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This essay examines the development and social commitment of Social Representations Theory (SRT) in Brazil over 64 years (1961-2025), focusing on its appropriation and re-elaboration by academia, especially in Social Psychology and Education. The reflection highlights the role of SRT as a critical and transformative tool, capable of unveiling social realities and, particularly, contributing to analyses of subjectivities within the fields of education and health. The manuscript also explores how Brazilian studies in social representations have been solidified through research groups and associations, driving a movement of intellectual resistance and scientific innovation. Finally, it reinforces the ethical-political commitment of SRT in Brazil, which aims not only to understand but also to transform unjust social structures, with a fundamental emphasis on education as a path to social change.
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A psicanalista russa Sabina Spielrein elaborou uma teoria original e adotou uma perspectiva inovadora na psicanálise, ao vincular hipóteses psicanalíticas ao conhecimento proveniente de outras fontes, como a neurologia e a linguística. Apesar de ter permanecido durante um longo período no esquecimento, nos últimos anos a importância de sua contribuição tem sido reconhecida. A partir de seu encontro com Jean Piaget, no Instituto Jean Jacques Rousseau, estabeleceu um diálogo muito significativo para a formulação de sua teoria . Ao que tudo indica, esse diálogo teve um papel importante também na teoria psicológica elaborada por Piaget na década de 1920, fato pouco conhecido e investigado na história da psicologia e da psicanálise. O objetivo deste artigo é regatar um pouco da história do encontro entre os dois autores, esclarecendo o contexto em que ele ocorreu e abordando alguns aspectos da sua interlocução teórica.
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Ensaio que analisa as raízes da Psicologia moderna apontando momentos onde a mesma se divorcia progressivamente da filosofia que a originou, incorporando um conceito científico que a coloca no cruzamento entre uma quase-ciência e uma quase-filosofia empobrecida, focada em aplicações práticas. Em seguida discute-se os efeitos das modificações de sua origem na constituição da psicologia no Brasil, fazendo um apelo à formação e aos profissionais para que revisem suas posições e conceitos.
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A psicologia possui várias matrizes diferentes, o que possibilitou a formação de diferentes paradigmas e interpretações. As ciências biológicas e naturais, com suas técnicas e descobertas, ofereceram à nascente ciência psicológica várias alternativas e matizes teóricas. Este trabalho propõe uma comparação crítica entre duas linhas teóricas da psicologia, que são duas explicações epistemológicas de origens semelhantes, mas com pressupostos e conclusões bastante distintas: a Epistemologia Genética de Jean Piaget e a teoria da Autopoiese de Humberto Maturana. Para tanto alguns elementos de ambas as teorias são destacados em partes separadas para, ao final, concluir criticamente sobre as semelhanças e diferenças de ambas. As principais diferenças entre ambos residem na natureza da relação sujeito/objeto, nos pressupostos do funcionamento dos seres vivos e na ontologia.
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O ensino de história da psicologia é uma área ainda incipiente no contexto brasileiro. Este trabalho apresenta uma modalidade inovadora para o campo, ao mesmo tempo que produz extensão e difusão da cultura científica. Trata-se da criação de verbetes em contexto de graduação e sua posterior publicação em uma enciclopédia eletrônica de tipo wiki, a WikiHP. Esta é parte do programa de extensão Portal História da Psicologia, que alia a produção de verbete a outros produtos de extensão. A iniciativa tem se mostrado bem-sucedida e sua experiência pode ser replicada e adaptada para o ensino de outras ciências.
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O trabalho procura apontar a diversidade de modos de subjetividade presentes em diferentes momentos historicos com o objetivo de afirmar a nao naturalidade do omodo individuoo proprio da Psicologia, antes, vendo-o como proprio do momento especifico da modernidade. Assim, percorrendo literatura pertinente das Ciencias Sociais e da Filosofia, procura identificar as configuracoes subjetivas da Grecia Classica e do periodo medieval, enfatizando a seguir as diferentes transformacoes politicas, economicas, religiosas, sociais que permitiram a emergencia do individuo moderno.
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Este texto apresenta uma panorâmica dos dados relativos à história da criação do curso de Psicologia no Brasil privilegiando projeto apresentado nos anos 30 pelo Psicólogo polonês Waclaw Radecki, e o proposto na década de 50 pelo psiquiatra espanhol Emilio Mira y López. Ressalta-se essas propostas, por seu pioneirismo e pelo fato de tais personagens serem atualmente pouco conhecidos. Destaca-se que essas iniciativas foram apresentadas por estrangeiros, enquanto os brasileiros se abstiveram. Indica-se a presença constante do positivismo e do experimentalismo como fundamentação epistemológica e metodológica, não somente dessas propostas mas também do currículo mínimo, aprovado há quarenta anos atrás.
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Este artigo apresenta a Rádice - Revista de Psicologia, produzida por psicólogos cariocas entre 1976 e 1981. Esta revista foi de grande importância (intelectual e afetiva) para a geração que, durante o período da ditadura militar brasileira, graduava-se em psicologia. Levava aos seus leitores matérias sobre temas variados e polêmicos, não existentes nas revistas de psicologia da época, como a repressão política, o tratamento desumano nos hospitais psiquiátricos, a regulamentação da profissão de psicólogo, as terapias corporais, entre outros. Participava, com outras publicações "nanicas", do Comitê de Imprensa Alternativa, indicando sua participação ativa nos debates políticos ocorridos à época. A Rádice é, pois, um analisador da constituição histórica da psicologia carioca, sendo um dos poucos dispositivos de divulgação do pensamento de outras formas de se fazer psicologia.
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Sabendo-se que a Psiquiatria no Brasil constituiu-se a partir da Medicina Legal, o artigo analisa as teses de Medicina Legal da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, defendidas nos anos de 1832-1930. Durante esse período as teses eram obrigatórias para a obtenção do título de Doutor em Medicina, isto é, para a conclusão do curso médico. Apresentam-se as principais idéias psiquiátricas européias – notadamente Pinel, Morel e Lombroso – e seu desdobramento nas teses. Acrescenta-se também o pensamento nelas presente acerca do papel social dos médicos. O início do Manicômio Judiciário no Brasil é apresentado rapidamente, indicando-se em seguida a gênese do campo da Psicologia Jurídica, vista então como forma instrumental de auxílio ao psiquiatra na determinação das características não só do réu ou criminoso, mas também da criança e do doente.
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Este trabalho procura analisar historicamente o conceito de infância no Brasil e como a representação infantil passou de um papel secundário no sistema colonial a foco das preocupações no século XIX, através da atuação dos médicos higienistas. A partir da análise das teses de doutoramento da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro que discorrem sobre a criança, produzidas no período de 1832 a 1930, procuramos investigar de que maneira a construção e disciplina do corpo infantil se refletem no desenvolvimento de uma ciência psicológica. Neste percurso, deparamo-nos com discussões sobre temas que englobam não apenas o corpo, mas também a compreensão da alma infantil, sob a influência do paradigma científico e das teorias evolucionistas vigentes à época. Além disso, associada à imagem infantil, também encontramos a importância da mulher - enquanto mãe e ama - como mantenedora da família, constituindo uma nova moldagem também da figura feminina.
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