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Psicologia Social: Itinerários na América Latinareúne 10 textos que tratam da trajetória da Psicologia Social em diferentes países latino-americanos, quais sejam, Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, México, Paraguai, Peru e Uruguai, além de um texto específico sobre a história da Associação Brasileira de Psicologia Social (Abrapso).É um livro, portanto, que aproxima países com histórias semelhantes, atravessadas por séculos de um processo colonizador exploratório. Por isto é fácil perceber como os itinerários que a Psicologia Social percorreu nestes lugares têm similaridades – embora também tenham diferenças. Assim, encontramos em quase todos estes países a emergência do campo de estudos da Psicologia Social associado a produções intelectuais dos séculos XIX e princípios do XX a respeito do “caráter nacional” de cada país, onde, na maioria das vezes, estava presente a busca de uma justificativa para o “desenvolvimento” inferior (em relação aos países europeus), explicação esta que quase sempre recaiu sobre as características da população.Também encontramos a apropriação de concepções estrangeiras, que ocorreu progressivamente, principalmente no momento de institucionalização universitária da Psicologia Social: quase sempre como uma subdisciplina dentro da Psicologia, em alguns casos como uma disciplina à parte. Ao mostrar estas semelhanças em diferentes histórias locais, o livro se propõe também a propiciar uma aproximação entre pesquisadores, estudiosos e interessados nas questões da América Latina, apontando linhas em comum e visibilizando singularidades históricas.Desta forma, também visando favorecer a compreensão mútua e a integração linguística entre povos tão próximos, o livro apresenta textos em português (3) e em espanhol (6).
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Este artigo tem como objetivo retomar parte da historiografia sobre os psicólogos e estudantes de Psicologia que integraram agrupamentos armados contra o golpe de classe de 1964. Para tal, consideramos que o processo de desenvolvimento da Psicologia, enquanto ciência e profissão, mostra-se interligado nas múltiplas contradições da formação da classe trabalhadora brasileira. Partindo dos pressupostos teórico-metodológicos do materialismo histórico-dialético, recompomos, no plano ideal, parte do movimento real produzido pela ação daqueles sujeitos. Resgatamos as trajetórias das pessoas que participaram da luta armada contra o terrorismo de estado a partir de casos ilustrativos que nos mostram suas presenças em organizações políticas das quais fizeram parte. Para tal, reconstruímos este movimento a partir das publicações existentes. Concluímos que existe um elo entre a vanguarda da luta armada, com a presença de algumas frações da Psicologia, composta majoritariamente por sua juventude, e a construção contraditória dentro da própria profissão no Brasil. Ambos são momentos da totalidade da história da Psicologia, que mostra a maneira pela qual alguns importantes setores posicionaram-se na luta contra a ditadura civil-militar.
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Nos estudos sobre a festa do Carnaval e a sobre a construção da Identidade Nacional na década de 1930, é comum a citação ao dirigismo cultural getulista, às ideologias de branqueamento, bem como à valorização da mestiçagem nesse período. A proposta deste artigo é trazer à baila como produções artísticas e culturais, como rádio, cinema, e o teatro de revista, pouco estudadas pela literatura histórica e antropológica, contribuíram para popularizarem e transformarem o samba e o carnaval como referências basilares para a construção da identidade brasileira. Outrossim, refletimos sobre a manutenção e atualização dessas comemorações coletivas através do tempo.
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O futebol chegou ao Brasil como esporte das elites e começou a se popularizar durante o governo de Getúlio Vargas, que o utilizou, juntamente com o samba, para a afirmação da identidade nacional. Neste processo, profissionalizou-se e conferiu novo status ao jogador: o de trabalhador. Esta transformação possibilitou que a Psicologia começasse a atuar junto ao esporte, com técnicas de recrutamento e seleção profissional, bem como realizando psicodiagnóstico. Um importante personagem nesta trajetória foi Athayde Ribeiro da Silva, indicado para trabalhar com a seleção brasileira de futebol em 1962 e 1966. Embora com uma vasta atuação acadêmica e profissional, Ribeiro da Silva permanece incógnito para a história da Psicologia do Esporte. O intuito deste artigo é, portanto, apresentar sua trajetória, demonstrar sua relevância para o campo e contribuir, assim, com novos dados para os profissionais da área.
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Neste artigo, realiza-se um estudo historiográfico sobre o psiquiatra Heitor Péres, quem, dentre outras funções assumidas no serviço público, dirigiu a Colônia Juliano Moreira entre 1946 e 1956. A pesquisa teve como interesse principal investigar suas contribuições na área da praxiterapia, isto é, o uso de ocupações terapêuticas no âmbito da assistência psiquiátrica. Heitor Péres foi um grande entusiasta do que denominou praxiterapia integral. Sua trajetória profissional auxilia a compreender o lugar desta prática no campo da medicina psiquiátrica no Rio de Janeiro. As conclusões deste estudo sugerem o emprego paralelo de teorias organicistas e métodos de tratamentos com base nas ocupações terapêuticas em sua prática profissional. A trajetória de Heitor Péres ajuda a problematizar a leitura histórica que se tem feito da psiquiatria brasileira das décadas de 1940 e 1950, assim como a desmistificar a ideia de que a praxiterapia era percebida neste contexto como um método de tratamento inferior àqueles de base organicista.
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Autor
Tipo de recurso
- Artigo de periódico (81)
- Livro (40)
- Seção de livro (356)
- Tese (56)
Ano de publicação
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Entre 1900 e 1999
(42)
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Entre 1980 e 1989
(1)
- 1986 (1)
- Entre 1990 e 1999 (41)
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Entre 1980 e 1989
(1)
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Entre 2000 e 2025
(490)
- Entre 2000 e 2009 (209)
- Entre 2010 e 2019 (149)
- Entre 2020 e 2025 (132)
- Desconhecido (1)