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  • O presente artigo propõe-se a estabelecer um diálogo com o monaquismo beneditino, buscando situar a singularização monástica nos contextos contemporâneos, pelo viés dos estudos da subjetividade. Utilizando o método bibliográfico, partimos de uma retrospectiva histórica, localizando as origens do monaquismo cristão na figura dos “padres do deserto”, dos séculos III e IV da nossa Era. Detendo-nos em Bento de Núrsia e no documento que lhe é atribuído – Regra de São Bento – localizamos os monges beneditinos expandindo as fronteiras da cristandade ocidental ao longo do medievo, influenciando séculos do ocidente europeu. Nessa trajetória, observamos a importância das práticas contemplativas e da oração comunitária – a Liturgia das Horas – na caracterização de tal movimento, o qual, na contemporaneidade, mantém-se fiel às suas tradições culturais. Nesse sentido, buscamos refletir sobre a capacidade de resistência e de adaptação do monasticismo beneditino, diante das constantes transformações sociais e dos contextos capitalistas próprios da atualidade.

Última atualização da base de dados: 19/11/2024 09:57 (UTC)

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