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  • Pensar o corpo a partir de uma perspectiva histórica, demonstrando seus desdobramentos e as maneiras de abordá-lo, é apontar que não existe um corpo, mas práticas discursivas que têm o corpo como suporte. Deste modo, adotar uma perspectiva histórica do corpo é torná-lo desnaturalizado. Parte-se das seis concepções de corpo mais trabalhadas ao longo dos anos:  corpo como cuidado de si, corpo motor, corpo erógeno, corpo ótico, corpo topológico e  corpo sem órgãos. As várias abordagens sobre o corpo representam diferentes maneiras de trabalhar essa noção. Buscaremos apresentar as construções sobre este suporte juntamente com as rupturas e as mudanças de paradigmas que envolvem tais abordagens. Essas abordagens são seguidas de matrizes teóricas diversas e conceitos essenciais. Assim, norteamo-nos pelas mudanças de discursos que acompanham cada concepção. Por fim, vamos demonstrar que essas interpretações sobre o corpo fazem parte do processo das especificidades de cada teoria, visando a concluir que as fundamentações teóricas sobre o corpo, presentes na história, são dependentes de praticas discursivas.

Última atualização da base de dados: 21/11/2024 18:57 (UTC)

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