou resultados que apontam para desigualdades de gênero na autoria dos artigos e uma presença marcante das universidades públicas entre as instituições que mais publicam na área. A psicologia, quando debate gênero, o faz por meio de discussões temáticas de campos de conhecimento tradicionais - como saúde, educação e trabalho, típicos da segunda onda do feminismo. As questões identitárias e sobre sexualidades se destacam em produções mais recentes. Da articulação entre gênero e psicologia com foco nas discussões teórico-epistemológicas, constatamos que, embora haja publicações que apontem críticas à psicologia questionando o uso descritivo de gênero, bem como à objetividade do conhecimento e à universalidade do sujeito, ainda se verificam dificuldades em sair do lugar androcêntrico, etnocêntrico e cisheteronormativo que caracteriza a produção psicológica. O estudo aponta a necessidade de maior sensibilização e ampliação de espaços de discussão entre gênero e psicologia para que se possa resistir às invisibilidades ainda tão persistentes nesse campo disciplinar de conhecimento.
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Neste trabalho discutimos, através de uma perspectiva histórica, o quanto o discurso médico atuou na produção e na concepção da mulher (papéis sociais, sexualidade e corpo/saúde) na transição entre os séculos XIX e XX. Para isso, as teses defendidas na Faculdade de Medi-cina do Rio de Janeiro nesse período foram de extrema relevância para o estudo, nas quais realizamos um mapeamento no material acerca das narrativas médicas da época sobre sexualidade e gênero. De forma complementar, propusemos uma reflexão acerca dessas pro-duções de conhecimento, ou seja, o quanto o discurso médico ajudou a compor e legitimar um desenho de mulher que foi e é transmitido nas relações com os seus pares e não pares.
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O trabalho traça uma história das relações entre Psicologia e Saúde no Brasil, notadamente no Rio de Janeiro, discorrendo sobre os primeiros momentos dessa prática, envolvendo testes psicológicos e psicodiagnóstico, até o início da prática clínica. Observa-se que esta se situa inicialmente em instituições de saúde para, somente a partir da década de 1970, consolidar-se na clínica privada. Faz-se referência às diferentes linhas/abordagens existentes, como a Psicologia Hospitalar, a Psicologia da Saúde, a Saúde Mental, a Psicossomática, para situar a diversidade presente em uma das mais antigas e, ao mesmo tempo, mais recentes áreas da Psicologia. ]
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Tipo de recurso
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Entre 1900 e 1999
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Entre 1980 e 1989
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Entre 1980 e 1989
(1)
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Entre 2000 e 2024
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- Desconhecido (1)