A sua pesquisa
Resultados 6 recursos
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Estudo teórico que começa no campo da história das idéias psicológicas. Investiga como Tomás de Aquino constrói seu pensamento no que diz respeito ao que hoje chamaríamos de psicologia. A leitura que foi feita de seus textos buscou o sentido de suas afirmações, e de suas construções, mais do que suas fórmulas. Foram encontradas três raízes para essa construção do pensamento psicológico: uma abertura para outras fontes de significado além da razão instrumental, o envolvimento com o movimento da inquietação humana, e a confiança na linguagem comum, expressiva do experimento semântico coletivo da humanidade. Esse pensamento psicológico deve clarear nosso modo de falar sobre a alma, examinar como as operações da alma se apresentam na trama da ação humana, e mostrar o sentido dos símbolos históricos do caminhar humano.
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Apresenta-se tradução para o português - e original latino conforme edição crítica - de texto de Tomás de Aquino sobre a composição dos elementos. O interesse daquele texto medieval para a história da psicologia é que coloca as bases teóricas sobre as quais será concebida a estrutura mais complexa do ser humano, segundo seu autor. Os elementos materiais simples existem no todo de um corpo composto a partir deles. Neste mesmo caminho será compreendida, em outros textos, a composição constitutiva dos seres vivos – num segundo estágio de complexidade - e a composição do ser humano onde o espírito se manifesta mais claramente, num terceiro estágio. Os elementos simples encontram-se no composto não em sua plena atualidade como quando isolados, mas virtualmente, ou seja, trazendo sua virtude para um todo maior que os integra. Comentários hermenêuticos explicitam sua importância para uma psicologia segundo a concepção de Tomás de Aquino.
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Este trabalho apresenta uma tradução do primeiro artigo da Questão Disputada de Tomás de Aquino Sobre a Alma (QD de Anima, art.1), seguida de comentários. O problema discutido diz respeito a como conciliar a concepção da alma humana como algo subsistente com a concepção segundo a qual ela é apenas a estrutura do organismo físico. Este problema põe em confronto um monismo materialista com um dualismo espiritualista. Tomás de Aquino retém a intuição subjacente de cada uma dessas posições mas não aceita nenhuma delas em seu radicalismo. Para ele a alma humana é a estrutura do organismo mas ela tem também uma certa transcendência em relação à matéria elementar. Não existe oposição entre essas duas afirmações e isso pode ser entendido a partir de uma noção de forma como uma energia não fechada na matéria.
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Este texto é uma reflexão teórica que procura definir o tipo de conceito que se expressa com o termo subjetividade e a pesquisa que ele possibilita. Propõe que subjetividade não seja um conceito construído a partir de uma relação tipo sujeito-objeto, mas sim a partir do interior de uma relação intersubjetiva. Objetividade e subjetividade opõem-se assim como ciência e consciência. É possível uma pesquisa da subjetividade, mas ela será necessariamente pesquisa-intervenção, envolvendo sujeitos, pesquisador e leitores, e sua objetividade não é a de uma epistemologia positivista e sim a do consenso e do senso crítico.
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Este artigo examina o termo “experiência” a partir de sua etimologia e de seus usos em diversas línguas ocidentais atuais, com a finalidade de clarificar seu significado para a Psicologia tanto na teorização de sua prática como nas pesquisas de inspiração fenomenológica. Conclui que o termo tem um significado geral que se desdobra em duas possíveis direções: um conhecimento adquirido com a prática e a vivência emocional que é subjacente a esse conhecimento acumulado. A atenção psicológica de inspiração fenomenológica, e a pesquisa com esse mesmo enfoque, são polarizadas pelo olhar que se volta para o vivido, ou seja, para a camada mais profunda da experiência.
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Este artigo visa mostrar aspectos fenomenológicos do pensamento de Carl Rogers, de acordo com a concepção husserliana de fenomenologia. Na primeira parte apresenta o essencial das idéias de Husserl sobre a fenomenologia, baseando-se em textos de síntese do próprio filósofo. Na segunda parte, para representar o pensamento de Rogers, foi escolhido o primeiro capítulo do livro Tornar-se pessoa. Pretendeu-se uma compreensão teórica, mais do que o de uma busca literal. Embora o vocabulário desses dois autores não seja idêntico, ficam patentes alguns aspectos fenomenológicos de Rogers no que se refere à psicoterapia e à sua abordagem aos conflitos humanos. O aprofundamento sucessivo da redução fenomenológica, em Husserl, corresponde, em Rogers, a uma série de renúncias que levam o terapeuta a participar do vivido do cliente naquilo que ele tem de mais pessoal e muitas vezes escondido.
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Entre 2010 e 2019
(1)
- 2010 (1)