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Este ensaio objetiva refletir os aspectos epistemológicos, históricos e contemporâne-os do serviço de plantão psicológico. Situa o campo do plantão psicológico de modo a pensá-lo a partir da ideia de um serviço, e não uma abordagem ou área. Indica os aspectos epistemoló-gicos do serviço pelo surgimento do campo do aconselhamento psicológico, pela transição da Psicologia experimental para a Psicologia aplicada, norteada pelos saberes funcionalistas, psi-cométricos e personalistas, em que Carl Rogers foi determinante na proposição de uma inter-venção não-diretiva. Disserta como o aconselhamento não-diretivo foi recebido no Brasil e se institucionalizou como disciplina e prática de estágio em centros de formação em Psicologia, transformando-se no serviço de plantão psicológico, havendo (des)continuidades em relação à modalidade anterior. Pondera alguns aspectos contemporâneos do plantão psicológico ao reconhecer que ele: está restrito a uma prática universitária de prestação de serviço que, ainda, precisa ser consolidada no campo profissional; requer mais discussões em relação as suas apli-cações on-line, avaliações e apropriações pela abordagem cognitiva-comportamental. Conclui que essa reflexão reapresenta o plantão psicológico em seu passado, presente e futuro.
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A História da Psicologia é considerada um campo de pesquisas, discussões, ensino e formação profissional, que tem se propagado e circulado, no Brasil e em outros países, a partir de várias manifestações culturais acadêmicas. Este artigo descreve e analisa produções brasileiras em História da Psicologia, segundo uma análise bibliométrica de artigos publicados de 1996 a 2019. Obtivemos 112 textos em que os dados foram categorizados em três grandes grupos: perfil dos autores; características da produção; e aspectos dos estudos. Os resultados indicam preponderância de autor principal feminino e, independentemente do gênero, há prevalência de doutores como primeiro autor, com predominante filiação institucional do Sudeste. As produções versam, principalmente, sobre temas como Educação, História dos Saberes Psicológicos e Política. Por fim, os resultados sugerem um uso pouco uniforme do termo “história da psicologia”, que vem ligado tanto a trabalhos propriamente historiográficos quanto a estudos que fazem “históricos” ou “introdução/conceitualização” de temáticas, bem como a ocorrência de títulos, resumos e palavras-chave pouco precisos.