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O segundo volume de "Behaviorismos" estende novamente aos leitores um convite para redescobrir os caminhos trilhados por autores que, fundamentados por diferentes tradições filosóficas e científicas, buscaram produzir conhecimento sobre esse complexo objeto [o comportamento]. O livro cumpre várias funções - mas uma das principais, me parece, é a de "desromantizar" o trabalho científico. As histórias aqui contadas descrevem não apenas avanços e conquistas relevantes, mas também erros, incertezas, discordâncias. Os behavioristas que esta obra apresenta não revelam a descoberta do comportamento, mas as tentativas de construí-lo. A dificuldade da tarefa valoriza e dignifica o trabalho de todos os que estiveram e estão nela envolvidos. [...] Corre por estas páginas material fértil para construir e desconstruir versões contemporâneas do comportamento. Ademais, podemos estar certos de que as tentativas de compreensão do comportamento que empreendemos hoje serão um dia material historiográfico; os behaviorismos do futuro também aprenderão com nossos avanços, erros e discordâncias, construindo e desconstruindo a partir disso duas próprias versões de comportamento.
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O livro reúne textos de consagrados pesquisadores, cujos temas de estudo se voltam, em alguma medida, às práticas de escrita e leitura de impressos científicos, religiosos e morais publicados entre os séculos XVI e XIX. Os primeiros textos integram a parte intitulada Escritas e leituras científicas: natureza e cultura; a segunda parte estão agrupados em Escritas e leituras religiosas: discursos salvacionistas; a terceira reúne diversos artigos em Escritas e leituras morais: educação e comportamentos.
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Este é um conjunto de quinze textos em que o pensamento de Edith Stein dialoga com diferentes formas de pensar e com os leitores de hoje. Centrando-se no diálogo com a Filosofia, a Psicologia e a Educação, os textos resultam do III Simpósio Internacional Edith Stein, momento ímpar de partilha de experiências e pesquisas, e versam sobre o confronto steiniano com o pensamento de Heidegger e com teóricos da Psicologia; a correspondência de Edith Stein com Roman Ingarden; algumas reflexões sobre a empatia; o debate entre idealismo e realismo; a aplicação de dados fenomenológicos à prática terapêutica; a pessoa, a comunidade, a comunhão e a formação; a essência da motivação; as semelhanças e diferenças entre Edith Stein, Simone Weil, Pavel Florenskij, Romano Guardini, Hedwig Conrad-Martius e Pierpaolo Donati.
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Mediante la visualización de discursos prácticos de invención de la psique nativa y de la construcción discursiva, los autores realizan un estudio de los procesos de colonización de lo que hoy se conoce como América Latina y, a la vez, indagan en las caracterizaciones psicológicas atribuidas a los sujetos indígenas desde el siglo XIV al XX. Además, presentan una reflexión e investigación del discurso psicológico y las instancias de subjetivación que este ha posibilitado en la definición de nuevos sujetos sociales.
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A questão da causalidade permeia os fundamentos das ciências. Em particular, a questão da causalidade psíquica subjaz os fundamentos das diversas abordagens da psicologia atual, ainda que não seja explicitada ou mesmo reconhecida. Recorrer a essa temática pode ajudar a esclarecer questões de cunho epistemológico que delineiam a psicologia científica. Nesse sentido, o objetivo do trabalho é apresentar a concepção de causalidade psíquica presente na obra de Edith Stein (1891-1942), Causalidade Psíquica (2010). Foi utilizado o método de investigação histórica. A autora apresentara críticas à psicologia experimental emergente, que se submetia ao reducionismo psicologista e naturalista ao separar-se da filosofia. Edith Stein defendeu a possibilidade de uma psicologia científica sustentada pela definição (fenomenológica) de pessoa humana. Sua compreensão acerca da causalidade psíquica enquadra a distinção entre as vivências imanentes e as vivências intencionais do fluxo de consciência. Stein diferencia o âmbito dos acontecimentos causais determinísticos daqueles âmbitos das relações de motivação que não são submetidas a conexões deterministas. Conclui-se que somente uma elaboração filosófica rigorosa dos diversos tipos de legalidade às quais o fenômeno psíquico está submetido pode fornecer à Psicologia uma fundamentação válida e autonomia no diálogo com as demais ciências naturais ou culturais.
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O artigo trata-se de uma pesquisa em história da psicologia que teve por objeto o estudo histórico conceitual do conceito de Pessoa em algumas obras de dois autores que se destacaram no contexto alemão do início do século XX: Edith Stein (1891–1942) e William Stern (1871–1938). Entre os dois autores existem semelhanças no que diz respeito aos tópicos estudados e também uma precisa relação histórica destacada em suas biografias: Stern lecionava psicologia em Breslau e Stein frequentou suas aulas como aluna em 1911–1912. Contudo, as pesquisas que retomam a relação teórica entre ambos são escassas. Nesse sentido, o objetivo do artigo foi retomar o percurso por meio do qual ambos propuseram suas análises a respeito da constituição do objeto psíquico, bem como as implicações dessas definições para a psicologia. Foram utilizadas como fontes primárias as edições em língua alemã, espanhola e inglesa das obras de Edith Stein e de William Stern. O ponto principal de encontro é a proposta de fundamentação da psicologia a partir do conceito de Pessoa. As definições divergem, mas o ponto de partida é compartilhado: as preocupações com a redução da ciência da alma ao mecanicismo das ciências naturais. Não há como separar a psicologia da filosofia sem reduzi-la, por um lado, ao naturalismo cientificista (representado atualmente pelo campo das neurociências) e, por outro, às ciências humanas (hoje orientadas pelos movimentos pós-estruturalistas relativistas). Somente uma elaboração filosófica (rigorosa) do conceito de Pessoa poderá integrar natureza e cultura sem reduzir uma à outra e fornecer à psicologia uma fundamentação válida e autonomia no diálogo com as demais ciências naturais ou culturais.
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