A sua pesquisa
Resultados 15 recursos
-
O segundo volume de "Behaviorismos" estende novamente aos leitores um convite para redescobrir os caminhos trilhados por autores que, fundamentados por diferentes tradições filosóficas e científicas, buscaram produzir conhecimento sobre esse complexo objeto [o comportamento]. O livro cumpre várias funções - mas uma das principais, me parece, é a de "desromantizar" o trabalho científico. As histórias aqui contadas descrevem não apenas avanços e conquistas relevantes, mas também erros, incertezas, discordâncias. Os behavioristas que esta obra apresenta não revelam a descoberta do comportamento, mas as tentativas de construí-lo. A dificuldade da tarefa valoriza e dignifica o trabalho de todos os que estiveram e estão nela envolvidos. [...] Corre por estas páginas material fértil para construir e desconstruir versões contemporâneas do comportamento. Ademais, podemos estar certos de que as tentativas de compreensão do comportamento que empreendemos hoje serão um dia material historiográfico; os behaviorismos do futuro também aprenderão com nossos avanços, erros e discordâncias, construindo e desconstruindo a partir disso duas próprias versões de comportamento.
-
O livro reúne textos de consagrados pesquisadores, cujos temas de estudo se voltam, em alguma medida, às práticas de escrita e leitura de impressos científicos, religiosos e morais publicados entre os séculos XVI e XIX. Os primeiros textos integram a parte intitulada Escritas e leituras científicas: natureza e cultura; a segunda parte estão agrupados em Escritas e leituras religiosas: discursos salvacionistas; a terceira reúne diversos artigos em Escritas e leituras morais: educação e comportamentos.
-
Este é um conjunto de quinze textos em que o pensamento de Edith Stein dialoga com diferentes formas de pensar e com os leitores de hoje. Centrando-se no diálogo com a Filosofia, a Psicologia e a Educação, os textos resultam do III Simpósio Internacional Edith Stein, momento ímpar de partilha de experiências e pesquisas, e versam sobre o confronto steiniano com o pensamento de Heidegger e com teóricos da Psicologia; a correspondência de Edith Stein com Roman Ingarden; algumas reflexões sobre a empatia; o debate entre idealismo e realismo; a aplicação de dados fenomenológicos à prática terapêutica; a pessoa, a comunidade, a comunhão e a formação; a essência da motivação; as semelhanças e diferenças entre Edith Stein, Simone Weil, Pavel Florenskij, Romano Guardini, Hedwig Conrad-Martius e Pierpaolo Donati.
-
Mediante la visualización de discursos prácticos de invención de la psique nativa y de la construcción discursiva, los autores realizan un estudio de los procesos de colonización de lo que hoy se conoce como América Latina y, a la vez, indagan en las caracterizaciones psicológicas atribuidas a los sujetos indígenas desde el siglo XIV al XX. Además, presentan una reflexión e investigación del discurso psicológico y las instancias de subjetivación que este ha posibilitado en la definición de nuevos sujetos sociales.
-
O X Colóquio Internacional Michel Foucault, realizado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) entre 24 e 27 de outubro de 2016, teve como proposta de reflexão as revoltas, as resistências e as insurreições na filosofia desse pensador. Procur ou discutir a dimensão da liberdade, da desobediência e das lutas em suas reflexões, na contramão das leituras simplificadoras, para não dizer ressentidas, que se satisfazem em enquadrar sua filosofia como antiemancipacionista, isto é, como incapaz d e fornecer saídas, a despeito das brilhantes análises sobre o exercício do poder na vida cotidiana. Assim, este livro, organizado a partir de um conjunto de textos especialmente escritos para o evento e devidamente revistos por seus respectivos autor es, nos apresenta um amplo panorama do pensamento de Michel Foucault e derivações dele para pensar nossas questões contemporâneas. “Ninguém tem o direito de dizer: ‘Revoltem-se por mim, trata-se da libertação final de todo homem.’ Mas não concordo co m aquele que dissesse: ‘Inútil se insurgir, sempre será a mesma coisa’. Não se impõe a lei a quem arrisca sua vida diante de um poder. Há ou não motivo para se revoltar? Deixemos aberta a questão. Insurge-se, é um fato; é por isso que a subjetividade (não a dos grandes homens, mas a de qualquer um) se introduz na história e lhe dá seu alento.