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Esse artigo relaciona-se às linhas da psicologia da educação e da psicologia da música, e tem como objeto de estudo a motivação para o aprendizado da música. O referencial teórico partiu de alguns pontos da teoria interacionista de Jean Piaget. O objetivo principal foi analisar de que forma as relações com as pessoas da família e com a escola favorecem a motivação para o estudo da música. Como exemplos, foram realizados dois estudos de caso - um estudante e uma instrumentista profissional - investigados através de entrevistas sobre as questões afetivas nas relações sociais durante o processo de formação musical. Conclui-se que as figuras de mãe e pai são os principais motivadores para o aprendizado da música e que, na ausência desse apoio familiar, o sujeito pode se motivar no ambiente escolar desde que professores ou colegas representem ou simbolizem tais figuras. Nesse sentido, o estudo e o domínio da música podem ser motivados como uma forma de criação de laços sociais.
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Este texto apresenta um estudo realizado em duas escolas de ensino fundamental de Belo Horizonte. Em cada escola participaram do estudo uma turma do 5º ano, considerada mais agitada, e uma de suas professoras. O estudo consistiu na implementação de uma intervenção de carácter dialógico e filosófico em sessões inspiradas no programa Filosofia para Crianças, que notadamente melhora o pensamento, habilidades de comunicação e competência social. Pretendeu-se observar se a intervenção tinha algum impacto na atitude agitada dos alunos. Foram recolhidos dados por meio de observações e questionários antes e depois da intervenção. Os resultados foram comparados e analisados sob quatro ângulos: disciplina, autoestima, criatividade e opinião sobre aprender a pensar bem. Apenas a avaliação da criatividade mostrou mudança negativa. Considerando o debate uma ferramenta pedagógica poderosa, cogita-se sobre o aumento da sua utilização em sala de aula e seu impacto na socialização e comunicação e possíveis consequências para o rendimento escolar.
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L’organisation des classes homogènes selon le niveau de développement mental des élèves et celle des classes spéciales pour les enfants en retard scolaire eut lieu dans les écoles élémentaires de Belo Horizonte, au Brésil, pendant les années de 1930, dans le cadre d’une réforme du système d’éducation, à laquelle participèrent des spécialistes étrangers, et en spécial la psychologue russe Helena Antipoff (1892–1974). Le projet des classes spéciales alors établies et leurs transformations dans le contexte brésilien sont étudiés à partir de données documentaires publiées entre 1930 et 1940. Née en Russie, Antipoff a fait des études supérieures en France (1910–1911), comme stagiaire dans le laboratoire Binet-Simon, et à Genève (1912–1914), à l’Institut Jean-Jacques Rousseau, où elle exerça ultérieurement les fonctions d’assistante d’Édouard Claparède (1926–1929). Notre hypothèse est que les classes spéciales créées à Belo Horizonte le furent sur le modèle genevois, et constituèrent un important exemple de circulation et diffusion de connaissances au niveau international, ainsi que de construction de repères dans le domaine de l’éducation spéciale au Brésil. Ainsi, la division des classes par niveau intellectuel mesuré par des tests d’intelligence, l’idée de “l’école sur mesure” proposée par Claparède, le dialogue avec les méthodes suggérées par Alice Descouedres démontrent les relations avec le modèle genevois. En même temps, l’interprétation des résultats des tests comme manifestation d’une forme d’ “intelligence civilisée” et les adaptations des exercices d’orthopédie mentale pour développer cette intelligence demandée par l’école montrent les transformations du modèle dans le contexte brésilien.
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In 1927, the Minas Gerais state government, in Brazil, published new Primary Education Regulations proposing that elementary school’s classrooms be homogenized according to the intellectual level of students. In the following years, special classes were established, and initiatives for the education of abnormal children were performed at the Pestalozzi Society in Belo Horizonte, the capital of the State. The purpose of this paper is to explore the innovative character of these initiatives, using primary sources and publications of the time, including reports on the examination of children to be treated and educated. The research showed that Russian-Brazilian psychologist and educator Helena Antipoff (1892-1974) played an important role in developing an innovative model for special education in these institutions, based on her experience as a student and as a researcher at the Institute Jean Jacques Rousseau, in Geneva, and in Russia, during the troubled years of the Communist Revolution. At Pestalozzi Institute, a school for exceptional children, she established in Belo Horizonte during the 1930s, with the help of a group of teachers, physicians and philanthropists, and Antipoff used her rich multicultural background to design a specific methodology for the special classes, based on the ideals of the New School as well as on respect for children’s rights.
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Helena Antipoff was one of the pioneers in the constitution of the fields of knowledge of educational psychology and special education in Brazil. Born in Russia, Antipoff received her education in Paris and Geneva. Researches in the history of education and of psychology have revealed the innovative character of Antipoff’s work as a researcher, as a professor and as a founder of different educational institutions in Brazil, with a focus on educational and psychological care for children with disabilities or at social risk. Her career is characterized by a sound scientific approach combined with a deep commitment to the right of children and youth to education and care. These directions can be associated with her scientific training in the sciences of education in a time of social turbulence and school reform, when many women became professionals in the field of education, trying to combine family, work and militant activity.
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Este artigo contextualiza a participação da psicóloga e educadora russo-brasileira Helena Antipoff no Movimento da Educação através da Arte no Brasil, que se configurou pela apropriação das ideias do inglês Herbert Read, influenciadas pelos princípios da Escola Nova e das vertentes artísticas modernistas que circularam internacionalmente desde fins do século XIX. Os resultados da análise de conteúdo em fontes primárias indicaram que a proposta de educação artística de Antipoff fundamentava-se na psicologia, no interesse dos alunos e na valorização do trabalho manual. Destaca-se o protagonismo de Antipoff em integrar a arte na educação com objetivo de conciliar o desenvolvimento psíquico, social e cultural dos alunos, com o apoio de uma rede de colaboradores, entre eles o artista Augusto Rodrigues, criador da Escolinha de Arte do Brasil (1948). Conclui-se que a concepção de Antipoff relaciona-se com a teoria histórico-cultural de Vigotski, que propunha ser tarefa básica da educação estética aproximar arte e vida.
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O artigo “L’expérience russe – L’éducation sociale des enfants” (Antipoff, 1924), reproduzido a seguir, foi escrito pela psicóloga e educadora russo-brasileira Helena Antipoff (1892-1974) e publicado na revista La Semaine Littéraire , em Genebra, em 1924. Trata-se de documento expressivo, original, uma espécie de documento-monumento, no sentido proposto por Zumthor (1960), peça histórica única, testemunho de uma época e de ações humanas empreendidas em um determinado contexto com sentido propositivo, destinado a se tornar um clássico para a posteridade. A narrativa é constituída por um relato de primeira mão sobre o projeto de educação social formulado na Rússia pelos bolcheviques nos primeiros anos após a revolução comunista de 1917 e seus desdobramentos, observados na aplicação prática dos princípios idealizados. Resulta de observação da autora como participante direta de instituições encarregadas de colocar em operação propostas educativas decorrentes das políticas implantadas no território russo naquele período conturbado, de grande instabilidade social. Período marcado também pelas tentativas nem sempre bem sucedidas de realizar os ideais revolucionários inspirados na crítica ao capitalismo formulada por Karl Marx e interpretada pela primeira geração de líderes bolcheviques.
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Highlighting the social and economic context, the article examines the changes in psychiatric care in the state of Santa Catarina from 1971 through 1975. Guided by experts from the Pan American Health Organization, the state government devised a mental health policy that was based on U.S. experiences in preventive and community psychiatry under the Kennedy administration (1961-1963) and that was in tune with the guidelines laid out by Brazil’s National Social Security Division (Divisão Nacional de Previdência Social). As a product of qualitative research based on interviews with professionals involved in the development of these initiatives in the 1970s, the article discusses the background to the 1980s and 1990s psychiatric reform in Brazil and reflects on the historical role of these initiatives in Santa Catarina.
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