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Ainda que seja possível observar um recente interesse pela obra principal de Tetens, Philosophische Versuche über die menschliche Natur und ihre Entwickelung (1777), e reedições de suas outras obras filosóficas, ainda restam muitas lacunas a serem preenchidas na compreensão da profundidade e originalidade do seu projeto intelectual. Esse é o caso, por exemplo, do estatuto da psicologia empírica no seu sistema metafísico. Não obstante alguns estudos tenham contribuído para uma melhor compreensão das principais características da investigação psicológica em seus Philosophische Versuche, é possível observar que questões fundamentais, como a existência de uma proposta coerente e unificada de psicologia empírica e sua relação com a ontologia e a psicologia racional, permanecem sem um claro entendimento. Partindo do pressuposto de que uma análise dos escritos filosóficos e psicológicos anteriores e posteriores à sua obra magna podem auxiliar na compreensão dessas questões, o presente trabalho inicia-se com alguns apontamentos acerca da psicologia e da metafísica no período de 1759 a 1775. Em seguida, priorizamos uma descrição das investigações psicológicas nos Philosophische Versuche, para só então discutirmos o estatuto de sua psicologia empírica, a partir da análise da Metaphysik (2015). Em nossa análise, verificamos que não há nenhuma mudança significativa na sua concepção de psicologia empírica ao longo de sua obra, incluindo aí sua definição como disciplina metafísica e o uso do método analítico, ainda que isso nem sempre esteja detalhado nas discussões iniciais. Além disso, apontamos algumas evidências textuais para sustentar a tese de que a filiação da psicologia empírica à metafísica é baseada em seu caráter propedêutico à ontologia e à psicologia racional, mas também em uma concepção geral de psicologia, que, como ciência da alma, necessita ser complementada por uma análise racional, inclusive por conceitos e princípios fundamentais da ontologia.
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Este é o primeiro Dicionário de Avaliação Psicológica publicado no Brasil, e foi desenvolvido para oferecer aos estudantes e profissionais da psicologia uma abordagem científica e atualizada dos mais importantes conceitos técnicos e teóricos, assim como de pesquisadores importantes para o desenvolvimento da área. O Dicionário é composto de 167 verbetes, escritos por 95 mestres e doutores em Psicologia e áreas afins, de diferentes regiões e das mais diversas instituições públicas e privadas de ensino e pesquisa do Brasil. Os verbetes são distribuídos em três partes: A Parte I é constituída por diversos termos técnicos importantes para o entendimento da área e para a condução de processos avaliativos de qualidade. A Parte II apresenta definições atualizadas sobre os construtos psicológicos mais comumente investigados nos processos de avaliação psicológica. Por fim, a Parte III é composta de um conjunto de verbetes biográficos de profissionais que contribuíram para a história da avaliação psicológica, seja no Brasil ou no mundo.
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John Broadus Watson (1878-1958) é frequentemente indicado como um dos mais importantes psicólogos do século XX. Tal importância se deve principalmente ao seu papel na criação do behaviorismo, um movimento que teve um impacto decisivo na comunidade psicológica da época, e que influenciou a psicologia na contemporanidade. A despeito de sua importância histórica para a psicologia, a obra de Watson ainda é pouco conhecida no Brasil. No intuito de torná-la mais acessível a estudantes, pesquisadores e profissionais interessados no assunto, o presente volume contém oito textos de Watson, sendo sete deles traduzidos pela primeira vez para o português, acompanhados de notas históricas explicativas e cronologia.
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Edward Bradford Titchener (1867 - 1927) ocupou um lugar de destaque no desenvolvimento da psicologia científica no início do século XX. Sua formação clássica (língua, literatura e filosofia grega e latina), aliada a um profundo interesse pelo desenvolvimento das ciências da natureza, permitiu que ele desenvolvesse um modelo de psicologia voltado para a pesquisa experimental em constante diálogo com as reflexões teórico-conceituais. Seu sistema psicológico ficou conhecido como psicologia estrutural ou estruturalismo, e muito contribuiu para consolidar o laboratório como elemento central na produção de conhecimento psicológico. Ademais, Titchener atuou como editor de importantes periódicos da área e traduziu obras psicológicas de influentes autores alemães. Todos esses esforços para divulgar os avanços da área e consolidar seu estatuto científico como equivalente ao das outras ciências fundamentais ajudaram a configurar a psicologia experimental nas universidades norte-americanas e serviram de ponto de partida para o debate sobre temas ainda hoje em disputa, como a polêmica do pensamento sem imagem e a confiabilidade da introspecção como método de investigação. Os textos traduzidos representam fases distintas do pensamento de Titchener e ilustram sua preocupação constante com a questão dos fundamentos da psicologia, especialmente no que diz respeito às confusões conceituais e às especificidades do método.
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