A sua pesquisa
Resultados 273 recursos
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Pensando na Psicologia como construção histórica, a autora Mitsuko Aparecida Makino discute o desenvolvimento de ideias e práticas psicológicas específicas, sua base epistemológica e os fatores contextuais envolvidos. A trajetória da Psicologia brasileira em sua conquista da autonomia é aqui mapeada através do trabalho de algumas instituições médicas e educacionais.
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Esta pesquisa tem como objetivo investigar o processo de constituição identitária de professoras de educação infantil que atuam em creche, especificamente aquelas que iniciaram seu trabalho nesse campo como pajens e auxiliares de desenvolvimento infantil e se justifica pelo fato de ainda ser um tema pouco explorado em pesquisas sobre a docência na Educação Infantil de zero a três anos. Trata-se de um estudo qualitativo fundamentado nas concepções da Psicologia Sócio-histórica; adotou-se como procedimento de coleta dos dados a entrevista não-diretiva, com foco na narrativa da história de vida. Fez-se necessário, ainda, além de um estudo bibliográfico, o levantamento dos estudos sobre identidade docente apresentados ao longo da última década no GT07 da ANPED, que concentra estudos sobre a Educação Infantil de zero a seis anos. Foram encontrados 256 trabalhos durante o decênio de 2004-2013, dos quais apenas três contemplam a temática abordada nesta pesquisa. Participaram desta pesquisa três professoras de educação infantil que atuam em creche da rede pública municipal de São Paulo; após a coleta e transcrição das entrevistas concedidas por elas, procedeu-se à análise temática do material. A análise dos resultados obtidos se baseou nos seguintes eixos: a origem humilde e as marcas da infância das educadoras de creche; trajetórias pessoais e de profissionalização e dimensão afetiva da prática pedagógica. Os resultados mostram que os percursos da vida pessoal e profissional e os percursos formativos são elementos constituintes das identidades profissionais das educadoras de creche. Observou-se nas falas das educadoras que o campo da formação inicial e contínua lhes possibilitou desenvolver o sentimento de pertença a um grupo de professores da educação básica. Entretanto, ainda permanece, no âmbito da escola, uma hierarquização, reforçada legalmente, entre os docentes dos diferentes níveis, na qual a professora da educação infantil, sobretudo aquela responsável pelas crianças de zero a três anos, é considerada menos educadora que as demais, reforçando a ideia da prevalência do cuidado em detrimento da educação e o não reconhecimento da indissociabilidade entre essas atividades, independentemente do segmento da educação.
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Por volta do ano de 1907, Alfred Adler descreveu pela primeira vez o conceito de compensação ao expor sua teoria sobre o sentimento de inferioridade. Para ele, o estudo sobre a compensação psíquica foi o ponto de partida para novas questões sobre as relações entre indivíduo, família, sociedade, corpo e alma no âmbito da psicologia individual. No que se refere especificamente à deficiência, pode-se dizer que sua teoria permitiu criar novos caminhos para que fossem superadas as concepções pautadas na perspectiva da insuficiência, para se pensar em uma relação desenvolvimento-aprendizagem mais efetiva. Para tanto, objetiva-se, neste artigo, baseado em pesquisa de cunho histórico, de natureza documental, tendo como principal fonte de dados os escritos de Adler, apoiados por alguns de seus comentadores, apresentar um estudo sobre a teoria adleriana, o conceito de compensação e sua importância para a psicologia da educação, particularmente no que diz respeito à compreensão da deficiência e à intervenção pedagógica.
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Tipo de recurso
- Artigo de periódico (46)
- Livro (16)
- Seção de livro (69)
- Tese (142)
Ano de publicação
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Entre 1900 e 1999
(43)
- Entre 1980 e 1989 (2)
- Entre 1990 e 1999 (41)
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Entre 2000 e 2024
(230)
- Entre 2000 e 2009 (108)
- Entre 2010 e 2019 (75)
- Entre 2020 e 2024 (47)