A sua pesquisa
Resultados 3 recursos
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Discutem-se as contribuições de Edith Stein para compreensão da relação pessoa-comunidade. Adotando o método fenomenológico, a estrutura da pessoa humana – nas suas dimensões corpórea, psíquica e espiritual – é explicitada de forma orgânica e interdependente por Stein, reconhecendo a relação propriamente comunitária como elemento essencial no processo de formação pessoal. Comunidade vem considerada não apenas como agrupamento humano, mas estruturalmente como um tipo de relação interpessoal, marcada pelo posicionamento da pessoa a partir do uso da razão e liberdade. A comunidade é considerada em analogia à pessoa humana, sendo essencial para sua definição e para a apreensão de seus aspectos originais, o reconhecimento e o posicionamento das pessoas. A relação pessoa-comunidade é essencialmente uma relação de interdependência constitutiva, onde os aspectos ativo e passivo da pessoa e da comunidade são necessários no processo de tornarem-se si mesmas, o que só pode acontecer a partir de uma abertura recíproca.
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Contemplando os aspectos afetivos nas vivências humanas, em nosso trabalho enfocamos a dimensão sensível da experiência. Recorremos às teorizações da experiência estética, forma de conhecimento singular a outros modos de pensamento, e experiência elementar, ímpeto original do homem em ação. Procuramos responder como a experiência estética favorece o reconhecimento da exigência fundamental de ser, núcleo axial da experiência elementar. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, de orientação fenomenológica, na elucidação dos elementos essenciais da conversação das literaturas respectivas. As categorias verificadas foram: a) a noção de “experiência”, pelo caráter originário e noético; b) a estrutura subjetiva de abertura ao real; c) o campo intersubjetivo que constitui a humanidade; d) o real totalizante como o propósito último do homem; e e) a dimensão ontológica atestada, notavelmente, pela busca do belo. Diante às novidades contemporâneas, destacamos a raiz afetiva da ética na Psicologia como guia em nossa prática, afinando-nos integralmente às expressões singulares.
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Na Psicologia, a centralidade da escuta se apresenta como uma questão epistemológica e prática, sendo discutida no âmbito da psicologia fenomenológica e, enquanto escuta suspensiva, como dispositivo que dispara e desenvolve a entrevista como sua chave operativa. Trata-se de uma articulação teórica na perspectiva da fenomenologia clássica de Edmund Husserl, que exige considerar a esfera transcendental e a antropologia resultante das reduções intersubjetivas realizadas pelo fundador da fenomenologia. Para a Psicologia, explicita a relação inerente entre pessoa e cultura, tema que coloca em questão os objetos e o modo de fazer pesquisa empírico-fenomenológica, bem como consequências para a clínica. Os resultados equivalem a uma sequência de análises fenomenológicas, partindo das análises preliminares da entrevista e da escuta, em seus momentos hiléticos e noéticos. A escuta suspensiva é operada como encontro de horizontes de expectativa, indicando sua complexidade e especificidades de sua execução.
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Tipo de recurso
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Entre 2000 e 2024
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Entre 2000 e 2009
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- 2006 (1)
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- 2015 (1)
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Entre 2020 e 2024
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- 2023 (1)
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Entre 2000 e 2009
(1)