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Resultados 16 recursos
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Esboçado nas trilhas de questionamentos sobre a tomada do sujeito jovem como objeto de investimento, este artigo trata de colocar em destaque as articulações do processo de objetivação da juventude; mais precisamente, busca problematizar como vêm sendo constituídas as práticas de institucionalização voltadas para essa população no país. O fio condutor para esta análise parte uma instituição de apoio socioeducacional localizada na cidade de Pelotas/RS – o Instituto de Menores D. Antonio Zattera (IMDAZ). Para essa discussão, este trabalho aposta na estratégia genealógica arquitetada por Michel Foucault para problematizar a configuração dos movimentos de intervenção sobre o sujeito jovem no decorrer da história. Percorre, para tal fim, brevemente as condições de possibilidade para o surgimento das práticas de institucionalização no Brasil, articulando como estas foram tomadas por políticas públicas de juventude.
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Este artigo analisa a emergência do trabalho como prescrição terapêutica no contexto da Assistência a Alienados em Minas Gerais, entre 1900 e 1934, com o objetivo de discutir três questões: 1) a vinculação entre a ação de fazer o louco trabalhar e uma prática terapêutica; 2) o modo como o trabalho é tomado pelas políticas e práticas alienistas brasileiras nas primeiras décadas do século XX; 3) os deslocamentos que se vinculam à prescrição do trabalho dentro e fora das instituições para alienados. Para o desenvolvimento desses objetivos, foram pesquisados documentos que tratam da criação da Assistência a Alienados e de seu ordenamento. A análise se fundamenta nas proposições foucaultianas, especialmente em suas formulações sobre o governo dos outros.
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As práticas psicológicas na assistência social, bem como as interfaces com as políticas públicas, tornam-se um eixo de problematização no campo da Psicologia Social. Objetivamos discutir neste texto as formas pelas quais se constituiu a categoria infância no Brasil. Neste sentido, fazemos um resgate histórico a partir da chegada dos jesuítas até a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Concomitantemente convocamos os leitores a estabelecer paralelos com as atuais políticas públicas, problematizando algumas mudanças no que se refere ao atendimento às crianças e adolescentes pobres, bem como suas famílias. Por fim, visibilizamos alguns paradoxos do ECA, bem como interrogamos se, algumas vezes, os programas não fomentam a reprodução daquilo que se destinam a erradicar.
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Neste artigo, são problematizadas algumas condições de emergência das políticas públicas de saúde voltadas para a criança, que surgem como uma forma de retomar os regimes de verdade que sustentaram, em diferentes épocas, o cuidado com a saúde da criança. Essas condições de emergência dizem respeito aos modos como a criança se tornou alvo das estratégias de governo das condutas, ou seja, de biopoder. Coloca-se em evidência a construção de uma saúde pública direcionada ao cuidado da criança, bem como os efeitos dessas práticas, para posteriormente problematizar o processo contemporâneo de construção do Sistema Único de Saúde.
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As reflexões desenvolvidas neste trabalho fazem parte de uma pesquisa intitulada “Menopausa: as (ident)idades e os corpos femininos” (PUCRS/2002), voltada para as mulheres menopáusicas. O tema foi abordado a partir dos Estudos Culturais e dos Estudos Feministas. A pesquisa analisa documentos sobre a menopausa produzidos pela OMS, artigos em revistas de circulação nacional – Veja e Isto é -, o tratamento de reposição hormonal, bem como entrevistas com mulheres intituladas ‘na menopausa’. Esses materiais servem de ferramentas para a problematização da produção de marcadores identitários que envolvem relações de poder/saber que os criam e os sustêm: descrever, classificar, identificar e estabelecer jeitos de ser mulher – definindo corpos, comportamentos, modos de viver. O objetivo deste texto é salientar a menopausa enquanto marca no corpo feminino, porque ela se constrói a partir de um determinado tempo histórico, datado, no qual esse conjunto de “características” referidas ao corpo de mulher passam a ser nomeadas como tal, produzindo determinados modos de relação com o corpo e de investimentos neste corpo. A menopausa torna-se um marcador cultural e social que edifica classificações, normatizações, codificações que, por conta disso, produzem marcas identitárias pelas quais as mulheres passam a se reconhecer e ser reconhecidas. O enfoque de Psicologia Social trabalhado neste texto partilha da posição de Spink (1999), a qual reconhece a centralidade da linguagem nos processos de objetivação que constituem a base da sociedade de humanos, ou seja, o modo como acessamos a realidade institui os objetos que a constituem. Desta forma, a realidade não existe independentemente do nosso modo de acessá-la, o que implica entender o conhecimento não como algo que se possui, mas como algo construído, ou seja,tanto o sujeito quanto o objeto são construções sócio-históricas que precisam ser problematizadas e desfamiliarizadas.
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Nosso objetivo é discutir a história da constituição de novos objetos no campo da Psicologia social brasileira, particularmente dos processos de urbanização, globalização, informatização da sociedade e suas interfaces com os processos de subjetivação. Tal discussão é resultado de uma pesquisa realizada nos resumos dos Anais dos Simpósios da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia (ANPEPP), abrangendo o período de 1988 a 2010. Nossa metodologia propõe uma genealogia da Psicologia social brasileira. Utilizamos a perspectiva foucaultiana sobre a história, o conhecimento e as subjetividades como ferramentas teóricas e analíticas. A partir dessa análise, afirmamos a possibilidade de uma história da Psicologia social brasileira que não se escreve a partir dos seus grandes representantes ou vertentes teóricas, mas da constituição de novos problemas, objetos e campos de intervenção. Nesse sentido, buscamos acompanhar a constituição de seus múltiplos objetos e perspectivas, assinalando a não linearidade de seu desenvolvimento, mas suas controvérsias e rupturas.
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Este trabalho tem como objetivo apresentar como se configuraram, a partir do campo da medicina, os comportamentos indicadores de risco no diagnóstico de usuários do álcool. Para isso, analisamos os textos que abordam a questão do alcoolismo presentes nos Archivos rio-grandenses de medicina, revista publicada pela Sociedade de Medicina do RS no período de 1920 a 1943. Nossa discussão consiste em identificar como o saber médico contribuiu para a constituição de um discurso sobre o consumo de bebidas alcoólicas relacionado a comportamentos de risco na conduta dos indivíduos. Interrogamos os regimes de verdade sustentados por esses saberes, que, a partir de certo número de discursos, se tornam produtores de modos de ser sujeito dito potencialmente perigoso, apontando para uma possível articulação entre o uso de álcool, o crime e a doença mental.
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Tipo de recurso
- Artigo de periódico (7)
- Livro (4)
- Seção de livro (5)
Ano de publicação
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Entre 2000 e 2024
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- Entre 2000 e 2009 (8)
- Entre 2010 e 2019 (8)