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Neste estudo, o argumento que a história do pensamento psicológico deve contemplar, como ponto de partida, considerações evolucionárias e antropológicas sobre a consciência humana. O artigo está dividido em três partes. A primeira traz as evidências empíricas e os campos teóricos que se ocupam do estudo da evolução humana. A segunda examina a definição de três termos básicos e fundamentais para o estudo do pensamento humano: consciência, psique e animismo. A terceira compara crenças de antigas civilizações sobre concepções do universo e da psique. A conclusão argumenta que a escolha da antiga filosofia grega como ponto de partida não despreza as contribuições de outras civilizações. O pensamento grego foi, em grande parte, uma síntese cuidadosa e criativa do conhecimento existente até então. Contudo, as interligações entre universo, corpo e psique, como entendidas pelas antigas civilizações trazem as perguntas básicas e a lógica que deve orientar o estudo inicial dos fenômenos psicólogicos.
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O livro Tests de Medeiros e Albuquerque é um importante precursor da avaliação psicológica no Brasil. A primeira edição parece ter sido em 1924. O sucesso imediato levou a publicação de várias outras edições. A manutenção do termo inglês tests denota a novidade do tema. A palavra já existia em português desde o século XVIII. Certamente, a reconhecimento de Medeiros e Albuquerque, como respeitado jornalista e político, facilitou a aceitação do livro, influenciando fortemente as políticas educacionais da época. O presente artigo está dividido em três partes. A primeira trata da passagem da psicologia experimental de processos simples (Laboratório de Wundt - Leipzig) para as medidas de processos psicológicos superiores (Laboratório de Binet – Paris). A segunda descreve o caminho da avaliação psicológica da Europa para o Brasil. A terceira analisa as principais contribuições do livro Tests, entre elas a informação de que a pesquisa sobre avaliação psicológica estava sendo realizada não mais pelos franceses, mas pelos norte-americanos. A obra é apresentada como uma acurada revisão de literatura da nova ciência psicológica, introduzindo a avaliação psicológica de modo crítico, mas de um ponto de vista favorável.
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O ensino de Psicologia no Brasil foi fundamentalmente modificado pelo reconhecimento da profissão de Psicólogo, em 1962, e pela reforma universitária que organizou as universidades em departamentos, na mesma década. Este trabalho narra a história do ensino de Psicologia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), da instalação do Departamento de Psicologia em 1971 ao reconhecimento do curso de graduação em 1979, com base em dados documentais e em depoimentos de personagens envolvidos nesses eventos. Embora o ensino de Psicologia na UFRGS remonte aos anos 1940, na antiga Faculdade de Filosofia, o curso de graduação foi criado 30 anos depois, em 1973. Entende-se que o histórico do ensino de Psicologia na UFRGS reflete as condições legais e burocráticas que pautaram o Departamento e seus órgãos. Nesse período, a introdução do modelo departamental que visava integrar ensino, pesquisa e extensão deu início a uma nova etapa no ciclo que tivera início na era das cátedras.
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O presente estudo é uma breve incursão sobre o conceito e a função da memória em diferentes etapas da história das idéias psicológicas. O interesse histórico concentra-se no debate conceitual de memória como experiência de recordar para memória como desempenho de aprendizagem. A ênfase do argumento está no retorno à memória como experiência de recordar em estudos contemporâneos de memória autobiográfica. Memória autobiográfica é então definida como a recordação consciente de uma experiência pessoalmente vivida ou testemunhada, acompanhada de um senso de re-experiência do evento original, e da crença de que o episódio realmente aconteceu. Essa abordagem fenomênica recupera a experiência das qualidades como aquilo que permite a um indivíduo distinguir entre a lembrança de um evento passado e outros estados conscientes como o sonho e a imaginação. O estudo ressalta a contribuição cognitivista em trazer novamente ao centro da pesquisa psicológica a evidência da primeira pessoa (qualidades fenomênicas).
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Esta obra trata das principais avaliacoes psicologicas em homenagem a professora Jurema Alcides Cunha, e conta com a colaboracao de 17 autores, entre eles, os principais pesquisadores na area de psicologia.
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Universidade Federal do Rio Grande do Sul
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Em consonância com o reavivamento do debate em torno da consciência nas últimas décadas, o presente artigo propõe um foco no processo reflexivo da consciência, tratado na literatura científica internacional como o estudo do self. Uma análise histórica da teorização psicológica do self é contrastada com os resultados mais recentes da investigação empírica na área da psicologia do desenvolvimento. Aponta-se como as noções de narratividade, corpo e interação têm transformado a teorização psicológica do self, delineando uma nova problemática direcionada para uma perspectiva comunicacional. Argumenta-se que o problema do self pode ser reformulado em termos de uma relação entre consciência e suas formas de expressão, a partir do qual se define self como um processo de interação comunicativa entre consciência e corpo situado no mundo.
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A neuropsicologia cognitiva é apresentada em seu desenvolvimento histórico e principais mudanças metodológicas. Os debates ontológicos sobre as relações entre mente e cérebro na história da psicologia são apresentados. O surgimento da neuropsicologia é descrito como resultante dos estudos sobre as relações entre afasia e lesões cerebrais. A pesquisa sobre cognição, uma forte ênfase na psicologia nas últimas quatro décadas, é reconhecida como uma contribuição na compreensão das operações mentais humanas. Tais desenvolvimentos acabaram por fortalecer as relações entre cérebro e mente. As principais propostas metodológicas em neuropsicologia cognitiva são discutidas com especial ênfase nos seguintes aspectos: debates entre estudos de caso e estudos de grupo; dissociações entre tarefas cognitivas; e avanços e limitações das técnicas de neuroimagem. Finalmente, descreve-se o processo histórico de organização científica e profissional da área.
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