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Religião na história da psicologia no Brasil: o caso do protestantismo
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Este trabalho consiste em uma investigação histórica acerca da importância do cuidado com a infância para o processo de constituição da Psicologia enquanto um campo científico e profissional autônomo no Brasil, durante as décadas de 1930 a 1960, período marcado tanto pela institucionalização do emergente saber psicológico, quanto por um renovado interesse pela questão da infância ("o futuro da nação"). Empregamos como recursos metodológicos revisão bibliográfica e pesquisa documental acerca de três instituições criadas no Rio de Janeiro, que se voltavam à aplicação do saber psicológico dirigido à infância nos campos educacional, jurídico e da saúde. Consideramos que a vinculação ao cuidado e assistência à infância foi um dos fatores mais relevantes que permitiram à Psicologia adquirir um "reconhecimento de utilidade", culminando com a regulamentação da profissão em 1962.
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O objetivo deste trabalho é construir um relato histórico da emergência da Abordagem Centrada na Pessoa no Brasil (ACP), visando responder às seguintes perguntas: como esta abordagem chega ao Brasil; com quem chega; como se desenvolve; quais influências de âmbito nacional esta abordagem recebe. Estas questões se fazem pertinentes pela constatação que a ACP entra no Brasil em uma época atravessada por movimentos libertários, como a contracultura, movimentos de minoria, antipsiquiatria e as batalhas pela democracia no Brasil. A ACP é uma das primeiras vertentes da Psicologia Humanista e deve sua sistematização ao psicólogo norte-americano Carl Rogers, que aponta para uma perspectiva de homem e das relações humanas e valoriza a potência de desenvolvimento do ser humano. O presente trabalho utiliza o método historiográfico, que consiste em um processo de reconstrução da história.
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Em 2020 foi realizado, virtualmente, o XIV Encontro Clio-Psyché com o tema transversal a história da psicologia e suas críticas. Já é uma tradição para os estudiosos da história e da memória da psicologia, a cada dois anos, o encontro do Clio-Psyché e, também, o livro com o que de melhor aconteceu por lá! Dessa vez não foi diferente e a obra traz desde uma reflexão bastante atual sobre a história da psicologia em tempos de confinamento e distanciamento social, provocados pela pandemia de COVID, até depoimentos e apresentações de livros. Sob a batuta competente da equipe do Laboratório Clio-Psyché, o livro está organizado em seis seções, com quase 30 capítulos, escritos por mais de 50 autores do Brasil e de vários outros países. A diversidade de temas e perspectivas de análise é outro diferencial e contribuem para que o livro possa ser apreciado por leitores iniciantes, como alunos de graduação e pós-graduação, mas também por estudiosos experientes. Todos os interessados na história e na memória da psicologia são convidados para a leitura desse livro que apresenta uma síntese do que está na ordem do dia dos centros mais avançados de pesquisas em história e memória da psicologia pelo mundo. Boa leitura! Sérgio Cirino, UFMG
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O Laboratório de História e Memória da Psicologia – Clio-Psyché da Universidade do Estado do Rio de Janeiro apresenta neste livro o resultado do XIII Encontro Clio-Psyché, realizado em novembro de 2018 na UERJ, reunindo uma grande variedade de trabalhos altamente qualificados inspirados na prática histórica. Este livro é um dos ricos e variados produtos do XIII Encontro Clio-Psyché cujo tema Resistências: Ciência e Política na História da Psicologia propôs uma discussão crítica dos processos que desvelam os diferentes desdobramentos da Psicologia na história e as complexas relações entre ciência, sociedade e política na produção dos saberes psicológicos, centrando-se mais especificamente no Brasil e na América Latina. Diversas ordens discursivas estiveram presentes e variadas composições se atualizaram. Estão presentes neste livro composições históricas que emanam de uma grande variedade de experiências aglutinadas em quatro grandes eixos. O tema central Resistências se fez presente como devia se fazer: por meio da diversidade analítica e temática com o rigor e a sistematicidade que caracteriza o conhecimento acadêmico qualificado. As leitoras e os leitores poderão enriquecer seus conhecimentos e fortalecer suas reflexões sobre temas minoritários e necessários para resistir aos movimentos monocórdicos da crítica à ciência bem como do fundamentalismo com tons revisionistas que têm circulado entre nós. Que a história nos apoie nesta ação de resistir e que lembremos que resistir é movimento vital, que luta e defende a vida.
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Este trabalho busca analisar as relações de gênero e poder que atravessavam as experiências das mulheres no período conhecido como Belle Époque, entre 1889 e 1922, na cidade do Rio de Janeiro, sendo resultado de revisão da literatura. A partir do contexto social, político, econômico e cultural da cidade, analisam-se os espaços sociais e discursos disponíveis para as mulheres, buscando compreender as múltiplas faces do ser mulher que acompanha o tecido social dessa trama. Assim, discute-se a questão feminina sob o ponto de vista dos médicos, o problema da educação, o ideal de família e o trabalho “fora do lar”. A perspectiva teórico-metodológica deste trabalho se insere no campo da história das mulheres e das relações de gênero.
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Este trabalho visa discutir idéias contidas em uma tese de Medicina da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro datada de 1836, na qual os principais conceitos investigados são os de paixões, afetos da alma, gratidão, amizade e amor à pátria. Busca-se investigar as tendências de compreensão das concepções acerca dos temas citados, dando principal relevo às influências sofridas pelos saberes da época, quais sejam, filosóficos, científicos, literários, etc. Como referencial teórico para este artigo, utilizamos os conceitos de “operações dos usuários” de Michel de Certeau e de “bricolagem” de Claude LéviStrauss, que tornam-se, neste ensejo, ferramentas para a compreensão da maneira como se desenvolve a discussão feita pelo autor da tese. É importante lembrar que as obras de Medicina eram um dos principais canais para a difusão de saberes psicológicos no século XIX, fato que fundamentou o interesse na presente investigação.
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O texto comemora a primeira década de vida da revista Memorandum, buscando analisar as condições de sua emergência, sua trajetória, sua situação atual. Para isto, apresenta brevemente os primeiros periódicos científicos, notadamente na área de Psicologia. Apresenta e analisa dados sobre os artigos, os autores, a internacionalização da revista nestes dez anos, bem como sua qualificação em diferentes Qualis da Capes do ano de 2010. Mais que uma proposição congratulatória à revista e a seus editores, o texto busca apontar sua contribuição para o campo da história da psicologia no Brasil, pois, contando histórias, Memorandum também está construindo uma história.
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Tipo de recurso
- Artigo de periódico (83)
- Livro (38)
- Seção de livro (313)
Ano de publicação
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Entre 1900 e 1999
(38)
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Entre 1980 e 1989
(1)
- 1986 (1)
- Entre 1990 e 1999 (37)
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Entre 1980 e 1989
(1)
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Entre 2000 e 2024
(395)
- Entre 2000 e 2009 (175)
- Entre 2010 e 2019 (101)
- Entre 2020 e 2024 (119)
- Desconhecido (1)