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Para o filósofo canadense Charles Taylor, o conceito de experiência religiosa foi mal compreendido. Formulada a partir da psicologia de William James, a descrição dessa experiência centrou-se em aspectos individuais em detrimento de suas manifestações coletivas. Segundo Taylor, paira sobre ela uma densa névoa de incompreensões epistemológicas e políticas que obstam resgatar o verdadeiro sentido da experiência religiosa. Ele atribui essas incompreensões à concepção naturalista do comportamento humano, inaugurada com a modernidade, e propõe uma nova maneira de entender a experiência religiosa por meio de uma investigação da formação da identidade moderna. A partir da crise da morte de Deus, a o fim do domínio público da religião e a interiorização e o recuo para a vida privada das experiências religiosas, nossa tese discorre sobre a teoria da subjetividade de Taylor e seu impacto no estudo da experiência religiosa. Composta por quatro artigos, nós apresentamos, no primeiro, os elementos centrais da filosofia da psicologia de Taylor, no contexto do que ele denomina de antropologia filosófica. Essa teoria visa se contrapor à corrente do naturalismo, que, a seu ver, invadiu as ciências humanas e é responsável por uma série de incompreensões no estudo do comportamento humano. No segundo artigo, traçamos a origem dessa corrente, mostrando como ela está entrelaçada com a autocompreensão da modernidade. A seguir, tratamos da leitura de Taylor da psicologia da religião de James. Nesse artigo, mostramos a ligação entre o pensamento de James e o naturalismo e discorremos sobre as críticas de Taylor a ele. Por fim, tratamos da experiência religiosa em Taylor. Mais do que uma experiência centrada no indivíduo, Taylor aponta para toda uma estrutura de compreensão de mundo que atravessa a compreensão da experiência religiosa.
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A partir da obra de Charles Taylor, tratamos das repercussões do naturalismo na obra de William James. Primeiro apresentamos a noção tayloriana de naturalismo (ético-moral), ao que ele contrapõe sua teoria hermenêutica. A seguir, tratamos do conceito jamesiano de experiência religiosa e discorremos sobre suas principais características apontadas por Taylor. Em seguida, apresentamos as críticas de Taylor a esse conceito e discutimos em que sentido James teria esposado algumas das teses do naturalismo ético-moral.
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O filósofo Charles Taylor destaca a perspectiva moral por meio de uma história da formação da subjetividade moderna. Segundo ele, tal perspectiva pode iluminar alguns dos seus mal-estares: o individualismo moral e a crise dos significados da secularização, além da persistência ambígua da religião na organização da vida pública contemporânea. Ao sentido desse movimento profundo da moral ocidental, Taylor dá o nome de ética da autenticidade, cujo valor positivo é contraposto a essa degradação através desses três sinais de decadência e sintomas de mal-estar. O objetivo do artigo é explorar a ambiguidade presente na modernidade conforme descrita por Taylor. Guiando-nos pelas relações entre autenticidade e religião, exploramos os temas do individualismo moderno, dos significados da secularização e do impacto da religião na formação política do Ocidente.
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Tipo de recurso
- Artigo de periódico (2)
- Tese (1)
Ano de publicação
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Entre 2000 e 2024
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Entre 2010 e 2019
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- 2018 (1)
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Entre 2020 e 2024
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- 2023 (2)
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Entre 2010 e 2019
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