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Resultados 8 recursos
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A partir de reflexões de Walter Benjamin sobre a arte de narrar, o artigo é fruto de uma indagação sobre as narratividades em pesquisas em ciências humanas que lidam com a palavra do outro. Considerando narratividade como um modo de enunciação assentado em uma compreensão política do tempo histórico, as contribuições de Benjamin ao estudo das narratividades são múltiplas. O intuito do artigo é a apresentação de algumas possibilidades de diálogo entre o legado de Benjamin e as narratividades em ciências humanas, principalmente aquelas voltadas à íntima relação entre contar histórias, instituir políticas de narratividade e inquirir o sentido filosófico e histórico da memória e do esquecimento.
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O presente artigo é uma problematização da memória a partir do romance Amuleto de Roberto Bolaño, escritor chileno contemporâneo, e da concepção de história materialista em Walter Benjamin, em conexão com uma abordagem política da memória e da subjetividade em psicologia social. O propósito do artigo é defender uma concepção de memória que se relaciona com o tempo histórico decorrido, na articulação de um rastro que merece a atenção do presente. A personagem que ocupa o lugar de narradora no romance de Bolaño enfrenta dificuldades para estabelecer uma narrativa coerente e linear sobre a vivência traumática que experimentou na invasão militar de 1968 na Universidade Nacional Autônoma do México. No entanto, as dificuldades não são impeditivas para o empreendimento de um testemunho, que se subsidia na memória do passado e dos tempos vindouros, expressão do estatuto resistente e sobrevivente da recordação e da tarefa ética da literatura.
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A partir de imersão investigativa sobre os sentidos de carnaval na cidade, o artigo orienta-se para uma abordagem da polissemia do carnaval, em seu sentido histórico-político e na ressonância das imagens de carnaval em vínculos férteis durante o trabalho de investigação. Olhar para o carnaval é, em certa medida, olhar para a história de nossas cidades e dos esforços oficiais de contenção do que nunca será definitivamente governado. O artigo aborda os signos do carnaval que nos mantém conectados com as vozes e os gestos minoritários que inventam a cidade ao se fazerem presentes nela. A cidade, a escrita e o carnaval são os temas que sustentam o argumento do presente artigo.
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O presente artigo apresenta-se como resultado de estudos sobre teoria queer, e sobre os possíveis efeitos da mesma sobre as racionalidades em curso no amplo campo da Psicologia. A partir da apresentação de um recorte breve do panorama histórico sobre as políticas identitárias e sexuais e suas consequentes transformações, propõe-se a compreensão das condições que possibilitaram a emergência dos estudos queer, o entendimento das particularidades de seu movimento, os usos do termo queer e suas implicações e, sobretudo, as repercussões destes na atualidade, bem como suas contribuições para se pensar a produção de “uma Psicologia” menos classificatória, menos patologizante, cujas perspectivas e determinações não se orientem única e exclusivamente por diagnósticos e reducionismos e se apoiem na desconstrução dos sistemas de pensamentos dualistas e heteronormativos. Propõe-se, ainda, ampliar as discussões sobre performatividade de gênero.
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O artigo se propõe a cartografar as linhas de força que compõem a atualidade de nosso fascismo tropical. Assombrados pela dimensão extrema e radical de violência desejante que se apossou da macro e da micropolítica em nosso país em anos recentes, nos interessa atravessar e compreender essa experiência de passagem – suas condições de possibilidade, suas modulações, suas lógicas. Todavia, eticamente, acreditamos que não é possível estancar nessas detecções: é preciso também mapear e criar brechas de resistência subjetivante que ainda e sempre habita nosso campo de possíveis e nosso plano de impossíveis para que, com elas, possamos paradoxalmente reinventar um país que nunca existiu.
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Tipo de recurso
- Artigo de periódico (5)
- Livro (2)
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Ano de publicação
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Entre 2000 e 2024
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- Entre 2010 e 2019 (2)
- Entre 2020 e 2024 (6)