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Resultados 8 recursos
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Esta pesquisa teve como objetivo investigar os saberes psicológicos que circularam na Escola Normal de Ouro Preto entre 1890 e 1930. Para o trabalho utilizamos o referencial teórico da história da Psicologia e a análise documental. Os documentos consultados foram localizados em três acervos: no Arquivo Público Mineiro; em arquivo referente à Escola Normal de Ouro Preto, que atualmente se encontra na Escola Estadual Dom Veloso em Ouro Preto; e na biblioteca da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais. O principal objeto de análise foram as avaliações dos alunos e os resultados mostraram que desde a década de 1880, com a inclusão de matérias de cunho pedagógico no currículo da Escola Normal de Ouro Preto, havia a circulação de diferentes saberes psicológicos, tais como memória e faculdades intelectuais, que auxiliaram na formação de professores e que a Psicologia como área específica de conhecimento também já fazia parte desta formação.
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Esse texto mostra a importância dos laboratórios de psicologia na formação docente no Estado de Minas Gerais, desde a institucionalização da psicologia no Brasil até a atualidade. Demonstrando a validade da temática, realizou-se pesquisa bibliográfica no campo da historiografia da psicologia mineira, enfatizando o campo educacional. Foram apresentados dois laboratórios do início do século XX: o Laboratório de Psicologia da Escola de Aperfeiçoamento de Minas Gerais e o Laboratório de Psicologia e Pesquisas Educacionais Edouard Claparède. Marcando a continuidade desse trabalho nos dias de hoje, destaca-se também o Laboratório de Psicologia e Educação Helena Antipoff (LAPED) da Faculdade de Educação da UFMG. O estudo aponta, enfim, que estes laboratórios, se constituíram em espaços privilegiados de aproximação entre teoria e prática, além de serem essenciais ao desenvolvimento da psicologia enquanto ciência e profissão, se revelando ainda como locus especiais e de grande valia para a formação docente.
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O Instituto Pestalozzi foi fundado em Belo Horizonte, MG, em 1935, como uma escola para crianças com deficiência intelectual. Esta pesquisa teve como objetivo investigar como era realizado o atendimento à criança excepcional nessa instituição durante a década de 1940. Utilizando como referencial a historiografia da psicologia, foram analisados 33 prontuários de crianças atendidas no Instituto no período em questão. Esses documentos revelaram que as crianças passavam por uma avaliação médica, psicológica e educacional. A avaliação psicológica incluía a aplicação de testes de inteligência e, geralmente, identificava um QI abaixo da média. Os prontuários indicam também as recomendações de tratamento que eram feitas aos pacientes, bem como sua evolução escolar. Observa-se que o Instituto Pestalozzi exerceu importante papel na educação da criança excepcional em um período histórico em que era comum seu alijamento do sistema público de ensino.
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