A sua pesquisa
Resultados 8 recursos
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Tendo por base suas próprias lembranças, mas trazendo para acompanhá-la falas de professores com os quais partilhou a experiência da implantação (1970-1982) de um dos primeiros programas de pós-graduação, a autora traça, em linhas gerais, alguns aspectos que marcam o período quanto ao vivido no país e na psicologia da época. Volta a 1963 e 1968, datas que marcam profundas alterações na instituição, descrevendo condições que propiciaram proposta comprometida com uma psicologia social diferente e com a formação de pesquisadores para a realidade brasileira. Acatando princípio segundo o qual uma data expressa ajuste de contas com o tempo anterior, descreve a experiência até a proposta do doutorado, detalhando projetos, atividades, vicissitudes em três movimentos: da criação à primeira autoavaliação (1970-75); das primeiras defesas ao debate de projetos desenvolvidos por colegas em outras áreas e países (1976-80); e, finalmente, o movimento em direção à proposta do doutorado (1981-82), consolidando o projeto.
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In memoriam Carolina Martusceli Bori (1924-2004)
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Como o ser humano adquire conhecimento? Como se dá em sala de aula o processo de ensino-aprendizagem? Estas são preocupações prementes que atravessam o cotidiano da escola e que foram teorizadas por diferentes intelectuais. O presente artigo objetiva discutir o processo ensino-aprendizagem na perspectiva piagetiana. Para isso, aporta teoricamente no próprio Piaget (1959, 1970, 1990, 2002) e em autores que refletem e discutem a aprendizagem e o desenvolvimento a partir de sua perspectiva, tais como Colinvaux (2000), Mantovani Assis (1993), Mesquida (2001) e Wadsworth (1996). Concluiu-se que para a perspectiva piagetiana aprender é construir ou reconstruir conhecimento e não copiá-lo do real e isso se dá através dos esquemas de assimilação de um sujeito e da coordenação dos mesmos em estruturas de conhecimento.
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In Memoriam Sílvia Tatiana Maurer Lane (1933-2006)
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Os estudos sobre as causalidades das patologias e da relação médico/paciente a partir de formulações psicanalíticas receberam duas denominações no Brasil: medicina psicossomática e psicologia médica. O médico e psicanalista Julio de Mello Filho assumiu o protagonismo dessa proposta a partir da doença incapacitante do psiquiatra e psicanalista Danillo Perestrello. A estruturação da concepção teórica do movimento psicossomático e as estratégias institucionais utilizadas para a consolidação desse campo disciplinar no cenário brasileiro são o objeto deste estudo. Por meio de um referencial epistemológico e histórico, conclui-se que a proposta inicial de transformação do modelo médico hegemônico perde força e observa-se um deslocamento da psicologia médica como um campo da psicologia da saúde.
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O presente artigo busca compartilhar experiências inventivas nos caminhos metodológicos de pesquisa, a partir de narrativas. Tecendo percursos atravessados pela violência, pela cidade, pelo viver apesar da morte e pela pandemia, buscamos compor esta escrita com mulheres que se abriram ao encontro com outras mulheres – escrita, “escrevivências”, construção e destruição de lugares – mulheres, mães, pesquisadoras, narradoras. Diálogos, narrativas, cuidado; autoras e narradoras vivenciando o contexto de pandemia, isolamento e morte, apostamos nas narrativas como afirmação de pesquisas impregnadas de vida, tecidas na arte do encontro, da escuta e dos olhares sensíveis.
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Trata sobre a importância de Abdias Neves (1876-1928) para história da psicologia no Piauí, com o polêmico Psychologia do Christianismo. Neste livro, o autor toma a Psicologia como argumento central para pensar a relação dos homens com os mitos, suas transformações e relações com a religião. Objetiva-se, portanto, apresentar em linhas gerais de que modo a Psicologia comparece no conjunto da obra do autor, para em seguida situar a estrutura do livro, o conjunto de autores e ideias que Abdias Neves fez uso para sustentar a linha argumentativa do seu Psychologia do Christianismo, além da síntese do livro. Trata-se de um estudo bibliográfico. Para o autor, a Igreja Católica, consolidou sua hegemonia e poder também por meio do investimento de experiências e sentimento religioso, constituindo uma espécie de “eu psicológico”. Apesar de esquecido, é um livro de estimado valor para memória da psicologia piauiense e, quem sabe, brasileira.
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Autor
Tipo de recurso
Ano de publicação
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Entre 1900 e 1999
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Entre 1990 e 1999
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- 1996 (1)
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Entre 1990 e 1999
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Entre 2000 e 2025
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- Entre 2000 e 2009 (3)
- Entre 2010 e 2019 (2)
- Entre 2020 e 2025 (2)