A sua pesquisa

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  • A pesquisa apresentada investigou o método de Ortopedia Mental elaborado pela educadora Helena Antipoff, enfocando seus fundamentos teóricos. Utilizamos como fontes os textos da educadora escritos na década de 1930 e compilados em dois volumes da Coletânea das obras escritas de Helena Antipoff: Psicologia Experimental e Educação do excepcional. Helena Antipoff dirigiu o Laboratório de Psicologia da Escola de Aperfeiçoamento de Belo Horizonte, instituição de formação de professores e técnicos em Educação. Processos de homogeneização de classes faziam parte da reforma proposta a partir de 1927. Durante a implantação das classes homogêneas, entre 1930 e 1935, a psicóloga russa fez uma crítica à limitação dessa ação isolada e concluiu que apenas a homogeneização não traria resultados suficientes para a aprendizagem e o desenvolvimento dos alunos. Antipoff empenhou-se em propor programas que pudessem oferecer à criança um ensino que respeitasse suas particularidades, ao mesmo tempo que treinasse professores para sua execução. Um desses programas era a Ortopedia Mental, técnica utilizada por Binet, e para a qual a educadora adaptou princípios educacionais e procedimentos de vários autores. Na aplicação da Ortopedia Mental, Helena Antipoff valorizava o empenho, a criatividade e o envolvimento que o professor deveria ter com sua classe na elaboração de atividades capazes de despertar o interesse das crianças e desenvolver, ao mesmo tempo, suas faculdades mentais.

  • Esse artigo apresenta a proposta de educação internacional elaborada por Jean Piaget em meados de 1930. Para isso, analisamos publicações do autor visando identificar sua concepção de espírito de cooperação internacional e a maneira de desenvolvê-lo nas escolas. Identificamos como o contexto sócio-histórico, marcado pela guerra e pelos nacionalismos, influenciou a construção de conhecimentos sobre educação e sobre psicologia. Por ter assumido a direção de importantes instituições internacionais de educação preocupadas com a promoção da paz pelas escolas, o autor aborda a problemática da educação de forma objetiva e científica. A educação internacional teria como objetivo principal propiciar a emergência da compreensão e da posição de reciprocidade diante dos pares e dos estrangeiros. O método a ser empregado, nas escolas, deveria aproveitar-se das tendências à solidariedade interna e à prática das regras de cooperação e dos métodos do self-government.

  • O artigo apresenta os principais impasses para o trabalho de implementação dos projetos de inclusão escolar, levantados junto aos gestores da Educação Especial, visando proposição de pesquisa/intervenção em inclusão escolar. Utilizou-se a metodologia da Conversação de Orientação Psicanalítica, que evidenciou: frágil diálogo entre professores de Atendimento Educacional Especializado e professores da sala de aula regular; dificuldade dos educadores se apropriarem dos projetos de inclusão; difícil inclusão de crianças com suspeita de Transtorno Global do Desenvolvimento, deficiência intelectual e dificuldades severas de aprendizagem e necessidade de construção de saberes capazes de subsidiar a intervenção pedagógica.Palavras-chave: Inclusão Escolar. Conversação de Orientação Psicanalítica. Formação de Professores. Aplicação da Psicanálise à Educação.

Última atualização da base de dados: 09/03/2025 19:32 (UTC)

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