A sua pesquisa
Resultados 175 recursos
-
Em 2020 foi realizado, virtualmente, o XIV Encontro Clio-Psyché com o tema transversal a história da psicologia e suas críticas. Já é uma tradição para os estudiosos da história e da memória da psicologia, a cada dois anos, o encontro do Clio-Psyché e, também, o livro com o que de melhor aconteceu por lá! Dessa vez não foi diferente e a obra traz desde uma reflexão bastante atual sobre a história da psicologia em tempos de confinamento e distanciamento social, provocados pela pandemia de COVID, até depoimentos e apresentações de livros. Sob a batuta competente da equipe do Laboratório Clio-Psyché, o livro está organizado em seis seções, com quase 30 capítulos, escritos por mais de 50 autores do Brasil e de vários outros países. A diversidade de temas e perspectivas de análise é outro diferencial e contribuem para que o livro possa ser apreciado por leitores iniciantes, como alunos de graduação e pós-graduação, mas também por estudiosos experientes. Todos os interessados na história e na memória da psicologia são convidados para a leitura desse livro que apresenta uma síntese do que está na ordem do dia dos centros mais avançados de pesquisas em história e memória da psicologia pelo mundo. Boa leitura! Sérgio Cirino, UFMG
-
Neste estudo objetivamos compreender as origens dos Institutos Disciplinares, estabelecimentos criados no início do período republicano, que atendiam adolescentes ditos “delinquentes”. Para isso, analisamos documentos históricos e as obras Classificação dos criminosos: introdução ao estudo do direito penal (1925) e Os menores delinquentes e o seu tratamento no Estado de São Paulo (1909), ambas de autoria de Candido Naziazeno Nogueira da Motta (1870-1942), jurista que apresentou o projeto de criação do primeiro Instituto Disciplinar do estado de São Paulo. Concluímos que a Escola Positiva de Direito Penal, exerceu grande influência na criação de Institutos Disciplinares no Brasil e que a predileção histórica do Estado brasileiro, em geral, pelo isolamento social ou aprisionamento como solução para o problema da delinquência juvenil demonstra que o ideário da higiene social ainda permanece na execução das políticas públicas voltadas aos jovens que atualmente denominamos em conflito com a lei.
-
Esse livro busca explorar a história do movimento humanista existencial na psicologia, buscando compreender os pontos de convergência e divergências das correntes da psicologia humanista americana e das correntes fenomenológicas-existenciais europeias. Com o intuito de apresentar a história, os fundamentos e as filosofias de base dessas diferentes correntes, esse livro é fundamental para quem quer conhecer de forma introdutória mas bem fundamentada os atravessamentos dessas diferentes correntes da psicologia, da psicoterapia e da psicopatologia. Em um primeiro momento, é apresentado as condições de nascimento da Psicologia Humanista americana, apresentando as principais bases filosóficas e seus desdobramentos. Em seguida, há a descrição das filosofias fenomenológicas e existencialistas e como elas constroem as condições de aparecimento das clínicas fenomenológicas-existenciais, a psicopatologia fenomenológica e o movimento da antipsiquiatria. Por último é feito uma discussão dos atravessamentos entre as clínicas europeias de base fenomenológica-existencial e as psicologias americanas de base humanista apontando suas aproximações e diferenciações
-
Este ensaio objetiva refletir os aspectos epistemológicos, históricos e contemporâne-os do serviço de plantão psicológico. Situa o campo do plantão psicológico de modo a pensá-lo a partir da ideia de um serviço, e não uma abordagem ou área. Indica os aspectos epistemoló-gicos do serviço pelo surgimento do campo do aconselhamento psicológico, pela transição da Psicologia experimental para a Psicologia aplicada, norteada pelos saberes funcionalistas, psi-cométricos e personalistas, em que Carl Rogers foi determinante na proposição de uma inter-venção não-diretiva. Disserta como o aconselhamento não-diretivo foi recebido no Brasil e se institucionalizou como disciplina e prática de estágio em centros de formação em Psicologia, transformando-se no serviço de plantão psicológico, havendo (des)continuidades em relação à modalidade anterior. Pondera alguns aspectos contemporâneos do plantão psicológico ao reconhecer que ele: está restrito a uma prática universitária de prestação de serviço que, ainda, precisa ser consolidada no campo profissional; requer mais discussões em relação as suas apli-cações on-line, avaliações e apropriações pela abordagem cognitiva-comportamental. Conclui que essa reflexão reapresenta o plantão psicológico em seu passado, presente e futuro.
-
A História da Psicologia é considerada um campo de pesquisas, discussões, ensino e formação profissional, que tem se propagado e circulado, no Brasil e em outros países, a partir de várias manifestações culturais acadêmicas. Este artigo descreve e analisa produções brasileiras em História da Psicologia, segundo uma análise bibliométrica de artigos publicados de 1996 a 2019. Obtivemos 112 textos em que os dados foram categorizados em três grandes grupos: perfil dos autores; características da produção; e aspectos dos estudos. Os resultados indicam preponderância de autor principal feminino e, independentemente do gênero, há prevalência de doutores como primeiro autor, com predominante filiação institucional do Sudeste. As produções versam, principalmente, sobre temas como Educação, História dos Saberes Psicológicos e Política. Por fim, os resultados sugerem um uso pouco uniforme do termo “história da psicologia”, que vem ligado tanto a trabalhos propriamente historiográficos quanto a estudos que fazem “históricos” ou “introdução/conceitualização” de temáticas, bem como a ocorrência de títulos, resumos e palavras-chave pouco precisos.
Explorar
Autor
Tipo de recurso
- Artigo de periódico (81)
- Conferência (1)
- Livro (23)
- Seção de livro (55)
- Tese (15)