A sua pesquisa
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The Educational Counselor is one of the professionals in the school management team. His role is to be the relationship mediator in every situation in school (student-student, student-teachers, teachers-families, and school-families). This research aimed at discussing the Educational Counselor as one of the facilitating agents for the articulation of inclusive actions in a school environment through an interdisciplinary perspective. To achieve this target a qualitative study was chosen. Nine Educational Counselor have been interviewed, and the generated data were evaluated through content analysis. The results have shown that although the research participants have difficulty conceptualizing school inclusion, they understand the idea of school inclusion as necessary to develop the subjects’ potential. They also have shown that there is no effective inclusion of students with disabilities, and they have pointed out that, although the institution can offer the necessary resources for inclusive practice, and even continuing education, there is still a long way to go before school inclusion happens. Regarding health issues, the Educational Counselor’ statements have shown a belief in the importance of training in a school environment, but they often seem to forget that the school is a space for education and not for health. We have been taught that professionals who are willing to work with inclusion need continued training to improve their practices, which, despite being recent, are significant and produce paradigm shifts about what they have believed to be inclusive practice.
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O objetivo desta pesquisa foi analisar as concepções de corpo difundidas nas produções referentes à Educação Física escolar. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa, para a qual foram selecionados artigos científicos, publicados nos portais da CAPES, SciELO e BVS, entre os anos 2009 e 2019. Estabelecidos os critérios de inclusão e exclusão, foram selecionadas 36 pesquisas empíricas. Os dados revelam que não há um consenso sobre a concepção de corpo. Percebe-se que a maioria dos pesquisadores o considera como uma construção sociocultural, porém não há explicitação da concepção acerca da relação de unidade corpo-mente. Por outra perspectiva, a maioria dos participantes das pesquisas ainda apresenta concepções de corpo biológicas e/ou dicotômicas. Nesse sentido, os dados sugerem a necessidade de mais investigações e intervenções sobre a relação entre Educação Física e corpo, especialmente na prática pedagógica.
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No mundo gerido pelas relações de trabalho, a escolha por realizar um curso após a conclusão da graduação vislumbra possíveis perspectivas em termos profissionais. Fundamentada na Psicologia Histórico-Cultural, a pesquisa aqui apresentada teve como objetivo conhecer os motivos relatados por estudantes de pós-graduação stricto sensu da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) para o ingresso no curso. De caráter quali-quanti, o estudo envolveu aplicação de questionário on-line, pela Plataforma SurveyMonkey, respondido por 374 estudantes de 36 programas de mestrado e doutorado. A análise de dados foi realizada por meio do Statistical Package for Social Sciences (SPSS) e da análise de conteúdo e propiciou a organização das respostas em quatro eixos de análise: a) Carreira acadêmica; b) Qualificação profissional para inserção no mercado de trabalho e aumento salarial; c) Aprofundar conhecimentos / Pesquisa, d) Questões pessoais/ Falta de opção. Os processos de aprendizagem e desenvolvimento precisam ser compreendidos e mediados por ações pedagógicas intencionalmente elaboradas e destinadas a esse público na universidade. Além disso, o motivo gerador de sentido para a realização de um mestrado ou doutorado precisa vincular-se ao significado social da pós-graduação de modo ampliado, visando à formação e à emancipação humana.
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No Brasil dos séculos XIX e XX, o discurso das ciências psi referente a gênero e sexualidade introduziram na sociedade a ideia de que as expressões, identidades de gênero e orientações sexuais divergentes da cis-heteronormatividade seriam passíveis de transformação e cura. Na atualidade, é possível observar este discurso no fenômeno da “cura gay” e das “terapias de conversão religiosa” em crescente visibilidade no país. O objetivo deste artigo é descrever os itinerários realizados pelo discurso patologizante das ciências psi em uma incursão analítica histórica, assim como a apropriação e uso de parte deste por políticos e religiosos cristãos. Através das contribuições da Análise do Discurso Foucaultiana, buscamos tornar visíveis a materialidade e as relações saber-poder circunscritas em torno do fenômeno da “cura gay” e “terapias de conversão religiosa”, demarcando que interessa à Psicologia a compreensão das consequências contemporâneas de um discurso patologizante produzido historicamente pelas ciências psi.
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Neste trabalho, examinamos os passos que conduzem Husserl, na obra Ideias I, a tratar do modo de doação dos objetos espaciais para a consciência, especialmente no intervalo que compreende os parágrafos §41 e §44. Interessa-nos acompanhar e examinar a formulação do que chamamos de “perspectivismo” perceptivo, consistindo na teorização de que o aparecer dos objetos perceptivos é marcado pela apresentação por perfis (Abschattungen). O perspectivismo da percepção aparece sob diversas facetas no percurso da obra. Nossa investigação se dedica a dois momentos importantes de alusão ao perspectivismo perceptivo: na caracterização do índice existencial da realidade como estando “simplesmente aí” na atitude natural e na descrição da unilateralidade do objeto em oposição ao ser absoluto da consciência.
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Pierre Janet (1859-1947) foi bastante debatido no início do século XX. A historiografia valoriza suas contribuições para a psicopatologia e, em menor grau, seu debate com Freud, com pouco espaço à sua Psicologia da Conduta, mencionada e discutida por personagens importantes. O presente trabalho recupera fontes primárias e secundárias, apresentando características do seu projeto psicológico. O pensamento psicológico janetiano tem caráter genético e funcionalista, apresentando as partes do funcionamento da mente como recapitulação da história evolutiva da espécie humana. O centro de sua teoria são as condutas, ações que incorporam elementos da vida mental, divididas em animais, intelectuais, médias e superiores. Outro conceito são as tendências, disposição do organismo vivo a efetuar uma ação determinada. Apesar da influência de suas ideias em teorias psicológicas, sua falta de interesse em fundar uma escola e atrair discípulos, junto de seu debate com Freud, levara as ideias de Janet a perpetuarem principalmente por via indireta.
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Este trabalho procura discutir narrativas de professoras sobre as relações interpessoais que engendram o processo de (re)produção das queixas escolares. Para tanto, sustentou-se nos pressupostos da psicologia histórico-cultural fundamentada no materialismo histórico-dialético. Os caminhos trilhados seguem os do estudo do tipo etnográfico, com a observação participante articulada à promoção de entrevista. Os resultados indicam elementos que tendem a reproduzir as visões simplificadoras e unilaterais que incidem no processo de naturalização e individualização das dificuldades escolares. Percebeu-se a coexistência da necessidade de considerar as mediações e as contradições envolvidas nas inter-relações forjadas entre escola, estudante e família, em condições histórico-sociais concretas.
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