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O artigo apresenta uma experiência de ensino de História de Psicologia em um curso de Mestrado em Psicologia. Inicia com um panorama histórico de como e por quais motivos a disciplina foi incluída no currículo do curso. Descreve sua programação, explicita seus objetivos, as ênfases de conteúdo, metodologia e bibliografia utilizada. Apresenta a avaliação que os alunos fizeram da disciplina ao final do semestre letivo, bem como o tipo de produção contida em seus trabalhos finais. Analisa todas essas informações a partir dos objetivos da disciplina e finaliza com uma breve reflexão sobre a concepção de história que fundamenta esta experiência didática.
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Este artigo visa discutir a delimitação conceitual do campo de estudo do desenvolvimento humano levando em consideração perspectivas e tendências atuais nesta área. Na medida em que psicólogos do desenvolvimento enfrentam novos desafios e este campo de conhecimento evolui novos paradigmas surgem, oferecendo subsídios teóricos e metodológicos para prática profissional de psicólogos e profissionais de áreas afins. Pretende-se também apresentar uma atualização da descrição da evolução histórica da psicologia do desenvolvimento desde seu período formativo até os dias atuais. Por fim com base nos Grupos de Trabalho da ANPEPP (X e XI Simpósio) faz-se uma análise das tendências de produção científica nacional nesta área.
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Este artigo trabalhará a discussão quanto a pluralidade ou unidade da psicologia. Destacaremos como este tema se projetou no cenário dos países francófonos ao longo do século passado. Como contraponto, investigaremos os modos de articulação produzidos pelos saberes e práticas psicológicos, através dos atuais Estudos em Ciência, Tecnologia e Sociedade, a partir da Teoria Ator-Rede e da Epistemologia Política. Examinaremos os modos de engajamento que certas técnicas terapêuticas produzem no intercurso com diversos atores humanos, mas igualmente com dispositivos sociotécnicos. Estas técnicas terapêuticas estão sendo acompanhadas na Divisão de Psicologia Aplicada da UFRJ desde 2010 por meio de: descrições dos artefatos presentes em certas práticas terapêuticas e dos dispositivos nela presentes; entrevistas com pessoas em entrada e intercurso de terapia, estagiários, orientadores e responsáveis pela triagem; e observações etnográficas em sessões de supervisão de abordagens diversas. Por meio dos resultados destas pesquisas, discutiremos as formas de conexão das práticas psi.
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Comemorando os quarenta anos do artigo Should the History of Science Be Rated X? de Stephen Brush, propõe-se uma reflexão a respeito da relação entre o ensino da história da psicologia, a historiografia e a formação dos psicólogos. Em primeiro lugar, sintetiza-se a argumentação de Brush em torno à história da ciência e seu ensino. Depois, descreve-se a apropriação desde a história da psicologia e seu ensino de certas problemáticas citadas pelo autor, detalhando a questão da raiz geracional do conhecimento histórico e a necessidade da ampliação do gênero e tarefa histórica. Finalmente, menciona-se a questão da tensão entre a vertente curricular e acadêmica da história. Conclui-se que a adoção de uma moderada atitude crítica e de um marco historiográfico sociológico por parte dos docentes conseguiria evitar um ensino da história parcial e enviesado.
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Procura-se, aqui, saber por que a Psicologia, mesmo almejando-se científica, possui uma multiplicidade de orientações, sem que nenhuma saia vencedora, ou, ao menos, perdedora. Sem se ater à qualquer juízo epistemológico sobre a cientificidade da Psicologia, o que se busca aqui é a constituição de modelos que dêem conta deste estado de coisas. Inicialmente postula-se um modelo sincrônico e descritivo deste quadro da Psicologia, batizado de máquina de múltiplas capturas. Sugere-se aqui que as diferentes Psicologias representam diversos modos em que práticas sociais são acopladas a conceitos científicos que, com este poder de ser ciência, retornam às práticas sociais, produzindo subjetividades. Para explicar o funcionamento destas máquinas, é constituído um modelo diacrônico que visa buscar as condições históricas destas múltiplas capturas na modernidade, onde são inventadas diversas cisões como as existentes entre: homem X natureza; indivíduo autônomo X controlado; sujeito empírico X transcendental, passíveis de várias combinações.
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In this interview with historian of psychology Saulo de Freitas Araujo, we discuss the aims, challenges, and functions of a new book series in which classic psychological works are translated into Portuguese. The interview highlights the importance of the accessibility of primary source documents to psychology education.
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To clarify the historical origins of theoretical and methodological problems faced by Argentinian psychology today, this article describes the philosophical and epistemological ideas held by psychoanalytically oriented professors and transmitted to undergraduate students during the institutionalization and professionalization of psychology at Argentinian universities between 1962 and 1983. Drawing from primary sources such as official publications and undergraduate syllabi, we analyze the systematic and normative perspective of those psychoanalysts on issues such as the nature of science, the scientific method, and the legitimate ways to do research. We argue that the philosophical approach they defended within psychology programs was markedly relativistic, solipsistic, and often recursive, leading them to conceive of psychoanalysis both as a meta‐theory and a self‐sufficient science. The fact that this “theory‐laden” philosophy of science was gradually adopted by psychology graduates (or undergraduates) throughout their education could thus help explain several epistemological beliefs currently held by a majority of Argentinian psychologists.
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O artigo aborda a relação entre psicologia e cultura na perspectiva dos estudos históricos, a partir do pressuposto de que a história dos saberes psicológicos na cultura brasileira pode contribuir na compreensão desta relação, uma vez que, proporciona uma melhor fundamentação cultural e social da psicologia. Pretende-se aprofundar a compreensão das relações entre Processos Psicológicos e Fenômenos Culturais. Para realizar este percurso, será necessário esclarecer o que entendemos por psicologia e por cultura. Para refletir sobre essa relação, analisaremos as posições formuladas por autores da filosofia moderna e contemporânea, as posições de autores da história da psicologia moderna e a de outros que marcam atualmente a formação dos psicólogos no Brasil e no mundo. Se toda cultura é o âmbito dos significados que os homens atribuem à existência e à realidade, então ela contém também os significados da própria vida psíquica: há maneiras de significar os fenômenos psíquicos específicos de uma determinada cultura e que podem ser iguais ou diferentes em outras culturas. Conclui-se afirmando a exigência de uma ampliação do que se entende por conhecimento psicológico, não apenas se incluindo neste domínio o saber psicológico de natureza científica, mas também o saber psicológico inerente à cultura.
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- Entre 1900 e 1999 (115)
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Entre 2000 e 2025
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- Entre 2000 e 2009 (501)
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