A sua pesquisa
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This paper aims to discuss the importance of decolonial narratives in general and in the field of history of psychology in particular. For this, we take as the starting point the initial results of a recently published empirical study, which investigated different styles of management within the scope of labor in Rio de Janeiro between 1949 and 1965 through the analysis of publications of the journal Arquivos Brasileiros de Psicologia. Such results pointed to an inadequacy between the interpretations of the management styles that are used, on the one hand, in the English and North American context and, on the other, in Rio de Janeiro. The discussion of this article focuses on this inadequacy, underlining the differences between how colonial and decolonial narratives conceive the relationship between empirical data and intelligibility matrices and the historiographical and methodological consequences of this relationship.
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Pretende-se neste texto tratar da problemática do trabalho no âmbito do cuidado em saúde mental nas Colônias Agrícolas para Alienados no Rio de Janeiro, de modo a confrontar o cerne dessa que é uma das questões que lhe deram a sua razão de ser. Assim, brevemente passaremos pelo contexto de criação dessas Colônias e seus desdobramentos em direção aos territórios da Ilha do Governador e de Jacarepaguá. Veremos como havia um discurso predominante que defendia que o trabalho (físico, braçal) nesses espaços, praticado pelos seus internos, teria um papel fundamental no processo de cura, a chamada praxiterapia. Contudo, podemos observar ao menos dois momentos da concepção das relações entre labor e terapêutica: inicialmente, a atividade produtiva era compreendida quase como um bem em si, não havendo grandes progressos no tocante à qualidade de vida extramuros dos internos. Posteriormente, veremos a abertura para um leque maior de possibilidades simbólicas concernentes à formação subjetiva desses sujeitos que passam a não mais se dedicar exclusivamente a serviços manuais e subalternizados, mas se engajam em atividades criativas e que deixam marcas em seu percurso.
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Um dos campos possíveis para o estudo do surgimento dos saberes psicológicos é o das práticas de governo, ou governamentalidade, que se definem como as formas como se estrutura a condução da conduta alheia desde as formas pastorais do cristianismo primitivo até os modos atuais do Estado contemporâneo. Nas novas formas de governo presentes nas sociedades democráticas contemporâneas, o discurso psicanalítico, assim como as diversas práticas psi têm especial importância enquanto modo de gestão tecnocrática. Partimos da idéia de que a psicanálise é uma prática que se perpetua para além do consultório e de uma práxis individual, tendo um papel diretivo nas políticas sociais. O objetivo deste trabalho é estudar como o discurso psicanalítico produz formas de gestão de si e dos outros, pensando sua atuação dentro das instituições, no governo de coletivos, assim como de equipes no interior da reforma psiquiátrica.
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A partir do trabalho genealógico de Foucault sobre as práticas de governo, entendidas como formas de condução da conduta alheia, abre-se um campo possível para o estudo do surgimento e das transformações dos saberes psicológicos e psiquiátricos. Aqui teríamos dois marcos: 1) no século XVI, surgem técnicas de governo baseadas no disciplinamento, o “Estado de polícia”; e 2) no século XVIII, novas tecnologias de governo em referências liberais. Neste último marco, a psicologia passa a ter especial importância no século XX, atuando especificamente em sociedades democráticas, não somente através da disciplinarização dos indivíduos, mas principalmente através da liberdade e da atividade destes. Nosso objetivo é avaliar as práticas e conceitos de cidadania e liberdade no contexto de alguns processos de Reforma Psiquiátrica, especialmente a italiana e a brasileira. Para tal, sustentamos a hipótese de que co-existem neste campo não apenas os antigos dispositivos disciplinares e a resistência a estes, mas modos liberais de gestão.
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Este trabajo pretende reflexionar sobre las narrativas decoloniales en historia de la psicología, buscando descripciones locales únicas, alejadas de los modelos narrativos genéricos en la comprensión del despliegue de este conocimiento. Más específicamente, exploraremos el caso del laboratorio de psicología experimental instalado en el Pedagogium bajo la dirección de Manoel Bomfim, en Río de Janeiro. Para ello, además de las herramientas de los estudios de laboratorio, es fundamental comprender la producción de laboratorios desde las redes locales, como lo indica la Teoría del Actor-Red y la Epistemología Política. A partir de esta doble referencia, proponemos diferentes preguntas de la historiografía tradicional sobre el surgimiento de los laboratorios de psicología: es fundamental indagar sobre el relevamiento de sus personajes, sus funciones y su perfil institucional. La discusión se centrará en la insuficiencia de la comprensión tradicional del tema, en las diferencias entre cómo las narrativas coloniales y decoloniales conciben la relación entre el material de archivo y las matrices de inteligibilidad y en las consecuencias historiográficas y metodológicas de esta relación.
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Este trabajo aborda la cuestión de las prácticas gubernamentales presentes en Los Horcones, comunidad mexicana inspirada en la utopía skinneriana Walden II. Para ello usaremos el concepto foucaultiano de gobierno, entendido como “forma de conducción de la conducta”, aludiendo a modos de gestión de la vida de los individuos y colectivos. Desde esta perspectiva, la hipótesis presente es que Los Horcones sería el resultado del desarrollo de una técnica de gobierno que, en un cierto plano, se destaca y se sobrepone al propio Estado. En esta nueva forma de gestión, el gobierno se define como tecnocracia, en el conocimiento científico de los movimientos naturales de los gobernados y estimulando especialmente la autorregulación de todos ellos. En el caso de Los Horcones, así como en Walden II, se pone en cuestión todas las formas soberanas de gestión, en favor de una experimentación de las mejores formas de conducción de la conducta. Lo que se observa en Los Horcones es un desplazamiento y una experimentación de diversas técnicas de gobierno: primero las sugeridas por Skinner en Walden II, posteriormente la democracia y, actualmente, la llamada personocracia. Por fín, serán discutidas especificidades de estas formas de gobierno psi.
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Este artigo pretende explorar as relações de resistência de dois internos, asilados em instituições psiquiátricas, frente aos espaços nos quais se viram confinados. A partir das respectivas produções de Lima Barreto e Bispo do Rosário (um escritor, outro artista), refletimos o modo como cada qual foi capaz de reinventar as relações ali de antemão colocadas que supunham rigidez e obediência, implicando em uma dessubjetivação dos internos. Diante disso, ambos foram capazes de estabelecer atividades criativas, produzindo outras modalidades discursivas, subvertendo a lógica desses espaços, permitindo-lhes reagir frente à trama da reclusão que lhes foi imposta.
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Han transcurrido 40 años desde la publicación de la edición original de “La vida en el laboratorio. La construcción de los hechos científicos”, escrita por Bruno Latour y Steve Woolgar (1979), 24 años de su edición en castellano y 22 años de su edición en portugués. En ésta, los autores desarrollan una indagación antropológica en un laboratorio del Salk Institute. Lo particular es que para sus descripciones abandonan como material de análisis los discursos elaborados o los resultados de investigación presentados por los científicos y consideran lo que ellos, quienes observaban, reconocían como aspectos comunes y rutinarios. ¿Qué constituye la ciencia si no, precisamente, actividades? ¿Y qué son los elementos producidos por la ciencia si no un efecto de tales prácticas? Los hechos científicos, tal y como cualquier otra realización colectiva, emergen como un producto, una elaboración sostenida por redes de relaciones entre humanos, artefactos y sistemas de registro que les dan consistencia y estabilidad. Muchas de las cuestiones planteadas por Latour y Woolgar –entre muchos otros– para abrir la caja negra de la ciencia se han transformado en este tiempo, así como distribuido en campos, orientaciones, áreas temáticas y cuestiones diversas. En este devenir, su campo de acción original se ha transformado en solo una de las mesetas que componen sus terrenos de exploración. Lo que ha venido a denominarse Estudios de Ciencia y Tecnología, o Estudios de Ciencia, Tecnología y Sociedad [CTS], han constituido progresivamente un campo heterogéneo de indagaciones sobre la composición compleja de aquello que denominamos como real.
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Tipo de recurso
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